MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

Dois fotógrafos viajantes chegam ao Vale do Ribeira OU como representar emoções

por Patricia Lira

Partindo da curadoria desenvolvida para a exposição Primeiras Missões produzida pelo Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 2016, este texto objetiva analisar algumas fotografias de Aloysio Raulino e Plácido de Campos Junior realizadas entre 1973 e 1974 na região do Vale do Ribeira, estado de São Paulo. Considera-se o trabalho de curadoria para a citada exposição o ponto inicial de uma breve pesquisa que pretende demonstrar como um projeto que possuía uma finalidade aparentemente técnica, e imbuída de suposta neutralidade, foi capaz de propiciar a criação de imagens expressivas e pessoais.

Para cumprir esse objetivo faz-se necessário conhecer o local que foi alvo da atenção dos fotógrafos, já que suas fotografias fizeram parte de um projeto de documentação em imagem e som de uma vasta região do estado de São Paulo, plena em riquezas culturais e ambientais. Também é fundamental compreender por que o Vale do Ribeira, e não outra localidade, foi escolhido para receber catorze pesquisadores, fotógrafos, cineastas e estudantes vindos da capital com suas câmeras, filmes e fitas.

Contexto e local de criação: o Vale do Ribeira

Região localizada ao sul do estado de São Paulo, que estende-se por mais de 17 mil km², ocupando uma área com 31 municípios junto à bacia hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape, o Vale do Ribeira é uma das áreas de ocupação mais antiga de todo o território brasileiro, sendo que os relatos sobre as primeiras povoações referem-se ao ano de 1502. No que diz respeito à economia e ao urbanismo, a região teve em Iguape seu principal pólo, graças a um ciclo de mineração ocorrido no século XVII, e às atividades agroexportadoras realizadas através de dois portos, localizados na cidade durante o século XIX e início do XX, e que transformaram Iguape em uma das mais ricas cidades do sul do país. Porém, após esses períodos de apogeu, a região ficou fadada a um relativo isolamento frente ao restante do estado, isolamento esse que, apesar de suas consequências econômicas, propiciou características singulares, principalmente no que diz respeito à cultura local.

Vale do Ribeira-SP. Cadernos MIS 1, n.p.

No Vale do Ribeira encontra-se a maior área remanescente de Mata Atlântica do Brasil, hoje em dia protegia por algumas unidades de preservação ambiental, além da bacia hidrográfica do rio Ribeira de Iguape e de um vasto litoral. A maneira como se deu a ocupação humana nesse local lhe proporcionou grande diversidade cultural; encontram-se na região manifestações das culturas quilombola, caiçara, caipira e de imigrantes nordestinos, japoneses e europeus. Essas manifestações culturais materializam-se no artesanato, na culinária, na música, na dança e nas artes plásticas.

A ligação da população do Vale com a água, seja a água do rio ou do mar, é um ponto a não ser ignorado. Em termos econômicos, na década de 1970, época de realização do projeto do Museu da Imagem e do Som, a atividade pesqueira semi-industrial foi incentivada com a instalação de um entreposto da CEAGESP na cidade de Cananéia (DIEGUES, 2007), impulsionando comercialmente uma das mais tradicionais atividades da região. Mas não é apenas na economia que reside a importância da água; rios e mar foram durante décadas, ou até mesmo séculos se levarmos em conta a antiguidade da ocupação desse local, as principais vias de transporte em uma região que só foi contar muito tardiamente com estradas de ferro e de rodagem. Tampouco é somente nos meios de locomoção que encontra-se a elevada significância da água para essas comunidades, ela é significativa também como um elemento simbólico de formação cultural das populações ribeirinhas e caiçaras, bem como fornece ao imaginário dessas populações um referencial mítico e místico: “Símbolo de pureza e fertilidade, em muitas narrativas mítico-religiosas, a água representa uma dádiva primordial concedida às coletividades humanas.” (PAES, 2014, p. 10).

