MIS

Museu da Imagem e do Som

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32º Festival MixBrasil | MIX.XR

Data

14 a 24 de novembro

Horário

Diversos horários 

Ingresso

Gratuito (retirada de ingressos na bilheteria, sem agendamento prévio)

Local

Foyer térreo, Foyer LABMIS

Classificação

De acordo com cada instalação

O MIX.XR, que faz parte da programação do Festival MixBrasil da Cultura da Diversidade, segue como um espaço de vanguarda na intersecção entre tecnologia, arte e diversidade, trazendo histórias que desafiam, emocionam e ampliam os horizontes da narrativa LGBT+ em novos formatos. A seleção deste ano reflete a expansão das experiências imersivas e a diversidade de tecnologias que possibilitam formas únicas de interação e narrativa. O Festival apresenta 11 experiências, vindas da França, Finlândia, Polônia, Chile, EUA, Portugal e Brasil, todas com um objetivo em comum: estimular o desenvolvimento de novas mídias para contar histórias LGBT+ que representem sua plena pluralidade. 

“Urso, veado, gato e outros bichos” | 18h-22h | 14 a 17 de novembro | Foyer térreo 

(Moi Fauve, dir. Joséphine Derobe, França, 2024, 25 min, 14 anos) 

A experiência leva o público a um reino que pertence ao mundo dos sonhos. Através do olhar, do toque e da vibração da voz, eles vão ressoar com outros seres dessa dimensão espiritual. Ao interagir com eles, os participantes testemunharão sua metamorfose e vivenciarão sua própria transformação. A experiência é inspirada pelo animismo dos povos indígenas do Grande Norte, seus mitos e sua prática xamânica de sonhar. Ela busca estabelecer uma conexão com os espíritos de outros seres que habitam nosso mundo, sejam eles animais, humanos, flores ou rios. Podemos ter formas externas diferentes, mas compartilhamos uma essência interior comum, e essa alma compartilhada pode ser redescoberta nos sonhos, quando o espírito se liberta do corpo e retorna ao seu estado original.   

“SYMBIOTICA vol. 2: As redes de coordenação” | 14h-22h | 19 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(Symbiotica vol. 2: The Webs of Coordination, dir. Selva Gonzalez, França/Chile, 2024, 10 min, 14 anos) 

Instalação interativa de realidade aumentada que reúne as múltiplas pessoas participantes para tecer entre si uma simbiose, transformando-se em um líquen, um organismo pioneiro formado por algas verdes, micélio fúngico e cianobactérias. Essas interações coordenadas permitem a formação do líquen, enquanto jogadores e jogadoras incorporam esses microrganismos, comunicam-se entre si, capturam nutrientes voláteis e tecem fios digitais. A Soredia, a “semente” do líquen, guia participantes pela história, fornecendo, em cada etapa, instruções e ideias conceituais sobre evolução e a importância do apoio mútuo dentro dos tecidos ecossociais que habitamos para não nos tornarmos extintos. A obra é uma produção de Nanai Studio, dirigida por Natalia Cabrera e Juan Ferrer, produzida por Selva González.   

“Simulação de amor” | 14h-22h | 14 a 17 de novembro | Foyer LABMIS 

(Love Simulation, dir. Eero Tiainen, Finlândia, 2024, 47 min, 14 anos) 

É o ano de 2068. A EVE Labs fez o upload da sua mente para uma realidade simulada, o Everland. O Simulador de Amor EVE oferece uma atualização para a sua vida futura no Everland. Seu objetivo é gerar o seu Algoritmo do Amor, imergindo em memórias amorosas e encontros lúdicos dentro da simulação. O Simulador de Amor consiste em uma audiodramatização, experiência em realidade virtual, e um encontro final ao vivo oferecido pela EVE Labs. O público mergulhará em memórias volumétricas de amor e em encontros lúdicos com outros avatares de jogadores. Uma experiência transformadora baseada em experiências de quase-morte e na ciência do amor. 

