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Museu da Imagem e do Som

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11º Festival de Cinema Italiano no Brasil – Mostra Mario Monicelli

Entre os dias 19 e 25 de novembro, o MIS recebe uma mostra em homenagem a Mario Monicelli. A retrospectiva, que faz parte da programação da 11ª edição do Festival de Cinema Italiano, celebra o centenário de nascimento do cineasta. Conheça a programação completa!

Data

20/11/2015 a 23/11/2015

Horários

Sessões às 18h e 20h30

Entre os dias 19 e 25 de novembro, o MIS recebe uma mostra em homenagem a Mario Monicelli. A retrospectiva, que faz parte da programação da 11ª edição do Festival de Cinema Italiano, celebra o centenário de nascimento do cineasta. Para discutir a importância de seu trabalho, Ennio Bispuri, maior crítico de cinema da Itália, receberá o público para um bate-papo no dia 19 de novembro. Na ocasião, será exibido o filme A grande guerra, com entrada gratuita.

Já entre os dias 20 a 25 de novembro, data que antecede a exibição da mostra contemporânea do Festival, em 26 de novembro, serão exibidos, também com entrada gratuita, seis dos maiores trabalhos de Monicelli: Os companheiros, Meus caros amigos, A grande guerra, Um burguês muito pequeno, O incrível exército de Brancaleone e Os eternos desconhecidos. Entre as obras que serão exibidas, duas foram indicadas ao Oscar: Os companheiros, de 1963, sobre a origem do sindicalismo e A grande guerra, de 1959, que aborda a Primeira Guerra Mundial.

Mario Monicelli é considerado o pai da “comédia italiana” e tem importante papel na filmografia de seu país no pós-guerra. Além da temática bélica, também discute com humor temas caros à sociedade, como as questões trabalhistas. Trabalhou com os maiores atores da Itália, como Marcello Mastroianni, Totò, Sophia Loren, Alberto Sordi e Claudia Cardinale. 

Confira abaixo a programação completa:
 
19 de novembro
19h | Bate-papo com o crítico Ennio Bispuri seguido de exibição do filme A Grande Guerra (dir. Mario Monicelli, Itália, 1959, p&b, 137, DVD)
 
20 de novembro
18h | Os Companheiros (Dir. Mario Monicelli, Itália, 1963, p&b, 126’, DVD)
 
20h30 | Os eternos desconhecidos (Dir. Mario Monicelli, Itália, 1958, p&b, 111’, DVD)
 
21 de novembro
18h | Meus caros amigos (Dir. Mario Monicelli, Itália, 1975, color, 140’, DVD)
 
20h30 | Um burguês muito pequeno (Dir. Mario Monicelli, Itália/França, 1959, p&b, 137´, DVD)
 
22 de novembro
18h | O incrível exército de Brancaleone (Dir. Mario Monicelli, Itália, 1966, color, 120´, DVD)
 
20h30 | A grande guerra (Dir. Mario Monicelli, Itália/França, 1959, p&b, 137´, DVD)
 
23 de novembro 
18h | Os eternos desconhecidos (Dir. Mario Monicelli, Itália, 1958, p&b, 111’, DVD)
 
20h30 | O incrível exército de Brancaleone (Dir. Mario Monicelli, Itália, 1966, color, 120´, DVD)
 
Os companheiros (1963) Em Turim, no início do século XX, os operários de uma fábrica estão em dissidência com os patrões. Muitos são os acidentes de trabalho, que resultam num elevado índice de inválidos e muito sofrimento e insatisfação entre os operários. É necessária uma greve e para organizá-la, chega, de Roma, o professor socialista Sinigaglia. A greve termina em sangue, porém os trabalhadores voltam a acreditar e lutar por seus direitos. Dessa forma, Monicelli conta o nascimento do sindicalismo.
 
Meus caros amigos (1975) Filme de Pietro Germi e direção de Mario Monicelli. O filme mostra o cotidiano de velhos amigos de escola que, apesar de cinquentões e estabelecidos na vida, ainda se encontram para pregar peças e passar trotes em quem se atrever a ficar no caminho deles. Assim, a memória do jornalista e narrador Giorgio Perozzi (Philippe Noiret) vai mostrando, em pequenas crônicas, histórias do grupo, que ainda conta com os amigos Lello Mascetti (Ugo Tognazzi), um conde falido, o arquiteto Rambaldo Melandri (Gastone Moschin) e Necchi (Duílio Del Prete). Entre uma pegadinha e outra, Perozzi relembra, inclusive, como o Doutor Sassaroli passou a fazer parte do grupo, dando origem a um quinteto para lá de irreverente.
A grande guerra (1959) Itália, 1916. Oreste e Giovanni, como todos os jovens do país, são chamados para se alistar no exército, para lutar na Primeira Guerra Mundial. Os dois fazem de tudo para escapar dessa obrigação. Contudo, acabam no front de guerra e se veem encarregados de uma missão decisiva.
 
Um burguês muito pequeno (1977) Um modesto funcionário do ministério está prestes a se aposentar. Decide ingressar na loja maçônica na qual participa o seu chefe para, deste modo, ganhar o seu respeito e conseguir que o seu filho venha trabalhar no mesmo ministério que o dele. Porém, no mesmo dia que em que passa nos exames de ingresso, o filho é abatido pelos disparos de um assaltante. O pai consegue encontrar o assassino, o prende a uma cadeira e o tortura dia após dia, até que ele morra. 
 
O incrível exército de Brancaleone (1966)  Na Itália medieval, o miserável cavaleiro Brancaleone da Nórcia é o líder de um grupo de maltrapilhos que parte para tomar posse do feudo de Aurocastro com um pergaminho roubado, que atesta a sua propriedade. Em meio à expedição, o grupo se depara com diversas aventuras: o encontro com Teofilatto e seus bizantinos, a ocupação e a fuga de uma cidade que está tomada pela peste, o resgate de uma noiva extravagante. Chegando, enfim, no feudo, a armada é atacada pelos saracenos, mas são salvos por um misterioso cavaleiro, que no início da história acreditava-se que estava morto e que, na verdade, era o verdadeiro proprietário do pergaminho. Após ser condenado por roubo e usurpação, Brancaleone é liberado pelo Mônaco Zenone que convence o cavaleiro e sua trupe a segui-lo em uma cruzada para a Terra Santa. 
 
Os eternos desconhecidos (1958)  Sátira aos filmes de assalto, o filme narra as peripécias de Peppe, um ex-boxeador que está cansado de viver de pequenos golpes e resolve fazer o assalto perfeito. Sua quadrilha é formada por um fotógrafo sem câmera, um ladrão aposentado, um ex-jóquei e um siciliano. O plano parece infalível, mas nada acontece do jeito que eles imaginam. 
 

 

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