MIS

Museu da Imagem e do Som

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36ª Edição do Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo

Data

De 21.08 a 31.08

Horário

Horário variados

Ingressos

Gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)

Local

Auditório MIS (172 lugares)

Entre os dias 21 e 31 de agosto, o MIS recebe parte da programação da 36ª edição do Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo. Este ano, entre os quase 3 mil curtas-metragens inscritos, foram selecionados filmes brasileiros, latinos e internacionais que traduzem a potência criativa da produção recente do curta-metragem mundial através de uma proposta de leitura mais otimista e propositiva do mundo contemporâneo, acolhendo o gesto criativo, o diverso e o imprevisível na forma de cinema. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO MIS:

21.08, quinta-feira

18h | Zita Carvalhosa, Mulher de Cinema 

Pouco antes desta edição do Festival de Curtas, o país se despediu de Zita Carvalhosa, fundadora e diretora da Associação Cultural Kinoforum. Visionária e generosa, Zita será sempre lembrada por sua imensa dedicação ao fomento de novos talentos, abrindo espaços de exibição para curtas-metragens de incontáveis realizadores e proporcionando acesso à produção audiovisual para jovens das periferias de São Paulo, por meio das Oficinas de Realização Audiovisual Kinoforum. Ao longo de mais de 40 anos dedicados ao cinema brasileiro, Zita se consolidou como uma das mais respeitadas produtoras do país, com uma carreira que inclui dezenas de curtas e longas-metragens. Neste programa, foram selecionadas algumas das produções da sua filmografia como produtora de curtas-metragens, em um panorama que vai da Primavera do Curta, na década de 1980, até os anos mais recentes. 

A garota das telas 

(dir. Cao Hamburger, Brasil, 1986, 15 min, cor) 

Para alcançar a mulher dos seus sonhos, existem amantes capazes de viajar através de todos os gêneros e estilos cinematográficos. 

A mulher do atirador de facas 

(dir. Nilson Villas Bôas (Bhig), Brasil, 1988, 10 min, cor) 

O amor é uma faca afiada que fere, que corta, que zune veloz. A mulher do atirador de facas veste vermelho. As facas se cravam no alvo, cada vez mais próximas do corpo. 

Onde São Paulo acaba 

(dir. Andréa Seligmann, Brasil, 1995, 12 min, cor) 

Rap, violência e drogas. Um dia na periferia sul de São Paulo. 

Amor! 

(dir. José Roberto Torero, Brasil, 1994, 13 min, cor) 

1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Atração física natural entre animais. 

Morte. 

(dir. José Roberto Torero, Brasil, 2002, 15 min, cor) 

Casal prepara-se para a grande viagem, não esquecendo as flores, a música, a bagagem… tudo nos mínimos detalhes. 

Rosa e Benjamin 

(dir. Cleber Eduardo Ilana Feldman, Brasil, 2009, 15 min, cor) 

Um casal de muitos anos vive em uma casa no Jabaquara. Um novo vizinho, desconfiança, notícias de um prédio novo, acidente na vizinhança. O casal na casa e a casa na cidade. 

Distraída para a morte 

(dir. Jeferson De, Brasil, 2001, 14 min, cor) 

Três adolescentes negros caminham na metrópole. O que pensam? Sem destino, “distraídos”, perambulam por vilas, ruas e grandes avenidas. Os dois meninos riem de suas próprias piadas racistas, enquanto a moça os observa calada. 

20h | O Som no Cinema 1 

O cinema, arte visual por definição, esconde uma verdade frequentemente ignorada: o som é sua alma oculta. Considerado por muito tempo como o parente mais dócil da sétima arte, o som tem sido, no entanto, um ator-chave consistente no cinema, seja para recriar a ilusão da realidade ou para evocar o invisível. Se a imagem captura a atenção, o som toca diretamente a emoção. The Buzz explora duas facetas distintas: o som que é visto e os filmes que são ouvidos. Essa exploração do som encontra eco em filmes como “A morte do engenheiro de som”, que pinta um retrato comovente de uma profissão invisível, investigando a quantidade de sons meticulosamente gravados e não usados. Com “Medo, pequeno caçador”, Laurent Achard orquestra uma tensão fora da tela que transforma uma casa tranquila em um lugar assustador. “A décima terceira noite” aprofunda essa exploração com a estranheza de um telefonema, enquanto o brasileiro “O menino que morava no som” abre uma janela para o universo silencioso de um garoto isolado da sociedade e incapaz de compreender suas próprias percepções. Aqui, o som está no poder. Ele transcende o visível, molda narrativas e emoções e se torna um ator essencial de um cinema que expande os limites do olhar.  

A morte do engenheiro de som 

(dir. Sorayos Prapapan, Tailândia/Mianmar, 2017, 16 min, cor) 

Dois técnicos de som estão trabalhando em um filme. Eles percebem que, assim como o governo tailandês, que nunca ouve a voz de seus cidadãos, o público não se importa com o som que eles trabalharam arduamente para produzir. 

