Data
25/04/2023
Horários
19h
Ingresso
Gratuito (retirada com uma hora de antecedência antes do evento)
Classificação: Livre
A exposição “Fuga” apresenta mais de 50 fotografias e um documentário que integram o projeto City Visions, do fotógrafo brasileiro Marcio Scavone, além de promover o lançamento do livro homônimo que traz as fotos presentes na mostra.
As fotografias digitais, em preto e branco, foram elaboradas sempre com múltiplas exposições e camadas e trazem imagens de grandes cidades ao redor do mundo – Nova York, Londres, Paris, Rio de Janeiro, Cidade do México, Tóquio e Roma. Histórias e memórias se entrelaçam em “Fuga”, cujo título remete à ideia de se perder em um mundo de referências costurados visualmente, mundo esse que é construído pelo fotógrafo.
Como parte da exposição, Marcio Scavone e o crítico e curador Agnaldo Farias, que realizou uma longa entrevista com o artista no livro e elaborou um texto exclusivo para a exposição, participam de um bate-papo sobre a exposição.
Sobre os participantes
Marcio Scavone nasceu em São Paulo em 1952. De seu pai, escritor e fotógrafo amador, recebe o “poder da observação”. Aos 12 anos de idade descobre sua primeira ferramenta, a câmera Rolleiflex de seu pai. Em Londres na década de 1970 estuda, fotografa na Ealing Technical College e participa dos workshops de David Bailey, Arnold Newman e Sam Haskins. A partir dos anos 1980, baseado em seu estúdio em São Paulo, atua na fotografia publicitária, área na qual suas imagens recebem a maioria dos prêmios de publicidade brasileiros e estrangeiros, incluindo o Clio Awards e o Leão de Ouro em Cannes. Em 1998, publica seu primeiro livro, “E entre a sombra e a luz”, com texto de Antonio Tabucchi, seguido de “Luz invisível” em 2002, com texto de Luís Fernando Verissimo, que o situa como um dos maiores retratista brasileiros. Coerente com a sua intimidade com a linguagem fotográfica, publica “Viagem à liberdade”, um ensaio subjetivo, porém documental, do bairro japonês de São Paulo. Seguem os livros “A marcha da vida”, “Jerusalém” e “Cidade ilustrada”. Suas fotografias foram expostas e pertencem às coleções do Masp, MAM Rio, Pinacoteca de São Paulo e coleções particulares no Brasil e no exterior.
Sobre o curador:
Agnaldo Farias é professor doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e curador geral da 3a Bienal de Coimbra. Foi curador geral do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, curador geral do Instituto Tomie Ohtake (2000/2012) e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000). Foi curador de exposições temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Em relação à Bienal de São Paulo, foi curador geral da 29ª Bienal de São Paulo (2010), da representação brasileira da 25ª Bienal de São Paulo (1992) e curador adjunto da 23ª Bienal de São Paulo (1996). Foi curador internacional da 11ª Bienal de Cuenca, Equador (2011), e do Pavilhão Brasileiro da 54ª edição da Bienal de Veneza (2011). Recebeu o prêmio “Melhor retrospectiva” da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, 1994, pela exposição “Nelson Leirner”, e o Prêmio Maria Eugênia Franco, da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, pela melhor curadoria de 2011.