Virgínia e Adelaide
Ciclo de Cinema e Psicanálise
11.03
TER
19H
Data
11.03
Horário
19h
Ingresso
Gratuito. Retirada de ingressos na bilheteria do Museu a partir das 18h
Local
Auditório MIS (172 lugares)
Classificação
12 anos
O Ciclo de Cinema e Psicanálise exibe, em março, “Virgínia e Adelaide”, ficção baseada nas biografias de duas figuras fundamentais à psicanálise brasileira, e conta com a presença dos diretores, Jorge Furtado e Yasmin Thainá, e da psicanalista Dora Tognolli no bate-papo que acontece após a sessão.
Esse programa mensal do MIS é realizado em parceria com a Folha de S.Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), e apresenta sempre um bate-papo após o filme mediado de Luciana Saddi, coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura da SBPSP. A temporada de 2025 do programa tem parceria com a O2 Filmes, e a transmissão ao vivo do bate-papo pode ser visto no canal oficial do MIS no YouTube.
Virgínia e Adelaide
(dir. Jorge Furtado e Yasmin Thainá, Brasil, 2024, 96 min, 12 anos, digital)
A história do encontro de duas mulheres extraordinárias: a brasileira Virgínia Bicudo e a alemã Adelaide Koch. Virgínia, uma mulher negra, foi a primeira psicanalista brasileira. Adelaide, psicanalista judia, veio para o Brasil em fuga do regime nazista na Alemanha. Elas se conheceram em novembro de 1937 em São Paulo, no exato momento em que Getúlio Vargas decretava o Estado Novo e se tornava um ditador. Médica e paciente por cinco anos, colegas e amigas a vida inteira, duas mulheres que enfrentaram o racismo e participaram ativamente da fundação da psicanálise no Brasil. A produção é assinada pela Casa de Cinema de Porto Alegre, em coprodução da Globo Filmes e GloboNews, com distribuição da H2O Films.
Sobre os convidados
Yasmin Thayná é diretora e roteirista de filmes, clipes musicais e séries. Dirigiu projetos de ficção importantes dentro do entretenimento, como “Amar é para os fortes” e “Toda família tem” na Prime Vídeo. Lançou recentemente o longa-metragem “Virginia e Adelaide”, em parceria com Jorge Furtado. Com passagens em diversos festivais dentro e fora do país, Yasmin venceu o prêmio de melhor curta-metragem da diáspora africana na Academia Africana de Cinema, com o filme “Kbela”.
Jorge Furtado é cineasta brasileiro, cofundador da Casa de Cinema de Porto Alegre e roteirista da TV Globo. Dirigiu diversos curtas, como “O Dia em que Dorival Encarou a Guarda”, “Barbosa” e “Ilha das Flores”. Seus principais longas-metragens são “O Homem que copiava”, “Saneamento básico, o filme”, “Lisbela e o prisioneiro”, “Meu tio matou um cara” e “Rasga coração”, e os documentários “Mercado de notícias” e “Quem é Primavera das Neves”. Na televisão, dirigiu e escreveu séries como “Comédias da vida privada”, “Cidade dos homens”, “Mister Brau”, “Ó paí, ó”, “Doce de mãe” e “Sob pressão”.
Dora Tognolli é psicanalista e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Coordena a Comissão Virgínia Bicudo da SBPSP e é mestre em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da USP.
Sobre a mediadora
Luciana Saddi é psicanalista e escritora, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), mestre em psicologia pela PUC-SP e diretora de cultura e comunidade da SBPSP (2017-2020). É autora de “Educação para a morte” (Ed. Patuá), coautora dos livros “Alcoolismo – série o que fazer?” (Ed. Blucher) e “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso”. Além disso, Saddi é fundadora do Grupo Corpo e Cultura e coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura e Comunidade da SBPSP em parceria com o MIS e a Folha de S.Paulo.