Medo, pequeno caçador 

(dir. Laurent Achard, França, 2004, 9 min, cor) 

Uma casa, um dia de novembro. Uma criança espera no jardim. 

O menino que morava no som 

(dir. Felipe Soares, Brasil, 2019, 20 min, cor) 

Timba, menino pobre, surdo e periférico, precisa lidar com dificuldades de comunicação, entre frustrações e desejos. 

Anecoico 

(dir. Enzo Croisier, França, 2023, 2 min, cor) 

Pierre é uma pessoa muito profissional, sob qualquer circunstância. Mas dessa vez ele não estava esperando se doar tanto. 

A décima terceira noite 

(dir. Rachel Xiaowen Song, China, 2023, 15 min, cor/pb) 

Depois de receber uma ligação de seu falecido noivo, Xiaoxue começa a ter sua vida pacata perturbada por uma força desconhecida. 

A ilha de Alfie 

(dir. Bertil Nilsson, Reino Unido, 2023, 11 min, cor) 

Karim tenta se libertar dos ecos de sua relação com Alfie em uma viagem para uma ilha especial. 

22.08, sexta-feira

18h | Limite 3 – Os Lugares de Memória 

Desde 2019, o Kinoforum dá ao cinema de experimentalismo e vanguarda um lugar destacado, que permite e instiga um diálogo provocador entre filmes que se arriscam narrativa e esteticamente. Esse espaço é a Mostra Limite, batizada pela inspiração evocada pelo primeiro filme experimental feito no Brasil — a obra-prima de Mário Peixoto de 1931, “Limite”. O programa Cronofagia explora diferentes noções de tempo narrativo através de reconstruções, projeções e sofisticados simulacros temporais. Vereda Tropical reúne curtas que relacionam sensualidade e sensorialidade através de elementos como a natureza e a cultura pop. Já o programa Os Lugares de Memória, inspirado em uma coleção de textos dirigida pelo historiador Pierre Nora, é composto por narrativas que relacionam espaços físicos e o seu papel na construção e preservação de uma memória coletiva. Vários filmes desta mostra têm percorrido importantes eventos, tanto do cinema como das artes visuais e digitais. Outros estão estreando sua carreira no Festival de Curtas de São Paulo, neste espaço que privilegia apostas estéticas ousadas e incomuns. O programa toma emprestado o nome da coleção de estudos organizada por Pierre Nora para conectar curtas que sugerem a relação entre os lugares e as memórias coletivas.  

Os pomares 

(dir. Antoine Chapon, França, 2025, 25 min, cor) 

Em 2015, em Damasco, o distrito de Basateen al-Razi e seus pomares foram arrasados como punição pela revolta da população contra o regime. Tendo perdido tudo, dois antigos moradores relembram seu bairro. 

Saarvocado 

(dir. Victor Orozco Ramirez, Alemanha/México, 2025,  8 min, cor) 

Um ensaio em curta-metragem sobre guerra e floresta. 

Denominador comum 

(dir. Henrique Guimarães, Brasil, 2024, 6 min, cor) 

Quando imagens surgem da própria matéria do filme e existem por si só, passam a ser uma coisa entre tantas outras. Manipulações do super-8 e do digital. 

O problema do alinhamento 

(dir. Guilherme Peters/Matias Mariani/Roberto Winter, Brasil, 2025, 13 min, cor) 

Um criador e sua criação de IA navegam pelo complexo labirinto de alinhar a inteligência artificial com os valores humanos. 

Vesúvio 

(dir. Bruno Christofoletti Barrenha, Alemanha, 2025, 7 min, cor) 

Em 1933, um filme de um vulcanologista desconhecido foi encontrado perto do Vesúvio. Anos depois, escavações no mesmo local revelaram um segundo rolo de filme misterioso. 

O Rio de Janeiro continua lindo 

(dir. Felipe Casanova, Bélgica/Brasil, 2025, 23 min, cor/pb) 

Em meio à folia do Carnaval do Rio, Ilma escreve para seu filho. Como ela sente sua presença na multidão? Suspensa no tempo, a celebração transforma-se em um espaço de memória e resistência política. 

20h | O Som no Cinema 2 

Filme som 

(dir. Cesar Gananian/Alexandre Moura, Brasil, 2014, 9 min, cor) 

Roberto Michelino é um inventor de instrumentos que atravessa a cidade envolvido por sons que ele mesmo cria. A montagem plástico-sonora convida o espectador a uma imersão hipnótica e sinestésica. 

O nadador 

(dir. Máté Boegi, Dinamarca, 2023, 16 min, cor) 

Quando um operador de áudio leva sua namorada em uma viagem para a costa oeste dinamarquesa para registrar sons ambientes, ele capta um som perturbador que começa a atormentar sua consciência. 

Silêncio 

(dir. Emma Carré, França, 2015, 4 min, cor) 

Em uma noite nevada, Fred, um homem cansado de 30 anos, conhece um estranho indivíduo. 

