Data
07/01/2023 a 14/01/2023
Horários
Horários variados
Ingresso
Ingresso gratuito
A exposição Arte é bom foi pensada para atrair todas as idades — e, em especial, as crianças — com mais de 25 obras participativas de artistas brasileiros que apresentam a arte contemporânea para ser experimentada, tocada e investigada.
Entre instalações, objetos manipuláveis, atividades imersivas e vídeos, reúne obras consagradas de expoentes como Hélio Oiticica e Lygia Clark. Ao longo do percurso tudo pode e deve ser experimentado. O convite está aberto para brincar e reencontrar com a infância, independentemente da idade, em ambientes com experiências inusitadas e instigantes.
Uma extensa programação paralela, composta principalmente por oficinas e performances, integra a exposição.
Confira a seguir as atividades que irão acontecer em janeiro:
07.01 | 14h | Oficina | Teatro de sombras
20 vagas (ordem de chegada)
Ingresso gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Classificação indicativa livre
Na obra “Colloquium”, a artista Regina Silveira retorna a um ponto recorrente de seu trabalho: a projeção das sombras. Nesta oficina, serão trabalhadas as sombras e sua potência nas criações imagéticas. O teatro de sombras é uma arte milenar que ainda é capaz de provocar a criatividade, coordenação e a imaginação. O(a) participante é convidado a criar a partir de diversos materiais seus próprios personagens e a experimentar coletivamente uma apresentação de teatro das sombras.
14.01 | 14h | Oficina | Espelho mágico
20 vagas (ordem de chegada)
Ingresso gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Classificação indicativa livre
Que tal explorar as possibilidades das transposições de desenhos a partir de um espelho mágico criado por você? Inspirada na obra da artista Rochelle Costi, a oficina convida ao público a criar seu próprio reprodutor. Em um segundo momento, a ideia é explorar como diferentes imagens podem ser misturadas em um único desenho.
14.01 | 15h | Palestra | Arte participativa e educação, com Felipe Scovino
60 vagas (ordem de chegada)
Ingresso gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Classificação indicativa livre
Duração: 60 minutos
Local: Auditório LABMIS
Como parte da exposição “Arte é bom”, acontece a palestra Arte participativa e educação, com o Felipe Scovino, curador e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Felipe abordará a importância da arte participativa na sociedade brasileira com ênfase nas obras de Hélio Oiticica e Lygia Clark, precursores do movimento neoconcretista, que propunham liberdade de experimentação em suas obras e influenciaram as gerações que vieram depois. Na exposição, uma sala é inteiramente dedicada ao legado de Clark e Oiticica e conta ainda com obras participativas de nomes como Regina Silveira, Marcos Chaves, Ernesto Neto, Beatriz Milhazes, Rochelle Costi e outros expoentes da arte contemporânea nacional para todas as idades.
Felipe Scovino é professor associado da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bolsista de produtividade do CNPq, escreveu ensaios sobre arte contemporânea brasileira para periódicos nacionais e internacionais. Com Paulo Sergio Duarte, foi curador de “Lygia Clark: uma retrospectiva” (Itaú Cultural, 2012) e, com Pieter Tjabbes, da exposição “Abraham Palatnik: a reinvenção da pintura” (Museu de Arte Moderna, São Paulo, 2014). Também foi curador de “Cao Guimarães: estética da gambiarra” (Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, 2012), “Emmanuel Nassar” (Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2012), “Franz Weissmann: o vazio como forma” (Itaú Cultural, 2019), entre outras exposições. Foi professor visitante na Universidad de Chile (2014) e University of the Arts, London (2021, com bolsa Capes).