Data
04/04/2009 a 16/05/2009
Retirar ingressos na recepção do MIS dez minutos antes da sessão.
Classificação: livre.
Indicação etária: acima de 12 anos.
Na mostra realizada em parceria com a Galeria Nara Roesler, são exibidos dez curtas-metragens do artista mineiro selecionados pela curadora Paula Braga.
Cao Guimarães desenvolve uma produção que une fotografia, cinema, video e instalações sonoras, nas quais conta com a parceria do duo O Grivo.
As exibições ocorrem paralelamente à exposição Memórias e Outros Esquecimentos, em cartaz na Galeria Nara Roesler até 16/05/09.
Confira os filmes que compõem o programa:
Da Janela do Meu Quarto (2004)
35mm/Cor. 5’00”. Trilha sonora original: O Grivo
Da janela de seu quarto, o artista filmou a dança de duas crianças brigando e brincando debaixo da chuva, numa rua de areia molhada. O vídeo ganhou diversos prêmios, entre eles, melhor filme no X É Tudo Verdade- Festival Internacional de Documentário, São Paulo, Brasil e menção especial do júri no Festival de Cinema Latino de Toulouse, França e melhor curta metragem no Festival de Curtas do Rio de Janeiro, Brasil.
Concerto para Clorofila (2005)
DV/Cor. 7’25”.
Conjunção de luz e sombra, formas, cores e texturas que denunciam a interrelação necessária de tudo que é vivo e vibra. Ganhou o prêmio de melhor vídeo na Mostra Competitiva Panoramas do Sul e no 15º Videobrasil – Festival Internacional de Arte Eletrônica, São Paulo, Brasil.
Nanofania (2003)
DV/Cor. 3’00”. Trilha sonora original: O Grivo.
Bolhas de sabão que explodem. Moscas que saltam. O pulsar de micro fenômenos cadenciados por uma pianola de brinquedo. Recebeu menção honrosa no XIX International Video and New Media Art Event, Clermond Ferrand, França.
Volta ao Mundo em Algumas Páginas (2002)
DV/ Cor. 15’00”. Argumento original: Cao Guimarães e Rivane Neuenshwander. Trilha sonora original: O Grivo.
Intervenção realizada em uma biblioteca da Suécia, misturando mapas e palavras.
Quarta-Feira de Cinzas, em co- autoria com Rivane Neuenschwander (2006)
DV/Cor. 6’00”.
Após o carnaval, no ocaso melancólico de uma Quarta-Feira de Cinzas, as formigas começam sua festa profana, multicolorida, ao ritmo de samba em caixa de fósforo. Integrante da coleção permantente do Tate Modern, Londres, Inglaterra. Exibido no Tanya Bonakdar Gallery, Nova Iorque, EUA.
Sopro (2000)
DV/P&B. 5’30”
O curta expressa a relação entre o que está dentro e o que está fora. O translúcido multiforme de uma bolha exibe o mundo que a contém e que é contido por ela. A bolha, que nunca explode, é uma metáfora para a continuidade das coisas. Prêmio de Melhor Filme Experimental no E-Cinema – II Festival Brasil Digital. Integrante da coleção permanente do Guggenhein Museum Collection, New York, EUA.
Sin Peso (2006)
DV/Cor. 7’00”.
O ar que sai do peito em vozes multiformes no comércio das ruas não é o mesmo ar que balança os toldos multicoloridos que protegem do sol e da chuva os donos das mesmas vozes. Dois pesos diferentes configuram o frágil equilíbrio da vida nas ruas da Cidade do México.
Atrás dos Olhos de Oaxaca (2006)
DV/Cor. 8’20”. México/Brasil. Trilha sonora original: O Grivo.
Um lugar rural e real provê paisagem, fumaça e rostos que se tornam imagens bidimensionais.
Peiote (2006)
DV/Cor. 4’00”.
Uma criança possuída por entidade híbrida (luta livre mexicana e super heróis japoneses) oferece aos índios ancestrais a contra-dança.
El Pintor Tira el Cine a la Basura / O Pintor Joga o Filme na Lata de Lixo (2008)
HDV/ Cor. 500. Trilha sonora original: O Grivo.
Filme-piada, que corporifica a tela de projeção. Uma nota irônica sobre os caminhos abertos para o filme. Em uma sala escura na Espanha, acontece uma projeção de um filme de Cao Guimarães. Um pintor chega e começa a cobrir a parede de projeção com tinta branca. Quando a tarefa está terminada, o pintor descasca a imagem cinematográficaa a joga na lata de lixo. Guimarães aprende um momento furtivo em que projeção, imagem e realidade se misturaram.
