Ciclo de Cinema: Grandes Pintores do Museu do Prado
30.11
01.12
Data
30.11 e 01.12
Horário
15h e 17h
Ingresso
Gratuito
Local
Auditório MIS (172 lugres)
Classificação
De acordo com cada filme
O Instituto Cervantes e o Centro de Estudos Europa Hispânica (CEEH), em colaboração com a União Greco-Americana e o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, apresentam este ciclo de quatro documentários dedicados a grandes pintores cujas obras estão expostas no Museu do Prado, em Madri.
Os filmes “Patinir, a invenção da paisagem”, “Rubens, o espetáculo da vida” e “Zurbarán e seus doze filhos” serão exibidos no MIS, formando um programa coeso e atrativo para espectadores de formações diversas, despertando o interesse tanto de especialistas quanto do público em geral.
Com a participação de conservadores de museus e estudiosos de renome, esses filmes permitem conhecer a trajetória e a obra de quatro grandes mestres da pintura por meio das coleções do Prado e de outros museus internacionais.
Individualmente, esses documentários já fizeram parte da programação de museus e festivais como o Grand Palais e o Museu do Louvre (Paris), a National Gallery (Washington), a Frick Collection (Nova York), o Meadows Museum (Dallas), o Museo de Santa Cruz (Toledo), o Museu do Prado e o Museu Thyssen (Madri), bem como da Seminci (Valladolid).
Todos foram produzidos pelo CEEH em colaboração com instituições como o Museu do Prado, The Auckland Project e a Fundação El Greco.
30.11, às 15h
Rubens, o espetáculo da vida
(Rubens, el espectáculo de la vida, dir. Miguel Ángel Trujillo, 2010, Espanha, documentário, digital, 50 min, 10 anos)
Rubens foi, além de um artista de talento extraordinário, um homem de grande erudição, cortesão e diplomata comprometido. A vida lhe sorriu: estudou na Itália, frequentou as cortes europeias, relacionou-se com os grandes de sua época, viveu dois casamentos felizes, desfrutou da fama e acumulou uma fortuna considerável. Em meio à época de crise em que viveu, sua obra reafirmava os valores de um mundo que desaparecia pouco a pouco através do vigor de sua pincelada, do poder dos volumes e da força apaixonada de sua narrativa.
30.11, às 17h
Zurbarán e seus doze filhos
(Zurbarán y sus doce hijos, dir. Arantxa Aguirre, 2020, Espanha, documentário, 72 min, 12 anos)
Este documentário conta a história e o significado de Jacó e Seus Doze Filhos, uma série de treze quadros pintados por Francisco de Zurbarán em Sevilha por volta de 1640, possivelmente para o Novo Mundo – embora nada se saiba deles até serem adquiridos em um leilão pelo comerciante londrino James Mendez, setenta anos depois. Mais tarde, como um gesto significativo em pleno debate sobre a lei de emancipação dos judeus ingleses, o bispo de Durham, Richard Trevor, adquiriu essas pinturas em 1756 e as pendurou em sua sala de jantar no Auckland Castle, onde ainda permanecem. Agora, graças à iniciativa de um financista da região, Jacó e Seus Doze Filhos se tornaram motor de regeneração de uma comunidade no norte da Inglaterra.
01.12, às 15h
Patinir, a invenção da paisagem
(Patinir, la invención del paisaje, dir. Miguel Angel Trujillo, 2007, 50 min, Espanha, documentário, 10 anos)
Joachim Patinir, que trabalhou em Antuérpia entre 1515 e 1524, foi o primeiro artista europeu especializado em pintar paisagens. Suas surpreendentes obras refletem a curiosidade pelo mundo natural, característica do Renascimento, e ao mesmo tempo evocam a ideia de um universo transcendental. Este documentário aborda o enigma de um pintor cuja biografia é praticamente desconhecida e que revolucionou o mercado de arte e até mesmo o conceito de pintura nos primórdios do século XVI.
O diretor do documentário, Miguel Ángel Trujillo, formou-se pela Escola Oficial de Cinematografia de Madrid em Direção de Fotografia (1972). Desde então, produziu, fotografou e dirigiu longas-metragens, documentários e comerciais.