Entre 1972 e 1974 duas equipes contratadas pelo recém-criado Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) organizaram-se para registrar em áudio, filme e fotografia os aspectos humanos, culturais, sociais e econômicos da região do Vale do Ribeira. Esse projeto inseriu-se na missão defendida pelos fundadores do MIS, missão essa relacionada à preservação de imagens e sons, mas também ao registro de aspectos do mundo contemporâneo. Essa primeira ideia do que seria o objetivo do MIS de São Paulo refletiu-se em suas atividades iniciais, e fomentou diversos projetos de registro documental, entre eles o projeto sobre o Vale do Ribeira.

Aparentemente a escolha pelo Vale do Ribeira, como uma das primeiras regiões a receber a equipe formada pelo MIS para o desenvolvimento de um projeto de documentação, foi motivada pelo plano de desenvolvimento econômico da região produzido pelo governo do estado de São Paulo por meio da Superintendência de Desenvolvimento do Litoral Paulista (SUDELPA). Como acreditava-se que o plano traria um grande impacto no modo de vida da região, já que ele previa investimentos em estrutura física para potencializar principalmente a pesca industrial, os registros realizados pelo MIS documentariam a região antes desse impacto.

O projeto de documentação do MIS ocorreu em duas etapas; em um primeiro momento foi realizado o projeto Vale do Ribeira-Panorama 72, nesse projeto a equipe formada por Denise Abrantes Banho, Eduardo Pagotto, Gabriel Bonduki, João Sócrates de Oliveira, Marcos Maia, Plácido de Campos Jr., Roberto Sabey, Roman Stulbach e Silvia Regina Bahiense foi às cidades do Vale para registrar de maneira ampla os mais variados aspectos da região, pretendendo assim formar um panorama do que era o Vale do Ribeira em 1972. A segunda fase do projeto foi desenvolvida por Aloysio Raulino, Eduardo Alberto Escalante, João Sócrates de Oliveira, Luna Alkalay, Mário Masetti, Plácido de Campos Jr. e Walter Luis Rogério, e tomou os anos de 1973 e 1974. Nessa segunda etapa o foco dos registros foram as diferentes manifestações culturais e religiosas da região.    

Além de áudios, fotografias e alguns poucos filmes, as duas equipes produziram relatórios onde descreveram não só o trabalho realizado, mas principalmente as impressões que tiveram ao realizar esse trabalho. Nos roteiros para a produção dos relatórios é indicada a necessidade de se apontar os temas considerados “interessantes” pelos pesquisadores, além disso, na documentação textual consultada, não há indícios de um direcionamento teórico para a realização tanto dos registros quanto dos relatórios, portanto conclui-se que as impressões pessoais guiaram a pesquisa.

Alguns desdobramentos decorreram sobre o Vale do Ribeira, entre eles está o Cadernos do MIS 1 – Vale do Ribeira, fruto do primeiro processo de inventário e catalogação do acervo do Museu empreendido a partir de 1980. Os Cadernos MIS formaram uma pequena série de publicações que tiveram o propósito de alargar a comunicação do acervo do Museu com os pesquisadores, assim, além de contar com a reprodução de algumas das fotografias do projeto Vale do Ribeira, o Caderno apresenta o texto escrito pela pesquisadora Maria de Lourdes Julião sob orientação do historiador Ernani da Silva Bruno.

Em 2016, o MIS exibiu parte das fotografias da coleção Vale do Ribeira na exposição Primeiras Missões, integrante do projeto anual Maio Fotografia no MIS. Tendo como um dos motes o resgate de sua história por meio da pesquisa e exibição de seus primeiros projetos – assim como ocorreu em 2015 com a exposição Lambe-lambe os fotógrafos de rua na São Paulo de 1970 – a curadoria buscou expor o resultado dos dois momentos do projeto de documentação, com ênfase no período de 1973-1974, quando os pesquisadores detalharam especialmente a musicalidade, o artesanato e a religiosidade das diversas comunidades do Vale do Ribeira. A escolha pelas fotografias aqui analisadas deriva dessa curadoria.

