Mostra de Cinema Paraguaio
13 E 14
JUN
Data
13 e 14.06
Horário
Horários variados
Ingresso
Gratuito (retirada com 1h de antecedência na bilheteria do MIS)
Local
Auditório MIS
Classificação
De acordo com cada filme
Em parceria com o consulado do Paraguai, o MIS exibe, nos dias 13 e 14 de junho, quatro longas que contam sobre a história e a cultura paraguaia.
Programação 13.06
15h | “O povo”
(dir. Carlos Saguier, Paraguai, 1969, 40 min, 12 anos)
Filmado em 1968, “El pueblo” é uma obra singular que captura a essência da cultura e das vivências do Paraguai durante a ditadura de Alfredo Stroessner. O filme narra a vida cotidiana de um povoado rural, distanciando-se da visão romantizada e nacionalista promovida pelo regime. Antes de ser redescoberta em 2013, 45 anos após sua estreia, “El pueblo” era considerada uma obra perdida. Desde então, tem sido objeto de estudo e admiração por parte de críticos e cineastas, consolidando-se como uma peça fundamental do patrimônio cinematográfico paraguaio.
19h | “Boreal”
(dir. Federico Adorno, Paraguai, 2022, 88min, 10 anos)
Benjamín (Mateo Giménez), seu tio César (Amado Cardozo) e Genaro (Fabio Chamorro) são levados por seu patrão menonita a um lugar desolado no Chaco paraguaio, onde permanecerão por vários dias construindo uma cerca. Os dias são longos e o progresso é lento. Benjamín não se acostuma ao trabalho duro e entediante, nem ao silêncio opressor dessa região árida. Ele quer ir embora. O patrão retorna 30 dias após tê-los deixado e, insatisfeito com a qualidade do trabalho, diz ao trio que eles precisam ficar mais três dias para concluí-lo. César e Genaro permanecem…mas, como acontece com Vladimir e Estragon em “Esperando Godot”, de Beckett, para eles a espera será, desta vez, eterna.
Programação 14.06
15h | “Los Buscadores”
(dir. Juan Carlos Maneglia e Tana Schémbori, Paraguai, 2017, 90 min, 12 anos)
Manu (Tomás Arredondo), um jovem entregador de jornais que vive no bairro Chacarita, em Assunção, no Paraguai, recebe de presente de aniversário um livro de seu avô falecido. Escondido entre as páginas do livro, há um mapa enigmático que Manu acredita poder levar a um tesouro lendário enterrado durante a Guerra do Paraguai (Guerra da Tríplice Aliança). Ansioso para escapar de sua situação de pobreza, Manu busca a ajuda de seu melhor amigo, Fito (Christian Ferreira), e de um velho excêntrico chamado Don Elio (Mario Toñánez), que afirma ter conhecimentos sobre os tesouros ocultos do país. Juntos, eles embarcam em uma aventura emocionante que os leva às profundezas dos monumentos históricos e dos cantos esquecidos de Assunção. À medida que seguem as pistas escondidas no mapa, Manu e seus amigos enfrentam uma série de desafios e obstáculos inesperados, incluindo encontros com personagens suspeitos, entraves burocráticos e a ameaça constante de demolição, enquanto seu bairro enfrenta o processo de gentrificação.
19h | “Matar um morto”
(dir. Hugo Giménez, Paraguai, 2019, 88 min, 10 anos)
Paraguai, 1978. Em plena ditadura stronista, dois homens enterram cadáveres clandestinamente em uma floresta. Numa certa manhã, entre os corpos, eles encontram Mario (Jorge Román) — uma pessoa que ainda respira. Ambos os coveiros sabem que precisam matá-lo, mas nunca haviam assassinado ninguém antes. O destino dos três se define durante a final da Copa do Mundo, que está acontecendo na Argentina.
