Sentidos do fio (Threads)
Exibição + bate-papo
16.10
QUI
19H
Data
16.10
Horário
19h
Ingresso
Gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Local
Auditório MIS (!72 lugares)
Classificação
Livre
Sobre o filme
Sentidos do fio (Threads)
(dir. Evângelo Gasos, 2024, Brasil, 84 min)
“Sentidos do fio (Threads)” é um documentário cuja temática é o uso do fio como expressão artística. Nele, há artistas plásticos como Ernesto Neto Brigida Baltar e Marina Colassanti. A ideia do argumento, pesquisa e entrevistas são da artista plástica, professora e pesquisadora Mariana Guimarães, da UFRJ.
Sobre os convidados
Entrevistadora
Mariana Guimarães é artista, educadora e pesquisadora. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua pesquisa está relacionada com a investigação do fio como dispositivo de mediação na arte contemporânea, educação e clínica em diálogo com práticas ancestrais de tessitura e distintos desdobramentos filosóficos, ambientais, políticos, estéticos e sociais. É doutora em Artes Visuais pela UFRJ e docente na área no Colégio de Aplicação da mesma universidade. Participa de exposições no Brasil e no exterior.
Artistas
Edith Derdyk tem realizado exposições coletivas e individuais desde 1981 no Brasil e no exterior. É autora dos livros “Formas de pensar o desenho”, “O corpo da linha”, “Linha de costura”, entre outros. Entre os prêmios recebidos ao longo de sua carreira, estão o Pollock-Krasner Foundation, APCA, Bolsa Vitae e The Rockfeller Foundation. Coordena a pós-graduação Caminhada como Método para Arte e Educação na A Casa Tombada.
Vicenta Perrota é estilista, costureira, arte-educadora e fundadora e atual presidenta da Associação TRANSmoras. É conhecida por produzir roupas e acessórios a partir de materiais de descarte da indústria têxtil e transformá-las em novas peças, que dialogam, discutem e questionam o comportamento de consumo, principalmente o de moda. Trabalhando através da ressignificação de consumo, a artista desconstrói as questões de gênero nas roupas, como por exemplo o binarismo. Padrões estéticos, gordofobia, machismo, racismo e transfobia também são temas que a estilista problematiza e questiona em suas criações, formando um elo de compromisso não só com a sustentabilidade, mas também com o empoderamento dos corpos abjetos. Seu trabalho desconstrói o conceito de consumo e atrela a suas peças uma visão alternativa para consumir e identificar comportamentos impostos pela indústria que são desnecessários para a nossa vida contemporânea.
