MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

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Mostra Cine Colombiano

Data

04, 07 e 08.09

Horário

Diversos horários

Ingresso

Gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS) 

Local

Auditório MIS (172 lugares)

O MIS, em parceria com a Embaixada da Colômbia no Brasil e o Consulado da Colômbia em São Paulo, apresenta a mostra Cine Colombiano. O evento oferece ao público uma seleção especial de curtas e longas-metragens colombianos, destacando a riqueza e a diversidade do cinema no país. Entre os filmes, estão os documentários “Quando as águas se juntam”, de 2023, que narra a história de um grupo de mulheres que buscam construir a paz em meio à guerra; e “Senhorita María, a saia da montanha”, que apresenta ao público a cidade camponesa de Boavita, encravada nos Andes e congelada no tempo, e sua ilustre habitante, a senhorita María Luisa. A mostra também apresenta dramas como “El beat – uma história de resistência contada através da música” e “Una madre”, de Diógenes Cuevas.   

A mostra é gratuita e acontece nos dias 04, 07 e 08 de setembro, com retirada de ingressos na bilheteria do Museu.   

A exibição dos curtas-metragens, que incluem “O tamanho das coisas”, de Carlos Felipe Montoya, e  “Minguante”, de Melisa Zapat, fazem parte de uma parceria com o festival Bogoshorts, que acontece em Bogotá, e é considerado um dos festivais de curtas mais relevantes da América Latina.   

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

04.09, quarta

19h | Auditório MIS

El beat – Uma história de resistência contada através da música 

(El beat: una historia de resistencia contada a través de la música, dir. Margarita Martínez, Colômbia, drama, 2023, 85 min, 12 anos) 

“El beat” é uma narrativa multiplataforma que consiste em uma experiência de realidade virtual, um filme interativo e uma instalação imersiva. O filme desenrola a história de Benkos Biohó, africano escravizado e fundador da primeira cidade livre das Américas coloniais, e a história de seus descendentes, o povo de Palenque. É uma homenagem à diáspora africana e ao Black Power da América Latina. 

07.09, sábado

15h | Auditório MIS

Sob a sombra de Guacarí 

(Bajo la sombra del Guacarí, dir. Greg Méndez, Colômbia, drama, 2019, 15 min, 12 anos)  

No meio de grandes zonas úmidas, um pregoeiro traz as notícias de que pessoas mortas apareceram na margem do rio. Abraão, ao saber que um deles era seu amigo Ciro, embarca em uma viagem entre lágrimas e canções tradicionais para cumprir uma promessa que o leva à sombra da árvore de Guacarí.  

Jericó, o voo infinito dos dias  

(Jericó, el infinito vuelo de los días, dir. Catalina Mesa, Colômbia, documentário/drama, 2016, 78 min, 12 anos)  

Limiar entre o documentário e a ficção, “Jericó, o voo infinito dos dias” é um caleidoscópio de retratos íntimos de mulheres da cidade de Jericó, em Antióquia, Colômbia. Através de um itinerário sensível e musical dos encontros e conversas entre eles, de idades e condições sociais diferentes, suas histórias de vida são reveladas, uma por uma, junto com seus espaços interiores, o seu humor e a sua sabedoria. Facetas profundas e autênticas do espírito feminino da cultura colombiana, que celebra e preserva o patrimônio imaterial do país. 

17h | Auditório MIS 

Caminho da água  

(Camino del agua, dir. Óscar Sabogal, Colômbia, drama, 2015, 8 min, livre)  

Nicole mora em um terreno baldio com a mãe. Certa manhã, sua mãe lhe pede para buscar água. Para ter certeza de que é pura, ela é ordenada a ir para a fonte cristalina, e não para o lago.  

Alis  

(Alis, dir. Clare Weiskopf e Nicolas van Hemelryck, Colômbia, drama, 2023, 75 min, 12 anos)  

Em um abrigo para adolescentes na Colômbia, os diretores Clare Weiskopf e Nicolas van Hemelryck (Amazona) pedem a um grupo de jovens que fechem os olhos e imaginem a história de uma colega fictícia chamada Alis. Assim como a deles, a história de Alis começa nas ruas de Bogotá. Alis se torna sua tela em branco, uma projeção de suas experiências e seres passados. Com uma lente sensível e compassiva, os diretores mostram como a ficção inicial das meninas começa a se entrelaçar com a realidade e como a distância lhes deu um momento para saírem de si mesmas e verem suas próprias experiências através de um olhar diferente.  

19h | Auditório MIS 

Arena  

(Arena, dir. Rossana Montoya, Colômbia, ficção, 2022, 14 min, 12 anos) 

Após a morte de seu pai, Ilana, uma menina de sete anos, se vê obrigada a lidar com o luto. Ela deve, repentinamente, entender o que significa a perda, que encara com ingenuidade. Durante a viagem de carro que deve fazer para espalhar as cinzas do falecido, a garota precisa se reconstruir e se reconectar com sua irmã mais velha, que enfrenta a ausência de uma maneira muito diferente.  

