Data
14/04/2021 a 12/05/2021
Horários
Os 2 cursos serão realizados nos dias 14, 15, 22, 28, 29 de abril, 05, 06 e 12 de maio, de 4ª e 5ª feiras, das 19h às 21h. Comprando o combo, ganhe 10% de desconto.
Ingresso
Comprando o combo, ganhe 10% de desconto.
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Para eventuais dúvidas, escreva para: cursos@mis-sp.org.br
O curso História da Arte na África: uma introdução, tem por objetivo apresentar um panorama da diversidade cultural, estilística e formal presente em produções artísticas do continente africano, desde a antiguidade até a contemporaneidade.
Os temas discutidos no curso buscam estimular pensamentos críticos sobre o tratamento dado às manifestações artísticas africanas ao longo dos tempos históricos. Essas reflexões implicam em problematizar cargas simbólicas depositadas sobre a África e suas culturas, especialmente por conta dos processos de colonização, escravização e descolonização. Tal abordagem vai ao encontro de movimentos revisionistas da história da arte, presentes em estudos decoloniais.
Aula 1 | Artes nas Áfricas? Problematizações de conceitos e estudos históricos.
Aula 2 | Produções de povos africanos ditos tradicionais: estudos de coleções de museus e discussões sobre a diáspora africana.
Aula 3 | Modernidade e modernismo: relações entre a arte ocidental de vanguarda e as produções africanas.
Aula 4 | A arte contemporânea africana e a sua inserção nos circuitos internacionais.
O curso História do cinema africano, de caráter introdutório e para todos os públicos, vai apresentar a riqueza pouco conhecida do cinema africano, desde o turbulento período pré-independência e os primeiros cinemas dos países do norte da África, passando pela cinematografia da descolonização, o dilema dos financiamentos, as indústrias e o cenário contemporâneo. Em cada aula, trechos de filmes fundamentais e pouco conhecidos pelo público farão os alunos mergulharem numa cinematografia que merece ser vista cada dia mais.
Aula 1 | Cinema pré-independência e pioneiros do cinema africano
Aula 2 | Cinema africano de países islâmicos: Marrocos e Egito.
Aula 3 | Nollywood (Nigéria) e África do Sul
Aula 4 | Cinema luso-africano: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.
Sobre o professor Franthiesco Ballerini
Franthiesco Ballerini, finalista do 60º Prêmio Jabuti pelo livro Poder suave – Soft Power, é jornalista e doutorando em Comunicação Midiática, Processos e Práticas Socioculturais, com especialização em audiovisual e jornalismo cultural. Acumulou experiência de repórter, redator, crítico de cinema e correspondente em países como EUA, Índia, Canadá, México e Argentina para o jornal O Estado de S. Paulo e Rádio Eldorado. Foi crítico de cinema da TV Gazeta e colunista de jornalismo cultural do Observatório da Imprensa. Atualmente, é colunista de soft power do norte-americano Fair Observer. Ministrou palestras e master classes sobre cinema e jornalismo na Universidade de Chicago, Universidade de Illinois, Loyola University e Harvard University, nos EUA, além da Freie Universitat de Berlim. É autor dos livros Diário de Bollywood (2009), Cinema brasileiro no século 21 (2012), Jornalismo cultural no século 21 (2015), Poder suave – Soft Power (2017), com prefácio do ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, e História do cinema mundial (2020), prefaciado por Walter Carvalho. Produziu filmes, como o documentário Bollyworld e Legacy, este feito para a marca italiana Giorgio Armani, além de Nome, seu primeiro trabalho de direção e roteiro, tendo participado de seis festivais nacionais e internacionais.
Sobre a professora Adriana Palma
É historiadora e mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo. Atua como pesquisadora, curadora e professora. Foi pesquisadora junto ao Museu Afro Brasil. Realizou a coordenação de cursos de história da arte junto à Pinacoteca do Estado de São Paulo, onde também atuou como pesquisadora. Fez a curadoria da exposição Rodrigo Linhares: experiências de vida através de reflexos no Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), mostra ganhadora do 1º Edital de Exposições Temporárias do Museu.