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Museu da Imagem e do Som

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Notas Contemporâneas | Claudette Soares

A cantora Claudette Soares, uma das maiores importantes figuras da bossa nova, participa de um bate-papo com o jornalista Cadão Volpato, acompanhada da Banda MIS, que executa os maiores sucessos da princesinha do Baião.

Data

19/07/2017

Horários

quarta, às 20h

A musa do rádio Claudette Soares é a convidada da edição de julho do Notas Contemporâneas, programa mensal do MIS. O bate-papo acontece no dia 19 de julho, quarta-feira, às 20h, no Auditório MIS (172 lugares). A entrada é gratuita, com retirada de senha com uma hora de antecedência na bilheteria do Museu.

Com curadoria de Cleber Papa, o projeto registra depoimentos de compositores e intérpretes consagrados da música popular brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta de um longo depoimento realizado em estúdio com a pesquisadora Rosana Caramaschi, que passa a integrar o acervo do MIS; a segunda é ao vivo no palco do auditório do museu com mediação do jornalista Cadão Volpato, acompanhado da Banda MIS que faz releituras inéditas e exclusivas de seus maiores sucessos. A entrada é livre e os fãs dos artistas muito bem vindos, o público pode participar fazendo perguntas que serão selecionadas pelo museu e, assim, integram o roteiro da noite.

O programa Notas Contemporâneas fomenta o acervo do MIS, a cada mês disponibilizando novos depoimentos que podem ser consultados gratuitamente. Não deixando se perder, dessa maneira, um dos pilares de construção do museu, a manutenção dos registros de história oral.

Sobre Claudette Soares

Claudette Soares foi revelada no programa A raia miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional, na década de 40. Com passagens por diversas emissoras de rádio, foi na Tupi, – com a participação no Salve o Baião!, conhecendo Luiz Gonzaga, o Rei do Baião – que recebeu o  apelido de Princesinha do baião.

Trabalhou como crooner em boate e gravou algumas faixas em coletâneas de música brasileira no início dos anos 60. O primeiro disco solo veio em 64, "Claudete É Dona da Bossa", já com repertório bossa-novístico. Depois disso, gravou outros álbuns; participou do I Festival Internacional da Canção da TV Globo; e atuou em espetáculos de teatro e televisão. Entre suas interpretações mais famosas estão "Januária" (Chico Buarque), "Como É Grande o Meu Amor por Você" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Frevo Rasgado" (Gilberto Gil). No final dos anos 70, idealizou o projeto de gravação de uma série de LPs com Dick Farney. Gravou apenas dois discos da série, devido ao falecimento do cantor.

Comemorando 50 anos de carreira, lançou, em 2000, o CD "Claudette Soares ao vivo". O disco contou com a participação de Roberto Menescal, Garganta Profunda, Claudinha Telles, Velha Guarda da Mangueira, Lucinha Lins, Regininha, Daniel Gonzaga, Paulinho da Viola, Jorge Benjor, Fábio Júnior e Fafá de Belém, entre outros convidados. Em 2002, apresentou-se, com Leandro Braga, na casa noturna Mistura Fina, em show de lançamento do CD "Claudette Soares & Leandro Braga". Em 2007, Claudette lançou o CD "Foi a Noite", dedicado ao repertório de Tom Jobim. Em 2011, grava o CD "A Dona da Bossa Ao Vivo".

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