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Museu da Imagem e do Som

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Meu tio e o Joelho de Porco

O MIS exibe o documentário Meu tio e o Joelho de Porco. A sessão gratuita será seguida de bate-papo com o diretor do filme, Rafael Terpins.

Data

09/12/2017

Horários

sábado, às 20h

No próximo sábado, 9 de dezembro, o MIS exibe o documentário Meu tio e o Joelho de Porco. A sessão acontece às 20h no Auditório MIS e será seguida de bate-papo com o diretor do filme, Rafael Terpins. A entrada é gratuita.

Rafael Terpins embarca em um road movie pela São Paulo da década de 1970 e 1980 a bordo de um surrado Landau azul. Através das locações eternizadas nas letras de seu tio Tico, como o Aeroporto de Congonhas e a Praça Dom José Gaspar, o documentário resgata o elo perdido entre a Tropicália e a explosão do rock brasileiro dos anos 80, o pai d´ Os Mulheres Negras e do Língua de Trapo, o avô dos Mamonas Assassinas, o já legendário Joelho de Porco.

Através de vasto material de arquivo, boa parte inédita, o espectador que achava que conhecia uma ou duas músicas da banda, sai cantarolando todo seu repertório, ao mesmo tempo em que a animação presente no filme, nos envolve numa grande colagem para trazer de volta à vida o espírito satírico e irreverente do Joelho de Porco.

Responsáveis por um dos primeiros discos independentes do país, o que lhe causou certa dor de cabeça com a ditadura vigente no país em 1975, o Joelho é considerado por muitos como a primeira banda punk do Brasil. Um rótulo que condiz com o espírito anárquico da banda, mas não com sua sonoridade, que era meticulosamente requintada. Mas muito antes do RAP, o Joelho de Porco já cantava a poluição e a criminalidade urbana como ninguém teve coragem de fazer antes.

Em tom emotivo o documentário traz depoimentos de diversas pessoas próximas a Tico como Próspero Albanese, Zé Rodrix, Ricardo Petraglia (que também colabora com a voz do personagem Ticozinho em stop motion), Netinho (Luís Franco Thomaz),  e Cida Moreira, entre outros. André Abujamra assina a música original.

Meu tio e o Joelho de Porco é uma produção da A Fantástica Fábrica de Filmes em coprodução com o Canal Brasil. A produção executiva é de Alan Terpins.

Sobre Rafael Terpins

Desde 2003 trabalhando como animador, Rafael já criou créditos de abertura e encerramento para obras que marcaram a história do cinema nacional: O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, Tropa de Elite 2, Narradores de Javé, São Silvestre e As Melhores Coisas do Mundo. Já dirigiu 4 curtas premiados: 3P (2013) documentário sobre o basquete brasileiro narrado em RAP, A Guerra dos Gibis (2012), documentário com animação sobre quadrinhos nacionais durante a ditadura, vencedor do Festival de Brasília e do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O Salto de Adhemar (2012) sobre o atleta Adhemar Ferreira da Silva e Batalha, A Guerra do Vinil (2007) animação sobre hip hop em stop motion que também foi exibida como minissérie no Cartoon Network.  Na TV dirigiu duas temporadas da série Abusando (2013-2014) No Canal Brasil. Em 2017, estreou seu primeiro longa-metragem: Meu Tio e o Joelho de Porco que foi finalista na Mostra de Cinema de São Paulo. Em 2018 estreia a segunda temporada de Sonhos de Abu no Canal Brasil, criada e dirigia por ele em parceria com o músico e ator André Abujamra.

Projeto Mistura | Paca Polaca
O público do MIS conta com mais um atrativo além de sua programação habitual: o museu recebe chefs de cozinha na área externa ao longo do verão. Intitulada Projeto Mistura, a iniciativa é realizada em parceria com Checho Gonzales, curador do evento, e tem início com Clarice Reichstul, da Paca Polaca, especializada em comida polonesa. Confira o cardápio em:bit.ly/2AWQRDk

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