MIS

Museu da Imagem e do Som

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Perto do rio tenho sete anos

Apontado por muitos como um dos maiores poetas brasileiros, Manoel de Barros, falecido em novembro passado aos 97 anos de idade, sempre declarou buscar na natureza a inspiração para a sua obra singular. A paisagem do pantanal mato-grossense, cujas belezas o escritor cuiabano tematizou e ajudou a internacionalizar, é o ponto de partida da exposição Perto do rio tenho sete anos, de André Gardenberg.

Data

21/04/2015 a 14/06/2015

Horários

terças a sábados, das 12h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h

O Maio Fotografia no MIS chega a sua quarta edição e ocupa, pelo quarto ano consecutivo, todos os espaços do Museu, com uma programação que engloba quatro exposições principais, além de duas mostras e uma instalação interativa.

Apontado por muitos como um dos maiores poetas brasileiros, Manoel de Barros, falecido em novembro passado aos 97 anos de idade, sempre declarou buscar na natureza a inspiração para a sua obra singular. A paisagem do pantanal mato-grossense, cujas belezas o escritor cuiabano tematizou e ajudou a internacionalizar, é o ponto de partida da exposição Perto do rio tenho sete anos, de André Gardenberg.

A série apresenta 45 fotografias em grande formato produzidas pelo fotógrafo no centro-oeste brasileiro e em paisagens como o Jardim Botânico e Itaipava, no Rio de Janeiro, que foram inspiradas no universo de Manoel de Barros, cujos poemas ganham vida na exposição, por meio da voz do ator Pedro Paulo Rangel. 

Como nos diz o curador Diógenes Moura, “tanto a poesia de Manoel de Barros quanto a fotografia de André Gardenberg dialogam com as coisas simples da vida cotidiana. E o desafio é exatamente esse: a percepção de que a vida pode ser imensa quando feita a partir de coisas muito simples”. E completa: “suportamos ver a expedição interior de uma formiga? Suportamos ver uma imagem onde não há um corpo crivado de balas na esquina mais adiante?”.
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