“Seu nome era Gisberta” | 14h-22h | 19 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. Sérgio Galvão Roxo, Portugal, 2023, 30 min, 14 anos) 

Gisberta Salce, também conhecida como Gis, foi uma mulher trans brasileira que imigrou para Portugal em busca de um lugar onde pudesse expressar sua verdadeira identidade sem medo. A experiência VR 360 reencena sua notável trajetória, que culmina tragicamente em um dos ataques transfóbicos mais divulgados na história de Portugal. Baseada em uma pesquisa meticulosa feita em 68 artigos jornalísticos, a experiência tece a história de vida de Gisberta, amplamente omitida do discurso dominante. A narrativa é construída a partir de entrevistas com amigos próximos, ativistas LGBT+, instituições queer e artistas. Apresentada em cinco atos, a jornada leva os espectadores a uma imersão pelos 45 anos de vida de Gisberta. A experiência é enriquecida pela narração simbólica de Alexia Vitória, uma mulher trans brasileira. Sua voz não pretende emular a voz de Gisberta, mas amplificar a voz coletiva das vítimas da transfobia.   

“paSSive poWer” | 14h-22h | 19 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. JB Ghuman JR, EUA, 2024, 6 min, 14 anos) 

Uma experiência colaborativa sônica visual em 8K 4D 360 VR. Ventos, lasers, cânticos… “paSSive poWer” tem como objetivo colocar o foco nas energias mais sutis da coexistência humana, geralmente vistas como fraqueza – ou os “poderes passivos” –, combinando respiração, cânticos, exploração sensorial e cerebral em uma experiência cinematográfica imersiva. O projeto foi filmado com Insta360 TITAN em 11K. 

“Membrana semipermeável: seringas” | 14h-22h | 14 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. Marcos Serafim, Brasil/EUA, 2024, 15 min, livre) 

As subjetividades de uma pessoa queer-mestiça vivendo com HIV são moldadas pelas semipermeabilidades de um conjunto de membranas entrelaçadas – divisões fisiológicas, geográficas, sociais, econômicas e emocionais. O vídeo criado com inteligência artificial explora essas penetrabilidades e o efeito das tecnologias da informação nessas construções, utilizando estratégias computacionais para a geração de imagens. 

“Factory” | 14h-22h | 19 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. Nivaldo Godoy Jr., Brasil, 2024, 3 min, 14 anos) 

Curta-metragem animado criado com ferramentas de inteligência artificial que explora as intersecções entre consumo e gênero. Ambientado em um futuro próximo, afetado pela crise climática e escassez de recursos, o filme revela uma linha de produção que fabrica tanto produtos quanto identidades e papéis de gênero. 

“Emi Ofe” | 14-22h | 14 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. Igi Lola Ayedum, Brasil, 2024, 9 min, livre) 

Uma jornada pela experiência da imigração africana na França, explorando as questões da imigração sexual, da hipersexualização da mulher negra e o uso dos corpos LGBT+.  

“Memórias digitais” | 14h-22h | 14 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. Roberto Nicolas Riveros, Junior Jose Nuñes, Chile, 2024, 10 min, livre) 

“Memórias digitais” é um curta-metragem de videoarte que conta a história de KEPLER e NEOCRISTO. Ambos estão imersos em um aplicativo digital onde vivem diferentes experiências, um lugar que construíram para e por si mesmos. A obra fala do empírico, onde pensamentos e experiências são refletidos com base na animação 3D. “O pessoal é político” e aqui, a construção e a animação 3D também são.  

“Contraste ou ilusão” | 14h-22h | 19 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(The Contrast or Illusion, dir. Mariusz Borzyskowski, Polônia, 2023, 6 min, 14 anos) 

Todo mundo está exposto a avaliações todos os dias. A história foca na avaliação e no espaço que emerge quando se está sob julgamento. O que as pessoas enfrentam no mundo contemporâneo, cercadas por mecanismos de avaliação de todos os lados? Por que há tão pouca diversidade de pensamento nas mais altas autoridades, que observam e avaliam, especialmente quando se quer crescer, ir mais longe? A experiência em VR gira em torno do contraste que surge quando participantes entram no espaço virtual. O papel e a posição de espectador como observador e avaliador no espaço real passa por uma mudança. Na narrativa virtual, receptor-usuário torna-se o objeto de observação e avaliação por 16 personagens virtuais. Através de um algoritmo aleatório que influencia o comportamento das personagens, o espectador pode ser aceito ou expulso do ambiente.   

“Anamnesis” | 14h-22h | 19 a 23 de novembro | Foyer térreo 

(dir. Robson Catalunha, Brasil, 2024, 20 min, 14 anos) 

Inspirado por intervenções genéticas e estéticas que borram as definições do conceito de corpo e identidade, “Anamnesis” parte de relações entre seres humanos e híbridos, explorando diferentes dimensões da existência, em uma experiência imersiva em realidade virtual. 

Governo do Estado de SP