Heidi com o sonoplasta 

(dir. Christian Frei, Suíça, 2016, 14 min, cor) 

Anuk Steffen nos leva a um estúdio misterioso, onde se torna parte de um experimento fascinante. Com o sonoplasta, ela aprende a balançar e a soltar objetos, adicionando som a uma cena de uma das primeiras adaptações cinematográficas do famoso romance de Johanna Spyri. 

Sobre a origem do medo 

(dir. Bayu Prihantoro Filemon, Indonésia, 2016, 12 min, cor) 

Um soldado e um prisioneiro. Dois soldados e um diretor de cinema. Naquele dia, eles têm uma conversa muito íntima: sobre dor, lealdade, traição, drama e terror. 

Som selvagem 

(dir. Nina Maïni, França, 2014, 12 min, cor) 

Depois de trabalhar a noite toda, um técnico de som e seu operador de som terminam o trabalho gravando algumas faixas selvagens. 

23.08, sábado

16h | Animadoras do Leste Europeu 

Depois de explorar o universo da animação criado pelas diretoras da América Latina em 2024, o Kinoforum volta seu olhar para as animadoras da Europa. Esta nova coleção de filmes de diretoras da Europa Central e Oriental é composta por filmes exibidos pelos festivais membros da Animation Festival Network (Anifilm, Animafest, Fest Anča, Animest e Animateka). A seleção foi elaborada pelos programadores destes festivais, dando visibilidade às vozes femininas emergentes e ressaltando a importância da representatividade na indústria cinematográfica. A mostra oferece filmes da Polônia, Ucrânia, Hungria, Eslováquia, República Tcheca, Croácia e Eslovênia e traz diferentes visões sobre o mundo e a animação. Como um todo, esta coleção de curtas dirigidos por mulheres não só ultrapassa os limites da narrativa animada, como também explora experiências pessoais e coletivas da condição humana por meio de momentos engraçados, felizes e sombrios. 

Keep Out 

(dir. Tan-Lui Chan, República Tcheca, 2023, 8 min, cor) 

Indivíduos vivem em cômodos minúsculos, isolados das ameaças do mundo exterior. Eles ganham a vida com transmissões de vídeo ao vivo. Em um dia fatídico, um menino gordinho se depara com um segredo. 

Morri em Irpin 

(dir. Anastasiia Falileieva, República Tcheca/Eslováquia/Ucrânia, 2024, 11 min, cor/pb) 

“Em 24 de fevereiro de 2022, fugimos de Kiev para Irpin. Passamos dez dias na cidade sitiada e escapamos com o último comboio de evacuação. O tempo passou, mas a sensação de ter morrido em Irpin nunca mais me abandonou.” 

Borboleta 

(dir. Sunčana Brkulj, Croácia/Dinamarca, 2024, 8 min, cor) 

Uma comunidade de criaturas do jardim contribui para o fluxo da vida, utilizando a água de uma fonte. Quando uma borboleta fica presa na fonte, elas se veem diante de uma situação desconhecida. 

Dream Rotation 

(dir. Katarína Jelínková/Darya Sidorova/Viktória Zimmermannová/Rebeka Vakrčková/Eslováquia, 2023, 9 min, cor) 

Uma alma perdida cruza uma densa floresta à noite. Vaga sem rumo até encontrar um grupo sentado junto a uma fogueira. Libertos pela noite e pelo fogo, estão todos prontos para compartilhar suas histórias. 

Milagres assim acontecem 

(dir. Barbara Rupik, Polônia, 2023, 14 min, cor) 

“Está andando sem músculos, embora não devesse conseguir andar. Tecido de pedra. Que estranho”, diz a menina, olhando para o próprio corpo sem ossos. 

Três pássaros 

(dir. Zarja Menart, Eslovênia/Croácia, 2024, 8 min, cor) 

Uma sábia mulher-pássaro envia três pássaros para guiar uma garota pelas paisagens escuras e desconhecidas de seu mundo interior. 

Sapatos e cascos 

(dir. Viktoria Traub, Hungria, 2024, 15 min, cor) 

Pedicure em uma cidade habitada por humanos-animais híbridos, Paula, a solitária garota-centauro, anseia por ter pés humanos. A paixão por um crocodilo-homem vai levá-la a um conflito. 

18h | Nocturnu – Cine Fantástico e de Horror

O programa Nocturnu celebra o que há de mais intrigante, misterioso e soturno no cinema. É o espaço onde se encontram as mentes de cineastas que exploram a perversidade e o sobrenatural de forma impetuosa, onde o limite da fantasia é o da própria imaginação. O medo paralisante é um tema que atravessa os filmes desta seleção. Os espectadores são levados a uma conexão profunda com o pavor. O mundo, deformado, cerca e persegue, mas também fascina. Nestes filmes do Paraná, Canadá, França e Itália, o horror pode ser existencial e metafísico, mas também muito concreto e ameaçador. Confinados em uma casa sinistra, em um elevador descontrolado, na mesa de um escultor de argila ou vivendo uma estranha situação de sonambulismo, o público é mergulhado em um universo hipnotizante e perturbador. 