Una madre  

(Una madre, dir. Diógenes Cuevas, Colômbia, drama, 2022, 83 min, 12 anos)  

Após a morte de seu pai, Alejandro decide resgatar sua mãe. Ela está internada em um hospital psiquiátrico rural e ele acredita que ela foi detida injustamente. Agora, junto com aquela linda mulher, Alejandro embarca em uma longa e árdua jornada; juntos e sozinhos, os dois serão desafiados emocional e fisicamente enquanto atravessam a inóspita montanha de Antióquia em uma viagem de amor e loucura. 

08.09, domingo

14h | Auditório MIS 

A Sistina  

(La Sixtina, dir. Juan Camilo Fonnegra, Colômbia, animação, 2022, 9 min, livre)  

Vincho é um morador de rua que passa o tempo reciclando e classificando o lixo produzido pela cidade para transformá-lo na fonte de suas criações. Sob uma ponte, ele trabalha em sua obra-prima: A Sistina. 

Senhorita María, a saia da montanha  

(Señorita María, la falda de la montaña, dir. Rubén Mendoza, Colômbia, documentário/drama, 2017, 90 min, 16 anos) 

Boavita é um vilarejo rural, conservador e católico, incrustado nos Andes e parado no tempo: entre as encostas de suas montanhas, vive a Senhorita María Luisa. Ela tem 45 anos e nasceu sendo menino. O que parecia ser apenas mais uma vida imersa em conflitos de gênero e identidade esconde uma história familiar tenebrosa, temperada com ódio desde suas raízes mais profundas, e cujo bode expiatório é a Senhorita, desde antes de vir ao mundo. Todo o horror do campo e a moralidade da Colômbia não fizeram mais do que multiplicar a força de um ser solitário e apartado desde o berço, desde o ventre, que encontrou em seus segredos, em seu amor pelos animais e no labirinto de sua fé os caminhos para suportar um mundo que não fez nada além de desprezá-la por razões alheias, das quais ela é, na verdade, a primeira vítima. 

16h | Auditório MIS 

Minguante  

(Menguante, dir. Melisa Zapat, Colômbia, ficção, 2017, 14 min, 12 anos) 

Jovem retorna à sua casa à beira-mar com notícias que podem mudar sua vida e a vida de sua mãe adotiva Vieja também. 

Quando as águas se juntam  

(Cuando las aguas se juntan, dir. Margarita Martínez, Colômbia, documentário, 2023, 85 min, 12 anos) 

“Quando as águas se juntam” é a história de um grupo de mulheres que sofrem com a guerra, mas que ousam construir a paz. Contra todo tipo de obstáculos, elas enfrentaram grupos armados, ganharam processos judiciais inéditos contra a violência sexual e desafiaram a economia da cocaína. Essas mulheres, como os pequenos rios que se unem para formar o grande Amazonas, abriram caminho para uma nova política centrada no ser humano, na solidariedade e no amor, algo que pode parecer romântico demais em um mundo de homens, mas possível em um mundo onde as mulheres têm voz. 

18h | Auditório MIS 

O tamanho das coisas  

(El tamaño de las cosas, Carlos Felipe Montoya, Colômbia, ficção, 2019, 12 min, livre) 

Diego vive com seu pai em uma casa vazia, sem móveis, nem nada que se assemelhe. Todas as noites, ele e seu pai se sentam no chão para compartilhar uma humilde refeição. Um dia, o menino encontra uma cadeira na floresta e decide levá-la para casa. No entanto, o pai não concorda em pegar algo que não é deles e ordena que ele a devolva. Diego volta à floresta e deixa a cadeira no lugar onde a encontrou. À noite, a casa parece particularmente vazia. Diego olha para os cantos, e a ausência da cadeira começa a se tornar estranhamente perceptível. O pai percebe isso e faz uma concessão. No dia seguinte, Diego volta à floresta para buscar a cadeira. Mas, ao chegar lá, ele tem uma surpresa. Algo mudou. As coisas nunca mais serão as mesmas. 

A cidade das feras 

(La ciudad de las fieras, dir. Henry Rincón, Colômbia, ficção, 2022, 95 min, 14 anos) 

Tato é um órfão sem rumo, um jovem amante do rap. Na companhia dos amigos Pitu e La Crespa, ele procura resistir e encontrar uma alternativa diferente à morte e ao crime através do hip hop e das batalhas de rua. Tato tenta fugir de seu bairro, e sua única opção é sair da cidade e morar com Otávio, seu avô, floricultor, que ele não conhece e de quem deseja herdar sua tradição camponesa. Duas gerações, dois modos de vida e um sentimento contínuo de perda, morte e solidão marcam a vida de Tato na sua luta para sobreviver e encontrar sua própria identidade. 

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