Atualmente esses registros encontram-se preservados no MIS onde integram a coleção Vale do Ribeira, formada por 60 gravações em áudio, 03 filmes em película de 16 mm e 6.182 fotografias, além da documentação textual produzida durante o andamento do projeto de pesquisa.

Análise fotográfica

Para empreender a análise das fotografias apresentadas neste texto levou-se em conta dois entendimentos: o primeiro reconhece as fotografias selecionadas como obras derivadas das artes visuais, assim elas estão inseridas nas discussões que envolvem as artes visuais de maneira geral. O segundo diz respeito à proposição de Francastel (1982) que identifica as obras de arte como objetos de civilização. Francastel em seu ensaio Arte e História: Dimensões e Medida das Civilizações, parte de um debate intelectual com Roland Barthes para demonstrar que, apesar de uma insistente recusa (ou seria um não-entendimento?) dos historiadores, as obras de arte possuem importância significativa na formação e no entendimento das sociedades.

Para Francastel, a recusa em identificar as obras de arte como objetos de civilização, assim como a falta de um entendimento completo sobre a arte que ultrapasse a mera descrição, reside no fato de a formação intelectual ser prioritariamente escolar e quase que unicamente verbal. Francastel afirma a existência de um “pensamento plástico – ou figurativo – como existe um pensamento verbal ou um pensamento matemático” (FRANCASTEL, 1982, p. 69), que necessita de um meio específico de expressão: “O papel da Arte é abrir aos homens uma possibilidade de manifestar, por meios adaptados, uma série de valores que só podem ser apreendidos e notados através de um sistema autônomo de conhecimento e de atividade.” (FRANCASTEL, 1982, p. 69).

Porém, deve-se levar em conta as particularidades da fotografia em relação a outras expressões artísticas, como o congelamento temporal e a fragmentação espacial. O ato fotográfico propicia a paralisação de um instante e a sua gravação isolada em um determinado espaço, o retângulo da fotografia (KOSSOY, 2016). Dessa maneira reconhece-se as fotografias aqui apresentadas como documentos figurativos de uma realidade que seus fotógrafos pretenderam representar em um dado momento.

A idealização da melancolia em Plácido de Campos Jr.

Plácido de Campos Junior.  [Ilha Comprida, próximo a Cananéia] at. 1973. 26,1 x 38,8 cm. Acervo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo.


Para Boris Kossoy (2016) a análise de uma fotografia deverá partir de seus “elementos constitutivos” e de suas “coordenadas de situação”. Os elementos constitutivos envolvem tanto componentes imateriais, geralmente relacionados aos filtros e ao repertório do fotógrafo, como componentes materiais, isto é, a tecnologia empregada. Contudo, na produção de uma fotografia, os componentes de ordem imaterial sobrepõem-se aos elementos materiais, visto que são os filtros sociais, culturais e psicológicos do fotógrafo que propiciam e dão complexidade ao seu “processo de criação” (KOSSOY, 2016). Também é elemento constitutivo o assunto selecionado para ser fotografado. As coordenadas de situação são o espaço e o tempo onde a imagem foi realizada.

Plácido de Campos Junior foi aluno da primeira turma de Cinema da Escola de Comunicações e Artes da USP, trabalhou com os também cineastas Roberto Santos e Maurice Capovilla. Dirigiu principalmente documentários e atuou nas equipes técnicas de diversas produções nos anos 1970 e início dos anos 1980. Sua formação e vocação estão, portando, ligadas ao cinema, especificamente ao cinema produzido no Brasil na década de 1970, isto é, um cinema com parcos recursos materiais, cerceado pela censura da ditadura civil-militar e desenvolvido sob a influência do Cinema Novo.

