Data
15/03/2012 a 22/03/2012
Horários
Confira os horários na programação ao lado
Ingresso
Ingresso: Gratuito. Retirada com 1h de antecedência
Retirada de ingressos com 1h de antecedência.
O MIS apresenta a 1ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Inédito, o evento conta com uma programação audiovisual que tem o meio ambiente como protagonista. Guiada pelos eixos temáticos ativismo, povos e lugares, consumo, energia, água e mudanças climáticas, a mostra apresenta mais de 40 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, ficção e documentário.
O diretor homenageado dessa primeira edição da mostra é Adrian Cowell, que realizou trabalho histórico de documentação da destruição da Floresta Amazônica. Nascido na China, em 1934, começou a filmar no Brasil ainda nos anos 50. Companheiro dos irmãos Villas Boas e do também sertanista Apoena Meirelles, fez uma série de filmes sobre a Amazônia, entre eles, A Década da Destruição, uma série de onze filmes, feita ao longo de dez anos, com a qual conquistou importantes prêmios, entre eles, o BAFTA (British Academy).
A programação conta ainda com um Panorama Histórico e uma Mostra Infantil. Além disso, realiza sete debates com quatro convidados internacionais.
Confira a programação completa:
15 de março, quinta
9h
Sessão Infantil
14h
Sessão Infantil
20h
Coquetel de abertura
16 de março, sexta
Mostra Infantil
17 de março, sábado
16h
Sessão de curtas-metragens
18h
Os Catadores e Eu (Les glaneurs ET la glaneuse) [2000, 82 minutos, França; Agnès Varda]
A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Agnès Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos catadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas que os outros rejeitam. Uma reflexão muito particular sobre a sociedade de consumo e seu subsequente desperdício.
20h
Iracema, uma Transa Amazônica [ 1976, Brasil; Jorge Bodanzky, Orlando Senna]
Em 1970, um motorista de caminhão, sulista, em Belém do Pará, durante as festas do Círio de Nazaré, conhece Iracema, uma jovem índia prostituída. Dá-lhe uma carona, deixando-a num lugarejo no meio da estrada. A viagem, como todo o filme, serve como pretexto para que sejam mostrados problemas da região – desmatamento, más condições de trabalho e saúde, venda de camponeses em confronto com a fantasiosa propaganda institucional.
18 de março, domingo
18h
Tamboro [ Inédito em São Paulo; 2009, 90 minutos, Brasil; Sergio Bernardes]
Filme conta com importantes depoimentos de pensadores brasileiros como Leonardo Boff, Rose Marie Muraro, Aziz b´Saber, Ailton Krenak, Seu Jorge e anônimos que formam um Brasil multicultural, criando um tecido de depoimentos e imagens reverente à natureza, e amoroso com o habitante dessa terra. O filme traz uma necessária e atual reflexão sobre nosso país, uma edição emocionante, do próprio Sérgio, que gravou separadamente os sons das cenas filmadas e música do maestro Guilherme Vaz.
20h
Sessão de curtas-metragens
20 de março, terça
9h
Sessão Infantil
14h
Sessão Infantil
16h30
Corumbiara [2009, 117 minutos, Brasil; Vincent Carelli]
Em 1985, o indigenista Marcelo Santos, denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.
19h
Batida na Floresta [2005, 59 minutos, Brasil;Adrian Cowell]
A luta de Walmir de Jesus, o gerente do IBAMA em Ji-Paraná, para conter o desmatamento desenfreado da Amazônia no estado de Rondônia. O filme mostra Walmir combatendo a extração e a venda ilegal de madeira, corrupção na política e no funcionalismo público local, desemprego e invasões em áreas de Parques Nacionais e de índios isolados.
20h
Debate
21 de março, quarta
17h30
Iracema, uma Transa Amazônica [1976, Brasil;Jorge Bodanzky, Orlando Senna]
Em 1970, um motorista de caminhão, sulista, em Belém do Pará, durante as festas do Círio de Nazaré, conhece Iracema, uma jovem índia prostituída. Dá-lhe uma carona, deixando-a num lugarejo no meio da estrada. A viagem, como todo o filme, serve como pretexto para que sejam mostrados problemas da região – desmatamento, más condições de trabalho e saúde, venda de camponeses em confronto com a fantasiosa propaganda institucional.
19h15
Serras da Desordem [2006, 135 minutos, Brasil;Andrea Tonacci]
Carapirú é um índio nômade que escapa de um ataque surpresa de fazendeiros. Durante dez anos, anda sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado em novembro de 1988, a 2 mil quilômetros de seu ponto de partida. Levado a Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo, ele vira manchete nacional e centro de uma polêmica entre antropólogos e linguistas quanto a sua origem e identidade.
22 de março, quinta
9h
Sessão Infantil
14h
Sessão Infantil
17h30
Serras da Desordem [2006, 135 minutos, Brasil;Andrea Tonacci]
Carapirú é um índio nômade que escapa de um ataque surpresa de fazendeiros. Durante dez anos, anda sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado em novembro de 1988, a 2 mil quilômetros de seu ponto de partida. Levado a Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo, ele vira manchete nacional e centro de uma polêmica entre antropólogos e linguistas quanto a sua origem e identidade.
20h
Os Catadores e Eu (Les glaneurs ET la glaneuse) [2000, 82 minutos, França; Agnès Varda]
A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Agnès Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos catadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas que os outros rejeitam. Uma reflexão muito particular sobre a sociedade de consumo e seu subsequente desperdício.