
Breve história dos musicais (Parte 2)
Os anos 1920 e 1930 foram um marco para o desenvol...
Quando pensamos em musicais no cinema, provavelmente a primeira imagem que formamos em nossa cabeça seja a do clássico Cantando na chuva, de 1952. Mesmo que alguém nunca tenha visto o filme, a cena de Gene Kelly no poste de luz já é parte de um imaginário cultural coletivo, recebendo homenagens que vão da Turma da Mônica ao Chapolin.
Possivelmente, no entanto, o primeiro contato que todos nós tivemos com esse gênero cinematográfico foi na infância através das animações, especialmente as desenvolvidas pelos estúdios Disney. O primeiro longa-metragem produzido por eles, Branca de neve e os sete anões, é de 1937, e de lá pra cá quase todas as produções do estúdio se valeram de números musicais no desenvolvimento de suas histórias. Algumas vezes, como no caso de Mary Poppins, de 1964, misturando o uso de animações com live-action (cenas com atores reais).
A história da animação se funde com a história do desenvolvimento das imagens e, como consequência, com a história do próprio cinema. Nas técnicas tradicionais de animação, cada quadro – imagem individual de um filme, também chamado de frame ou fotograma - é desenhado à mão, sendo o movimento construído através da sequencialidade das imagens. O processo de construção de um flipbook é muito interessante para entender o princípio da animação, uma vez que consiste em uma série de desenhos em sequência, geralmente em um bloquinho ou caderno, que, quando folheado, dá a impressão de movimento.
Que tal tentar explorar a técnica?
Os anos 1920 e 1930 foram um marco para o desenvol...