Zoé 

(dir. Rémi St-Michel, Canadá, 2024, 16 min, cor) 

Os fragmentos restantes da mente de Zoé se agarram desesperadamente às suas vagas lembranças de sentimentos melhores. 

Brincando de Deus 

(dir. Matteo Burani, França/Itália, 2024, 9 min, cor) 

Uma escultura de argila ganha vida na escuridão de um ateliê, cercada por estranhas criaturas. 

Tente sua sorte 

(dir. Guenia Lemos, Brasil, 2025, 19 min, cor) 

Em um elevador descontrolado, uma mulher encontra diferentes personagens a cada andar em que para, cada um representando um tipo específico de violência doméstica. 

Verso 

(dir. Olivier Seibert Ludot, França, 2025, 25 min, cor) 

Uma jovem especialista em distúrbios do sono passa a noite na casa de um paciente que sofre de sonambulismo. Embora fosse sensato deixar o local rapidamente, seu fascínio pelo paciente a obriga a levar a experiência adiante. 

24.08, domingo

16h | Reprise da sessão de abertura

Quase trap 

(dir. Filipe Barbosa, Brasil, 2024, 23 min, cor) 

Tiunai só quer ir a uma festa, com um boot estiloso, conquistar uma gata e se sentir o cara. Inspirado pelo irmão e pelo trap, ele embarca numa missão para provar que é confiante e descolado. 

Anecoico   

(dir. Enzo Croisier, França, 2023, 2 min, cor) 

Pierre é uma pessoa muito profissional, sob qualquer circunstância. Mas dessa vez ele não estava esperando se doar tanto. 

Petra e o sol 

(dir. Malu Furche/Stefania Malacchini, Chile, 2025, 11 min, cor) 

Durante um forte degelo nos Andes, Petra, de 71 anos, descobre o cadáver perfeitamente preservado de um montanhista do século passado. Inicialmente hesitante, ela o leva para seu chalé de madeira, dando início a uma história romântica inesperada. 

O espetáculo 

(dir. Bálint Kenyeres, Hungria/França, 2025, 17 min, cor) 

Um jovem garoto romani é erguido em direção à luz, e assim descobre que ela desaparece de uma forma inesperada. 

Mensagem de Sergipe 

(dir. Jean-Claude Bernardet/Fábio Rogério, Brasil, 2025, 6 min, cor) 

Um velho cansado de comemorar seu aniversário. 

18h | Limite 2 – Vereda Tropical

Forma, natureza e outros elementos se atravessam, provocando os sentidos em propostas estéticas ousadas. 

Espero que não se importe 

(dir. Natalia Lemos, Brasil, 2024, 19 min, cor) 

Ao acordar, uma mulher encontra um bilhete sobre três peixinhos dourados na geladeira. Ela decide bebê-los. Animação composta por 280 fotos analógicas, produzida com 20 câmeras pinhole. 

O jardim das delícias elétricas 

(dir. Billy Roisz, Áustria, 2025, 12 min, cor) 

Manobras induzidas eletricamente e ativadas sensualmente criam um jogo metamorfológico. 

Casca 

(dir. Bianca Toloi, Brasil, 2025, 14 min, cor) 

Uma semente de caju é lançada por uma tempestade violenta para o outro lado do oceano. Sozinha em meio às imponentes bétulas europeias, longe da exuberante floresta tropical, ela terá que encontrar maneiras de se conectar. 

Cherry, Passion Fruit 

(dir. Renato José Duque, Brasil/Portugal, 2024, 5 min, cor) 

Na natureza, há tanto a cachoeira que deságua quanto o fogo que consome. Dentro de uma misteriosa floresta tropical, o querer toma forma entre o amor e a dor. Você confrontaria o desejo que te assombra? 

Safo 

(dir. Rosana Urbes, Brasil, 2025, 12 min, cor) 

Os fragmentos remanescentes dos poemas de Safo, a primeira autora conhecida no mundo ocidental, revelam uma conexão com a natureza que inspira a estética do filme. 

Bela mulher morta 

(dir. Jan Soldat, Áustria/Alemanha, 2024,  7 min, cor) 

Com base em 300 episódios de uma série policial alemã, este filme reconstrói encenações de mortes femininas. Uma montagem de found footage sobre a obsessão/fetichização de mulheres vítimas de assassinato. 

Ecos de um dedo molhado 

(dir. Vitória Cribb, Brasil/Emirados Árabes Unidos, 2024, 12 min, cor) 

Após encarar seu reflexo no espelho, Tixa não consegue mais ignorar os avisos de seus sonhos. Como o som abafado de um estalo de um dedo molhado, às vezes nossos gritos podem parecer sussurros, e nosso desespero, surreal. 

