Como parte da programação paralela à exposição “Maio Fotografia no MIS 2025”, o Museu realiza a atividade “Imagem, colagem, máscaras e citações”, ativação da mostra “Solaris”, da fotógrafa Lara Ovídio. Na ocasião, a artista, junto com a crítica Fabrícia Jordão, expandem as possibilidades de imaginação da instalação, por meio de uma abordagem experimental, com uso de máscaras, materiais fluorescentes e citações. 

“Solaris” é uma ficção científica pós-apocalíptica em que só sobreviveram imagens. Fotografias feitas em museus, lugares turísticos e apropriadas da internet se tornam fluorescentes e sedutoras quando expostas à luz UV. Excesso e repetição aceleram a substituição da realidade por imagens. 

Sobre as artistas 

Lara Ovídio (Natal, 1985) é artista e professora. Em seus trabalhos com vídeo, fotografia e texto, constrói ficções científicas que mesclam imagens de passados remotos e futuros obsoletos. Utiliza procedimentos como montagem, colagem e apropriação. É doutoranda em Artes Visuais na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde desenvolve a pesquisa Escatologia e integra o grupo de pesquisa Depois do Fim da Arte, coordenado por Dora Longo Bahia. Em 2024, realizou estágio doutoral na University of the Arts London. Vive e trabalha em São Paulo. 

Fabrícia Jordão é doutora e mestre em Artes pela ECA-USP. Em 2019, recebeu o prêmio de melhor tese da CAPES (Artes). É professora nos cursos de Artes Visuais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e compõe o corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Estadual do Paraná (PPGAV/UNESPAR). Desde 2020, coordena o Laboratório de Imaginário Radical e desde 2022, junto com Fernanda Pujol, desenvolve o projeto Estudos Vermelhos. Em suas pesquisas, curadorias e reflexões, enfoca a relação entre arte e capitalismo na arte contemporânea. 

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