Mostra Holocausto no Cinema
Programação paralela à exposição “A tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner”
09.04
21.04
Data
De 09 a 21.04
Horário
Horário variados
Ingressos
gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Local
Auditório MIS e Auditório LabMIS
Como parte da programação paralela à exposição “A tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner”, o MIS apresenta a Mostra Holocausto no Cinema. Poucos temas da história do século 20 foram tão retratados na sétima arte, em formato documental ou ficcional, quanto a Segunda Guerra Mundial e o genocídio impelido ao povo judeu. Remontar esses cenários com recursos audiovisuais é mais uma forma de nunca deixarmos esquecer o que a aniquilação de um povo e sua cultura pode significar.
Através de uma curadoria precisa, realizada pelo diretor-geral do MIS e cineasta André Sturm, o museu exibe 16 produções em curta e longa-metragem. Dentre os títulos, que incluem documentários e ficções, oito são inéditos no Brasil, a maioria com seus direitos de exibição adquiridos em primeira mão, exclusivamente para a composição desta mostra.
A mostra conta com filmes que se tornaram clássicos, como “Adeus, meninos” (1987), do diretor francês Louis Malle, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza; e o documentário “Noite e neblina” (1956), do também francês Alain Resnais, editado apenas dez anos após a descoberta dos campos de concentração.
Já na seleção de filmes inéditos, documentários realizados em Israel, Grécia e Estados Unidos nos últimos três anos trazem olhares e leituras novas para subtemas contidos nos horrores dos anos 30 e 40 na Europa. Entre os destaques, estão “Muranow” (2021), sobre os fantasmas que habitam o bairro de Varsóvia, onde fora estabelecido o maior gueto; “O sonho europeu” (2023), que aborda a repatriação e pesquisa por obras de arte sequestradas durante a gestão do partido nazista; e “Sabotagem” (2022), que narra a história de mulheres enforcadas pouco antes da evacuação do campo de extermínio Auschwitz-Birkenau, a partir do relato em diário de uma delas.
A programação ainda conta com duas sessões especiais seguidas de bate-papos. A primeira, numa edição do programa Doc.MIS, exibe o longa-metragem “Sobrevivi ao Holocausto” (2014), road movie que conta a trajetória de um dos principais personagens da exposição no MIS, o sr. Julio Gartner. A sessão tem presença dos diretores e produtores do filme, que respondem a perguntas da plateia após a exibição. Já a segunda sessão exibe o filme brasileiro inédito “Mulheres em Auschwitz – Escritas de resistência” (2023), das diretoras Regina Miranda e Patrícia Niedermeier. A história é contada de modo teatral e íntimo, do ponto de vista de uma mulher revisitando sua passagem pelo campo de extermínio e, assim, sua própria vida e existência. A sessão conta com a presença das diretoras do filme e do produtor Cavi Borges, que participarão de uma conversa com a plateia.
A principal inspiração para o segundo ato da exposição, intitulado “Anjos do Holocausto”, também está presente. Em parceria com a Diamond Films, o MIS exibe “Uma vida – A história de Nicholas Winton” (2023), inaugurando a mostra. O filme traz Anthony Hopkins e Johnny Flynn como Nicholas Winton, o britânico que salvou mais de 600 crianças, em sua maioria judias, levando-as de Praga para Londres às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
09 de abril, terça-feira
19h | Auditório MIS
Uma vida – A história de Nicholas Winton
(One Life, dir. James Hawes, EUA, ficção, 2023, 109 min, 12 anos)
Inspirado em uma emocionante história real, o filme é estrelado por Anthony Hopkins como Nicholas Winton, um humanitário britânico que ajudou a salvar 669 crianças dos nazistas às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Em 1938, Winton visitou Praga e se deparou com famílias vivendo em condições extremamente precárias e sob a constante ameaça de uma invasão nazista. Em uma corrida contra o tempo, Winton e um grupo de apoio trabalharam incansavelmente para resgatar o maior número de crianças possível antes do fechamento das fronteiras. Cinquenta anos depois, em 1988, Winton vive assombrado pelo destino das crianças que não conseguiu levar em segurança para a Inglaterra. Somente após um reencontro surpreendente com algumas dessas pessoas resgatadas que ele finalmente começa a se reconciliar com a culpa e o sofrimento que carregou por cinco décadas.
10 de abril, quarta-feira
14h | Auditório LABMIS
O bravo coração de Irena Sendler
(The Courageous Heart of Irena Sendler, dir. John Kent Harrison, EUA, ficção, 2009, 96 min, livre)
Baseado em uma história real, o filme retrata a extraordinária vida de Irena Sendler, uma assistente social polonesa, durante a Segunda Guerra Mundial. Arriscando sua própria vida, ela trabalhou secretamente para resgatar mais de 2.500 crianças judias do gueto de Varsóvia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas. Sob a fachada de um programa de saúde pública, Sendler e sua rede de colaboradores desenvolveram planos ousados e arriscados para esconder e transportar as crianças para famílias adotivas e conventos. Enfrentando constantes ameaças e perigos, Sendler demonstrou coragem e compaixão inabaláveis em sua missão de salvar vidas.