Para entender a intencionalidade de Plácido de Campos – elemento constitutivo de seu processo de criação – na realização da fotografia apresentada acima devemos tecer algumas considerações: Plácido integrava uma equipe que possuía o objetivo de registrar manifestações culturais em um determinado espaço e em uma determinada época, o Vale do Ribeira em 1973, assim as coordenadas de situação foram definidas pelo projeto, e não pelo fotógrafo. Porém, a imagem nos leva a crer que o assunto foi escolhido por Plácido. Seria especulação afirmar que trata-se do registro de uma cena dirigida? A intenção de Plácido residiria em registrar a melancolia silenciosa da senhora em contato com a água, e para isso dirigiu os elementos da imagem em uma verdadeira mise-en-scène? Talvez, mas essa direção quase cinematográfica não retira o valor da imagem, pois “A imagem fotográfica é antes de tudo uma representação a partir do real segundo o olhar e a ideologia de seu autor.” (KOSSOY, 2016, p. 32). Mais que registrar manifestações culturais, o fotógrafo, nesse caso, buscou registrar o estado de espírito no qual a população do Vale do Ribeira encontrava-se naquele momento.

Mas também não podemos excluir a cultura na qual a senhora retratada está inserida, cultura que era o assunto do projeto de documentação do MIS. Vemos na imagem diversos traços constitutivos da cultura caiçara, como o mar, a mata, a embarcação, a pesca e o rio. A cultura caiçara é aqui definida como um conjunto de valores, visões de mundo, práticas cognitivas e símbolos compartidos que orientam os indivíduos em suas relações com a natureza e com os outros membros da sociedade, expressando-se também em produtos materiais (tipo de moradia, embarcação, instrumentos de trabalho) e não-materiais (linguagem, música, dança, rituais religiosos).

Os caiçaras, vivendo no interstício da Mata Atlântica e do mar, estuários, mangues, restingas e lagunas, usando seus recursos naturais para a reprodução de seu modo de vida, construíram um território rico em diversidade biológica e cultural. Os saberes tradicionais sobre os seres do mar e da mata desempenham um papel fundamental na construção de sistemas de manejo da natureza, muitos deles marcados por grande engenhosidade. Como outras comunidades tradicionais, que receberam de índios e negros uma grande herança linguística, técnicas patrimoniais, mitos e lendas, tais como os quilombolas, ribeirinhos, sertanejos, os caiçaras fazem parte do grande número de populações tradicionais brasileiras (DIEGUES 2007, pág. 18).

Aloysio Raulino encontra o mundano e o sagrado no Vale do Ribeira

Aloysio Raulino também foi aluno da primeira turma do curso de Cinema da ECA-USP e pertence a mesma geração de cineastas de Plácido de Campos Júnior. Sua formação, vocação e atuação profissional estão, da mesma forma que em Plácido, ligadas às produções cinematográficas. Raulino trabalhou com cinema até sua morte em 2013, e é reconhecido internacionalmente como um dos grandes fotógrafos do cinema brasileiro.

Raulino foi o fotógrafo que mais produziu imagens noturnas para o projeto do MIS. Suas fotografias evocam aspectos muitas vezes esquecidos, ou propositalmente ignorados, pelas pesquisas que pretendem coletar ou entender a cultura de uma determinada comunidade; Raulino visitou bares e praças durante a noite na busca de documentar a vida noturna em cidades majoritariamente regidas pela luz do sol.

Na primeira imagem o enquadramento escolhido pelo fotógrafo nos induz a acreditar que nada ocorreu naquela praça, não há nenhum outro ser humano naquele espaço, além do fotógrafo. Mas um segundo enquadramento nos mostra que o fotógrafo não estava sozinho, havia outros três homens na mesma praça, e no primeiro plano, vemos a figura que ocupa o centro da fotografia, o companheiro mais próximo do fotógrafo.       

Assim como na fotografia de Plácido de Campos, temos na segunda fotografia um corpo sem rosto, rosto que agora foi escondido pela sonolência de uma possível embriaguez. É novamente o retrato de um estado de espírito, é o retrato de sentimentos de representação não tão simples: a desolação e a solidão.

