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Museu da Imagem e do Som

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Paço no MIS | Guerreiro do Divino Amor e Flavia Mielnik

O Paço das Artes inaugura no dia 18 de maio, às 19h, Superficções, de Guerreiro do Divino Amor, e Bermúdez: se extinguen las fieras?, de Flavia Mielnik, na terceira mostra da Temporada de Projetos 2018. As exposições ficam em cartaz até 08 de julho na sala expositiva do térreo do MIS com entrada gratuita.

Data

18/05/2018 a 08/07/2018

Horários

ABERTURA 18 de maio, às 19h HORÁRIOS 12h-21h ter a sáb 11h-20h dom e feriados

O Paço das Artes inaugura no dia 18 de maio, às 19h, Superficções, de Guerreiro do Divino Amor, e Bermúdez: se extinguen las fieras?, de Flavia Mielnik, na terceira mostra da Temporada de Projetos 2018. As exposições ficam em cartaz até 08 de julho na sala expositiva do térreo do MIS com entrada gratuita.

Em Superficções, Guerreiro do Divino Amor investiga como forças ocultas e ficções de diferentes naturezas, sejam elas geográficas, sociais, midiáticas, políticas ou religiosas, interferem na construção do território e do imaginário coletivo. De maneira “megalomaníaca”, como nas palavras do próprio artista, ele constrói um atlas “superficcional” mundial. Em cada território explorado desenvolvem-se novas superficções que dialogam entre si, incorporando-se umas às outras. As obras tomam forma por meio de vídeos, publicações (como folders e livretos) e painéis de backlight animados. Em SuperRio Superficções, Guerreiro explora um complexo ecossistema do Rio de Janeiro. Já em Supercomplexo Metropolitano Expandido, o artista apresenta a idéia de cidade-máquina em São Paulo.

 

Paralelamente, Bermúdez: se extinguen las fieras?, de Flavia Mielnik, tem o objetivo de contar a história de Bermúdez, um povoado argentino que está em processo de desaparecimento. O título do trabalho é a combinação do nome desta pequena cidade rural com o nome de uma enciclopédia ilustrada que cataloga algumas espécies de felinos em risco de extinção. Construindo um mecanismo narrativo composto por objetos, textos e imagens, a proposta da artista é apresentar sua experiência vivida neste lugar durante dez dias do mês de outro de 2016. Dentre as obras da mostra haverá um vídeo, de aproximadamente quatro minutos, em que os habitantes de Bermúdez recriam diversos espaços da cidade, atualmente abandonados.

Além dos trabalhos de Guerreiro do Divino Amor e de Flavia Mielnik, o júri da Temporada de Projetos 2018 – formado por Clarissa Diniz, Diego Matos, Lúcio Agra e Priscila Arantes – selecionou o projeto curatorial de Juliana Caffé e os projetos artísticos de Felipe Braga, Ismael Monticelli, Maíra Dietrich e Naiana Magalhães, que serão expostos ao longo do ano. Os locais e períodos de exibição serão divulgados em breve.

Sobre os artistas

Guerreiro do Divino Amor (1983), artista suíço-brasileiro, é mestre em arquitetura, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua pesquisa explora as “Superficções”, forças ocultas que interferem na construção do território e do imaginário coletivo, tomando forma de filmes, publicações e instalações. Seu trabalho foi exibido em várias mostras e festivais nacionais e internacionais sendo o “Clube da Criança” (2008) finalista do Grande Prêmio da Academia Nacional de Cinema Brasileiro 2009 e “De repente Barbara” (2014) vencedor do prêmio de melhor curta documentário no Transgender Film Festival 2015 de Kiel (Alemanha). Suas obras são parte das coleções do MAR. Foi finalista na Bienal da Imagem em Movimento de Genebra (2016) e duas vezes finalista dos Swiss Art Awards (prêmio paralelo à Art Basel). Participou de exposições na Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre, na Casa França-Brasil, na Galeria Gentil Carioca, no MAR do Rio de Janeiro, no Centro de Arte Contemporânea de Vilnius na Lituânia, entre outras instituições.

Flavia Mielnik (1982) nasceu em São Paulo. É licenciada em Educação Artística pela FAAP em São Paulo e pós-graduada em Arte Investigación y Creación pela Universidade Complutense de Madri. Passou o ano de 2017 em residência na FLORA ars+natura em Bogotá. Entre as exposições que participou se destacam as individuais “Arquiteturas adormecidas sobre um vetor entre duas cidades” no MARP em Ribeirão Preto – SP (2015), “Geografia de um lugar contada por ele mesmo” na Zipper Galeria em São Paulo – SP (2014) e as coletivas “Em algum lugar entre a terra e a casa” na Oficina Cultural Oswald de Andrade em São Paulo – SP (2016), “25 años de Arte Injuve” no Círculo de Bellas Artes de Madrid (2010) e VI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (2005). Foi contemplada pelo Edital ProAC de Apoio às Artes Visuais no Estado de São Paulo (2014/15), Prêmios 39º SARP (MARP, 2014) e Prêmio Injuve de Arte Joven (Espanha, 2008). Seus trabalhos integram as coleções do Instituto La Juventud Injuve (Espanha), acervo SESC de Arte Brasileira e Museu de Arte de Ribeirão Preto. Em 2016 participou da residência COMUNITARIA na Argentina. Desde 2014 desenvolve oficinas de intervenção artística em diversos locais do Brasil.

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