26.08, terça-feira

18h | Conexão Áfricas

Após destacar a produção de países como Senegal, Gana, Angola e Moçambique, a mostra Conexão Áfricas retorna pelo segundo ano consecutivo, desta vez com a curadoria da cineasta e gestora de projetos culturais marfinense Rita Ambeu. “On Move Cinema Shorts” é uma poderosa coleção de seis curtas-metragens de todo o continente africano, com curadoria da On Move Cinema. Essas histórias ousadas e profundamente pessoais exploram memória, medo, resiliência e identidade pelos olhos de personagens que navegam por mundos interiores e exteriores marcados por mistério, trauma e transformação. Das consequências assombrosas de uma noite que deu errado ao silêncio sagrado das florestas ancestrais, da lenta revelação de segredos à bravura inocente da infância, a seleção captura o pulso de um continente em movimento. Cada filme é uma pulsação cinematográfica — íntima, crua e ressonante — oferecendo uma rara janela para as paisagens emocionais da vida africana moderna. Com uma mistura única de realismo, misticismo e narrativa poética, o programa convida o público brasileiro a vivenciar a África além das manchetes — um lugar onde as tradições perduram, o silêncio fala e as histórias exigem serem sentidas tanto quanto contadas. 

A floresta, a coruja e eu 

(dir. N’Doko Vicky Yao, Costa do Marfim, 2024, 13 min, cor) 

Um jovem volta para a casa do avô no interior para as férias de inverno. Certa noite, ele acompanha o avô numa caçada, como manda a tradição. A noite lhe trará um encontro inquietante com uma coruja misteriosa. 

Moyo, a ilha do coração   

(dir. Ani Eliam, Costa do Marfim, 2025, 4 min, cor) 

À procura do seu amigo desaparecido, um grupo de crianças se vê isolado numa ilha misteriosa. Eles têm de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para sair da ilha antes do pôr do sol, correndo um grande perigo. 

Djaka 

(dir. Lionel Koukoue/Stella Assoumou, Costa do Marfim, 2024, 13 min, cor) 

Kassi, mãe de Djaka, de 10 anos, é casada com Yakou — um homem bonito e aparentemente impecável. Mas o que parece ser o final feliz de um conto de fadas é, na realidade, apenas o começo da descida de Kassi ao inferno. 

Sob controle 

(dir. Anaïs Maussia, Costa do Marfim, 2024, 13 min, cor) 

Kenan acorda na manhã seguinte a uma noite regada a álcool com os amigos. Ele está em péssimo estado, mas não se lembra de nada. Conforme suas memórias lentamente retornam, ele descobre uma verdade terrível. 

Desconhecido 

(dir. Ahmed Zitouni, Argélia, 2024, 14 min, cor) 

Certa noite, a artista Salima encontra um celular a caminho de casa. Ligações exigem a devolução do aparelho, deixando-a assustada e enredando-a em uma situação que não escolheu. 

Ayo 

(dir. Yolande Eckel/Françoise Ellong-Gomez, Camarões/Togo, 2024, 16 min, cor) 

A jovem Ayo ajuda a mãe nos partos de sua aldeia desde os oito anos de idade. A cada dia, ela vê bebês e famílias crescendo. Em sua própria casa, porém, a espera pelo primeiro filho gera angústia e expectativa. 

20h | A Trilogia do Esquecimento

A Trilogia do Esquecimento (2005-2010) conta com curtas produzidos em Londrina (PR) a partir de personagens que passaram pela cidade nos anos 1950. Iniciada com o retrato do poeta fictício Satori Uso, a trilogia inclui também perfis do músico de jazz norte-americano Booker Pittman (1909-1969) e do fotógrafo japonês Haruo Ohara (1909-1999). Produzidos pela Kinoarte em parceria com a Kinopus, os filmes somam 53 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Em 2025, a trilogia estreia em cópias novas no circuito comercial de salas de cinema. Com roteiro, direção e montagem de Rodrigo Grota, fotografia de Carlos Ebert, arte de José de Aguiar e produção de Bruno Gehring e Guilherme Peraro, os filmes foram lançados em DVD e Blu-Ray em 2013 no MIS, dentro da programação do Festival Kinoforum, marcando a primeira distribuição de curtas brasileiros em alta-definição. Agora, os roteiros dos três curtas irão integrar o livro “Cinemátika – roteiros para curta-metragem”, que será lançado nesta edição do festival. 

Satori Uso 

(dir. Rodrigo Grota, Brasil, 2007, 18 min, cor/pb) 

Um poeta das sombras, um cineasta sem filmes e uma musa enigmática. Um falso documentário sobre um poeta que nunca existiu apresentado por um cineasta imaginário: Jim Kleist. Inspirado na obra poética de Rodrigo Garcia Lopes. 

Booker Pittman 

(dir.Rodrigo Grota, Brasil, 2008, 15 min, pb) 

Londrina, jazz, 1950. Fragmentos da vida do saxofonista norte-americano Booker Pittman (1909-1969), com destaque para sua passagem pelo norte do Paraná nos anos 1950. Trilha composta por músicas e arquivos raros de Booker Pittman. 