Plácido de Campos Junior.  [Ilha Comprida, próximo a Cananéia] at. 1973. 26,1 x 38,8 cm. Acervo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo.


Também foi Aloysio Raulino quem fotografou uma das mais tradicionais festividades religiosas do Vale do Ribeira: a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, realizada em Cananéia. A festividade ocorre há 124 anos e envolve a comunidade da região, em especial os pescadores que saem em procissão com seus barcos enfeitados levando a imagem de Nossa Senhora. Trata-se de uma tradição ibérica, levada à região pelos imigrantes portugueses.

A Festa de Nossa Senhora dos Navegantes era um acontecimento social que agregava a comunidade em torno de fatores comuns a todos: geralmente os pedidos, ou os agradecimentos, pela pesca abundante. A festa religiosa possuía seu lado mundano; as feiras traziam diversidade e incrementavam o comércio local; bares, hospedarias, vendas e restaurantes recebiam tanto os clientes locais quanto os forasteiros, que aumentavam consideravelmente o tamanho da população e dinamizavam a economia da cidade.

As imagens de Raulino foram realizadas no ponto alto da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, a procissão marítima. Era na procissão que, após dias e noites, a Festa se encerrava. Os devotos seguiam a imagem de Nossa Senhora que saía da igreja, passava pela cidade e, após ser colocada em um barco, seguia pelo mar acompanhada de diversas outras embarcações. Raulino, nessas imagens, nos apresenta a seriedade e a convicção da devoção.

Aloysio Raulino. [Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, procissão] at. Cananéia, 1973. 18 x 23,9 cm. Acervo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo


Plácido de Campos Junior e Aloysio Raulino partiram da cidade de São Paulo no início da década de 1970 para sucessivas viagens às diferentes cidades do Vale do Ribeira. O propósito de tais viagens era produzir fontes documentais que demonstrassem  os modos de vida da população da região, principalmente seus aspectos culturais e religiosos. Independentemente de o caráter científico não ter sido localizado nos documentos consultados – como dito anteriormente, não há uma base teórica que indique se o projeto do MIS possuía uma finalidade antropológica, histórica ou artística – pode-se concluir que havia ao menos uma pretensão de isenção e neutralidade na captura dos registros. Porém a formação, a experiência e a carga cultural de Aloysio Raulino e Plácido de Campos Junior, aliadas aos momentos e aos locais de produção das imagens, permitiram a criação de obras que registraram o estado de espírito de uma comunidade, algo que, acredita-se, não estava nos planos dos organizadores do projeto. Em suas imagens está explícito o olhar dos fotógrafos, como não deveria deixar de ser, esses viajantes forasteiros que, por encomenda, foram encarregados de registrar uma realidade desconhecida e alheia e produziram imagens impregnadas de expressão pessoal.

Agradeço ao Professor Boris Kossoy pelo orientação na realização deste trabalho.

Bibliografia

DIEGUES, Antônio Carlos. O Vale do Ribeira e Litoral de São Paulo: meio ambiente, história e população. São Paulo: CENPEC, 2007.

FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa: elementos estruturais de sociologia da arte. São PauloEditora Perspectiva, 1982.

KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2016.

KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2018.

PAES, Gabriela Segarra Martins. Ventura e Desventura no Rio Ribeira de Iguape. 2014. 284 f. Tese (Doutorado) – História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

Fontes documentais

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO. Carta de Princípios e Finalidades. São Paulo: 197_.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO. Vale do Ribeira – Panorama 72: Relatórios. São Paulo: 1972.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO. Relatórios de pesquisa Vale do Ribeira 1973-1974. São Paulo: 1973-1974.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO. Coleção Vale do Ribeira: gravações em áudio realizadas durante a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes de 1973. Cananéia: 1973.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO. Cadernos do MIS 1 – Vale do Ribeira. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 198_.

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