MIS

Museu da Imagem e do Som

MIS

Museu da Imagem e do Som

Crédito imagem: arquivo da Biblioteca Nacional

Mostra conta com álbuns, pôsteres, fotografias, capas de revistas, matérias de jornais e itens pessoais de membros de um dos movimentos de maior impacto na cultura brasileira.

Data

A partir de 27 de fevereiro de 2025

Horário*

terças a sextas / 10h às 19h
sábados / 10h às 20h
domingos e feriados / 10h às 18h

* Permanência até 1h após o último horário

Ingressos

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Terças: ingresso gratuito, retira apenas na bilheteria física do MIS

Política de descontos

Confira aqui a política de gratuidade e meia-entrada do MIS.

Local

Museu da Imagem e do Som – MIS | Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Classificação indicativa

Livre

O ano de 2025 marca o aniversário de 60 anos da Jovem Guarda, movimento cultural que surgiu em um dos programas televisivos de maior impacto na sociedade brasileira. Para celebrar a data, o MIS inaugura a exposição “Jovem Guarda 60 anos”. Com curadoria de André Sturm, diretor-geral do MIS, a mostra conta com diversos álbuns, pôsteres, fotografias, capas de revistas, matérias de jornais e itens pessoais de alguns membros do movimento.

Ao longo do percurso da exposição, dividida em sete espaços, o visitante pode ver itens raros, como o disco lançado por Roberto Carlos com o primeiro hit assumidamente rock ‘n roll “Splish Splash”. A mostra traz ainda trechos em vídeo e cartazes dos filmes da época, responsáveis por reforçar a estética geral do movimento, como a trilogia composta por “Roberto Carlos em ritmo de aventura” (1968), “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” (1970) e “Roberto Carlos a 300km por hora” (1971), dirigidos por Roberto Farias.

Trechos de entrevistas exclusivas concedidas ao programa de depoimentos Notas Contemporâneas do MIS, ao longo de mais de dez anos, também integram as galerias, com nomes como Martinha, Eduardo Araújo, Sérgio Reis, Jerry Adriani, Wanderléa e Luiz Ayrão. A exposição é pautada na coleção do jornalista Washington Morais, um grande entusiasta do tema e detentor de um dos maiores acervos privados do Brasil sobre o período. Ao longo dos últimos 30 anos, ele foi responsável por conectar todos os personagens envolvidos na produção musical das décadas de 1950, 1960 e 1970. Washington apurou com artistas, produtores e empresários todos os detalhes da fase, fazendo uma expressiva arqueologia histórico-social do movimento de música jovem no Brasil e no mundo.

Conduzido por Wanderléa, Erasmo Carlos e Roberto Carlos, o programa Jovem Guarda estreou na TV Record em 1965. Ao longo dos anos em que ficou no ar, recebeu centenas de artistas, músicos, bandas e intérpretes de todo o Brasil, tendo em comum sua energia radiante e uma comunicação direta com a juventude nacional. O movimento foi muito maior que o programa de televisão e pautou costumes, hábitos, moda e até uma linguagem própria, rapidamente absorvida e disseminada, com presença até hoje.

Governo do Estado de SP