Haruo Ohara 

(dir. Rodrigo Grota, Brasil, 2010, 17 min, cor/pb) 

“Hoje você vê a flor. Agradeça à semente de ontem.” A vida e a obra do fotógrafo e agricultor japonês Haruo Ohara (1909-1999), que se mudou para Londrina nos anos 1930 e produziu mais de 20 mil imagens ao longo de seis décadas. 

27.08, quarta-feira

18h | Dogma Feijoada, 25 Anos 1

Em novembro de 1999, foi definida a “Gênese do Cinema Negro Brasileiro”, que entrou para a história como “Dogma Feijoada”. Idealizado por uma juventude negra ciente e crítica dos preceitos do “Dogma 95”, o manifesto denunciava a insuficiente presença negra na história do cinema em tempos da “Cosmética da Fome” na “retomada” pós-Embrafilme. O Dogma Feijoada surge numa efervescência que ecoa no cinema nacional de modo acalorado, dividindo opiniões. Os sete pontos da gênese do Dogma foram debatidos com intelectuais e artistas do movimento negro de São Paulo, com docentes da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) e na Superfilmes, produtora de Zita Carvalhosa, diretora do Kinoforum. Ao longo de um ano, sob a liderança de Jeferson De, aluno da ECA-USP e editor da Superfilmes, foram traçadas estratégias para o lançamento do manifesto em meados do ano 2000 na 11ª edição do Kinoforum, com programas de filmes realizados por pessoas negras, além de um debate memorável mediado por Sérgio Rizzo, crítico da Folha de S. Paulo, que abraçou e reverberou o manifesto. Vinte e cinco anos se passaram e o Festival Kinoforum revisita essa história, com programas que traçam uma linha temporal sobre as obras de pessoas negras que adotaram os preceitos do Dogma de modo mais ou menos consciente e deliberado. Uma necessária lupa sobre a força catalisadora, as críticas e o legado do Dogma Feijoada.  

Distraída para a morte 

(dir. Jeferson De, Brasil, 2001, 14 min, cor) 

Três adolescentes negros caminham na metrópole. O que pensam? Sem destino, “distraídos”, perambulam por vilas, ruas e grandes avenidas. Os dois meninos riem de suas próprias piadas racistas, enquanto a moça os observa calada. 

Graffiti 

(dir. Lilian Solá Santiago, Brasil, 2008, 10 min, cor) 

São Paulo é a cidade mais grafitada do mundo. O curta segue o rolê solitário de Alê numa das noites mais sinistras que essa cidade já viveu. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite? 

Tupã baê 

(dir. Juliana Vicente/Lucas Rached, Brasil, 2007, 11 min, cor) 

Chico vive uma importante experiência com sua cultura, mostrando a mistura e o sincretismo brasileiro. Ele atravessa diversos problemas, reencontrando a harmonia no retorno às suas raízes espirituais. 

Black Berlim 

(dir. Sabrina Fidalgo, Brasil/Alemanha, 2009, 12 min, cor/pb) 

Nelson, estudante brasileiro em Berlim, passa a encontrar com frequência Maria, imigrante ilegal do Senegal. Embora a ignore, sua presença faz com que ele comece a ter visões de personagens estereotipados, que o remetem a um passado que ele prefere esquecer. 

Pretinho Babylon 

(dir. Carlos Vinícius/Emílio Domingos, Brasil, 2007, 17 min, cor) 

Um rastafari vivendo na grande Babylon. 

Eu não ganhei esse edital 

(dir. Julio Pecly, Brasil, 2009, 8 min, cor) 

Um roteirista escrevendo um roteiro para colocar em um edital público e sua frustração ao não ser selecionado. 

20h | Dogma Feijoada, 25 Anos 2

Jornadas e primaveras ensejam um caleidoscópio de gerações, regiões e linguagens que reinventam Brasis. 

República 

(dir. Grace Passô, Brasil, 2020, 16 min, cor) 

Brasil, 2020. A pandemia evidencia a dimensão da necropolítica que opera no país e a sociedade vive uma crise ética em meio a um governo que é a exata expressão do poder colonialista. Um curta-metragem realizado em casa, com estrutura caseira, no início da quarentena, no centro de São Paulo. 

Quando aqui 

(dir. André Novais Oliveira, Brasil, 2023, 30 min, cor) 

Viajar no tempo sem sair do lugar. 

A morte branca do feiticeiro negro 

(dir. Rodrigo Ribeiro, Brasil, 2020, 10 min, cor/pb) 

Memórias de um passado escravagista transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. 

Travessia 

(dir. Safira Moreira, Brasil, 2017, 5 min, cor/pb) 

Utilizando a linguagem poética, a busca pela memória fotográfica das famílias negras assume uma postura crítica e afirmativa diante de sua quase ausência e da estigmatização da representação do negro. 

