Foto: Coleção Arte Rupestre – Niède Guidon. Parque Nacional da Serra da Capivara. ca.1975. Autoria Niède Guidon.
A história de vida da arqueóloga brasileira Niède Guidon se confunde com a do próprio Parque Nacional da Serra da Capivara, hoje considerado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.
Formou-se em História Natural pela USP e especializou-se em arqueologia pela Université de Paris. Desde 1973, dedica sua vida à preservação e pesquisa arqueológica na região de São Raimundo Nonato (PI), quando esteve na região como diretora responsável da primeira missão arqueológica franco-brasileira voltada para pesquisa de vestígios ancestrais na América.
Ainda que trabalhos importantes já houvessem sido desenvolvidos em solo americano, conta a pesquisadora, um marco histórico estabeleceu-se com a Serra da Capivara, pois foram mapeados cerca de mil sítios arqueológicos e, além disso, foram descobertos os mais antigos indícios de presença humana no continente americano.
Arte Rupestre – Niède Guidon é uma das coleções mais numerosas do acervo do MIS e originou-se no começo da década de 1970, a partir de um trabalho em coprodução com a arqueóloga, antes mesmo da criação do Parque Nacional da Serra da Capivara em 1979, e da Fundação Museu do Homem Americano em 1986, criada para administrar a região.
Atraindo diversos projetos de pesquisa de documentação fotográfica em seus anos fundadores, o MIS ofereceu todo o aparato técnico fotográfico necessário para dar suporte à pesquisa de Niède, o que resultou em dois conjuntos fotográficos idênticos contendo mais de cinco mil registros de pinturas rupestres. Um deles deu origem à coleção Arte Rupestre – Niède Guidon, e o segundo conjunto, permaneceu com a arqueóloga.
A coleção integra o acervo fotográfico do MIS contendo diversos suportes entre negativos, diapositivos e ampliações, e está disponível online.
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