O trauma é brasileiro 

(dir. Castiel Vitorino Brasileiro/Roger Ghil, Brasil, 2019, 14 min, cor) 

Registro das experiências estéticas de cura profana, desenvolvidas e propostas na primeira exposição individual da artista Castiel Vitorino Brasileiro. Realizado na Galeria Homero Massena com recursos do Funcultura/Secult-ES. 

28.08, quinta-feira

18h | Limite 1 – Cronofagia

O programa entrelaça diferentes experimentos sobre o tempo narrativo, tecendo reconstruções, projeções e delicados simulacros que desafiam os limites da temporalidade.  

Pera comum 

(dir. Gregor Božič, Eslovênia/Reino Unido, 2025, 15 min, cor) 

Em um futuro não tão distante, devastado pela crise climática, uma equipe de cientistas analisa imagens de arquivo de fazendeiros do passado, na tentativa de entender sua conexão com a Terra. 

Chaika 

(dir. Ingrid Paola Bonilla Rodríguez, Colômbia, 2025, 15 min, cor) 

A cosmonauta russa Valentina (76) é convocada pela Confederação Espacial Cubana para uma expedição agrícola a Marte. A carta, porém, chega com 30 anos de atraso. Sem se dar conta, Valentina chega a um vilarejo em Cuba com a ilusão de retornar ao espaço pela última vez. 

Película 

(dir. Sofia Leão/Brenda Barbosa, Brasil, 2025, 4 min, cor) 

Uma viagem no tempo e nas memórias de um relato familiar. 

Post-família 

(dir. Alexis Tarfur, Colômbia, 2025, 24 min, cor) 

Em busca de entender as razões por trás do suicídio do pai, Abel viaja para a aldeia de seus parentes paternos. Lá, ele confronta as histórias assombrosas e as feridas abertas da família que nunca conheceu. 

Sonho em ruínas 

(dir. Priscila Nascimento, Brasil, 2024, 4 min, cor) 

Um sonho traz à luz a história não contada de uma bisavó negra. 

O ano da Serpente 

(dir. Bruno Vilela, Brasil, 2025, 18 min, cor) 

Depois de encontrar uma caixa misteriosa cheia de objetos enigmáticos, um viajante é levado a uma jornada pela floresta amazônica. Em meio a sons e visões misteriosas, a deusa Serpente aparece de várias formas para guiá-lo nesse transe. 

20h | Eco Minds

Eco Minds é um projeto franco-brasileiro desenvolvido pelos festivais de curtas-metragens de Clermont-Ferrand e de São Paulo, como parte da temporada cultural França-Brasil do Instituto Francês. Apresenta uma seleção de seis curtas-metragens franceses e brasileiros recentes, centrados na transição climática e ecológica, acompanhados de materiais educativos. A programação cinematográfica é voltada para o público em geral e destaca talentos emergentes, promovendo a conscientização sobre os desafios ambientais. A exibição será realizada em diversas cidades e festivais brasileiros, bem como em institutos franceses e alianças francesas, entre agosto e dezembro de 2025. Os guias educativos (em francês e português), elaborados especificamente para o público adolescente e jovem adulto, estão disponíveis gratuitamente para professores, mediadores culturais e instituições de ensino, para subsidiar exibições e debates em contexto de aprendizagem no site https://www.citeducourt.org/ecominds/. 

Estado líquido 

(dir. Fernanda Ramos, Brasil, 2016, 4 min, cor) 

05 de novembro de 2015: o colapso de uma barragem de rejeitos de mineração espalha 60 milhões de m³ de resíduos tóxicos, contaminando 500 km de terras e rios no Brasil. Um documentário experimental sobre o descontrole do lixo, o vazamento dos resíduos liquefeitos e suas consequências. Filmado em Mariana (MG) 40 dias após o desastre. 

Céu de agosto 

(dir. Jasmin Tenucci, Brasil, 2021, 16 min, cor) 

Enquanto na distante Amazônia a floresta queima, uma enfermeira grávida em São Paulo se vê cada vez mais atraída por uma igreja neopentecostal e sua comunidade. 

PLSTC 

(dir. Laen Sanches, França, 2022, 2 min, cor) 

Bem-vindo ao mundo do PLSTC, uma distopia submarina que vai mergulhar você na realidade perturbadora da poluição plástica. 

Ilha das Flores 

(dir. Jorge Furtado, Brasil, 1989, 13 min, cor) 

Um tomate é plantado, colhido, vendido e termina no lixo da Ilha das Flores, entre porcos, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos. 

Sol cinzento 

(dir. Camille Monnier, França/Bélgica, 2024, 13 min, cor) 

Sob um sol escaldante, Charlie está morrendo de tédio e sonha em ir para a praia. Mas é obrigada a cuidar de uma pousada decadente com sua prima Jess, com quem está sempre brigando. No rádio, a voz monótona de um colapsologista prevê o fim do mundo. 

Ácido 

(dir. Just Philippot, França, 2017, 18 min, cor) 

Uma nuvem perturbadora se formou em algum lugar no oeste. Ela retorna lentamente para o centro do país, levando a população para as ruas. Diante do avanço inexorável da nuvem, o pânico é geral. Este cúmulo é ácido. 

30.08, sábado

16h | 10+ Estrangeiros 2 

Seleção será divulgada no dia 29 de agosto. 

18h | 10+ Brasil 2 

Seleção será divulgada no dia 29 de agosto. 

20h | Destaques 

Seleção será divulgada no dia 29 de agosto. 

31.08, domingo

10h30 | Kids 1 – Um mundo de grandes aventuras 

Aventuras fantásticas na rua, no rio e no ar. Muita diversidade e um convite para embarcar nos sonhos, nas brincadeiras e nas vivências do universo infantil. 

Uma menina, um rio 

(dir. Renata Martins Alvarez, Brasil, 2025, 8 min, cor) 

Seguindo o fluxo incessante de um rio, uma menina inicia sua jornada de descobertas ao acompanhar suas águas. A cada passo, o curso do rio reflete sua própria transformação: da infância à adolescência, da juventude à maturidade. 

A carpa e a criança 

(dir. Arnaud Demuynck/Morgane Simon, Bélgica/França, 2024, 7 min, cor) 

Uma criança vai pescar carpas, mas tem a péssima ideia de levar seu cachorrinho com ela. Entre o cachorrinho, um sapo e um pato, não é fácil pegar um peixe… 

A garota e a pipa 

(dir. neta lavor, Brasil, 2024, 10 min, cor) 

A divertida história de duas garotas que criam um plano mirabolante para encontrar a avó. Em torno de uma pipa, elas iniciam uma jornada surpreendente. 

Passa a bola 

(dir. Guilherme Falchi, Brasil, 2025, 15 min, cor) 

Duas irmãs que estão sempre brigando terão que fazer uma trégua para enfrentar um trio de garotos em uma partida de futebol de rua. 

Menina Espoleta e os super-heróis secretos 

(dir. Nathália Procópio/Pedro Perazzo/Tais Bichara, Brasil, 2024, 11 min, cor) 

Quando ninguém está vendo, Lilica é a super-heroína Menina Espoleta, que combate o mal com seus amigos super-heróis. Na vida real, ela é uma menina introvertida e cheia de imaginação, que precisa lidar com a mudança de sua família do sítio para a cidade, o que vai colocar suas amizades à prova. 

Carrinho de rolimã – Uma aventura em alta velocidade 

(dir. Rafael Nzinga, Brasil, 2025, 15 min, cor) 

Uma competição de carrinho de rolimã agita a Ilha de Caratateua. Dandará e Ayara querem participar, mas para isso precisam construir o carrinho mais veloz e superar os desafios que aparecem desde a infância. 

12h | Kids 2 – As mais belas histórias 

Personagens e situações surpreendentes levam os espectadores para diversas realidades e lugares, com histórias incríveis e mágicas. 

O túnel da noite 

(dir. Annechien Strouven, Bélgica/França, 2024, 9 min, cor) 

Depois de cavar um túnel na praia, duas crianças de cantos diferentes do mundo se encontram. Juntas, elas cavam seu caminho até o Polo Norte, onde descobrem uma maneira mágica de voltar para casa. 

Mytikah – O livro dos heróis – Carolina Maria de Jesus 

(dir. Hygor Amorim, Brasil, 2025, 7 min, cor) 

Manga e Leco estão brincando de teatrinho de sombras quando Mytikah os leva para conhecer a importante escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, ainda quando menina. As crianças a incentivam a continuar se dedicando ao seu talento para a escrita, apesar das dificuldades e dos preconceitos enfrentados por ela em seu caminho. 

A mais bela história de princesa 

(dir. Belise Mofeoli, Brasil, 2025, 19 min, cor) 

Criada em um lar repleto de afeto e cuidado, Bela adora ler e ouvir histórias. Cheia de ideias, ela fica chateada quando sua sugestão para uma peça de teatro é substituída pela história da Branca de Neve. 

Seu vô e a baleia 

(dir. Mariana Elisabetsky, Brasil, 2025, 13 min, cor) 

Após a perda do seu querido avô, o jovem Mundinho encontra a baleia de quem o velho pescador sempre falava. Enquanto ela repousa ao seu lado na praia, dia após dia, Mundinho elabora sobre a morte do avô com a ajuda de um grande amigo. 

Camilly quer ser cantora de ópera 

(dir. Camila C. Bastos, Brasil, 2025, 15 min, cor) 

Entre sonhos com sereias e as mazelas de uma sociedade periférica, o encontro de uma menina negra com artistas de rua, liderados por uma soprano, a faz mudar a perspectiva da própria família, determinando-se ao que eles acreditam ser impossível: tornar-se cantora de ópera. 

18h | 10+ Estrangeiros 1

Seleção será divulgada no dia 29 de agosto. 

20h | 10+ Brasil 1

Seleção será divulgada no dia 29 de agosto. 

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