15h | Auditório MIS
Adeus, meninos
(Au revoir les enfants, dir. Louis Malle, França, ficção, 1987, 105 min, 14 anos)
A história de amizade entre um jovem estudante de um internato católico e um aluno judeu que é secretamente protegido pela escola. À medida que a perseguição aos judeus se intensifica, a frágil segurança dos meninos é ameaçada, culminando em uma trágica reviravolta que expõe as crueldades da guerra e a fragilidade da inocência infantil.
16h | Auditório LABMIS
A vida é bela
(La vita è bella, dir. Roberto Benigni, Itália, ficção, 1997, 116 min, livre)
A história gira em torno de Guido Orefice, um judeu italiano que se muda para a cidade de Arezzo, na Itália, onde ele abre uma livraria. Guido se apaixona à primeira vista por Dora, uma bela professora que está noiva de um oficial fascista. Conforme a guerra se intensifica, Guido, Dora e seu filho Giosué são deportados para um campo de concentração nazista. Determinado a proteger o filho do horror da guerra, Guido usa sua imaginação e seu humor para transformar a experiência em um jogo. Ele convence Giosué de que estão participando de uma elaborada competição, onde a pontuação depende de sua capacidade de seguir as regras e evitar ser “eliminado”. Apesar das terríveis circunstâncias, Guido mantém a alegria e o otimismo, escondendo a verdade de seu filho para protegê-lo. Sua dedicação e seu amor inabaláveis são o cerne do filme, mostrando como o poder do espírito humano pode triunfar mesmo nos momentos mais sombrios da história.
17h | Auditório MIS
Os alunos do Umberto Primo
(The Students of Umberto Primo, dir. Alessandra Maioletti, Grécia, documentário, 2022, 80 min, livre)
De Tessalônica, Grécia, sob ocupação nazista, 96% da população judaica foi enviada para Auschwitz. O filme documenta as histórias anteriormente não contadas de alguns dos muitos jovens estudantes judeus que frequentavam a escola italiana Umberto Primo, e que tiveram que deixar de lado suas esperanças e seus sonhos para se concentrarem apenas em sobreviver. O filme recria as histórias, esperanças, sonhos e destinos finais de nove desses estudantes judeus. Ao fazer isso, a produção também conta a história do Holocausto na Grécia. O filme é baseado em material de arquivo, até então desconhecido, encontrado por um professor italiano, e em depoimentos dos protagonistas sobreviventes.
19h | Auditório MIS
Reconhecimento
(Reckonings, dir. Roberta Grossman, EUA, documentário, 2022, 74 min, 14 anos)
Houve um encontro em segredo para negociar o inimaginável – compensação para os sobreviventes do maior genocídio em massa da história. Os sobreviventes precisavam de ajuda urgente, mas como poderiam ser determinadas reparações para a destruição e o sofrimento sem precedentes de um povo? O filme explora a história verdadeira não contada, ambientada no rescaldo do Holocausto. Dirigido pela premiada cineasta Roberta Grossman, o documentário traz as tensas negociações entre líderes judeus e alemães. Sob a constante ameaça de violência, eles avançaram, sabendo que isso nunca seria suficiente, mas esperando que pudesse pelo menos haver um reconhecimento e um passo em direção à “cura”.
11 de abril, quinta-feira
14h | Auditório LABMIS
Filhos da guerra
(Europa, Europa, dir. Agnieszka Holland, Polônia, ficção, 1990, 112 min, 12 anos)
O filme é baseado na história real de Solomon Perel, um judeu alemão que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial ao se disfarçar de ariano e se juntar ao exército nazista. A trama acompanha a jornada extraordinária de Solomon, que, depois de ser separado de sua família durante a invasão nazista na Polônia, luta para sobreviver em um mundo assolado pela guerra e pelo antissemitismo. Determinado a encontrar segurança, ele se junta às Juventudes Hitleristas, onde vive sob o constante medo de ser descoberto. Ao longo do filme, Solomon enfrenta uma série de desafios emocionais e morais enquanto tenta ocultar sua verdadeira identidade e manter sua farsa. Ele se vê em situações de conflito, onde suas lealdades são testadas e suas convicções pessoais são postas à prova.
14h30 | Auditório MIS
Amém
(Amen, dir. Costa-Gravas, Alemanha/França/Reino Unido/Romênia, ficção, 2002, 130 min, 16 anos)
Drama histórico baseado em eventos reais, o filme acompanha a jornada do jovem Jesuíta Kurt Gerstein, um químico alemão que descobre o uso de gás venenoso em câmaras de extermínio nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Horrorizado com as atrocidades que testemunha, Gerstein enfrenta uma batalha moral e ética ao tentar alertar o Vaticano e outras autoridades sobre o genocídio em massa dos judeus. No entanto, ele encontra resistência e indiferença por parte da igreja e do governo alemão.
16h | Auditório LABMIS
A solução final
(Eichmann, dir. Robert Young, EUA, ficção, 2009, 96 min, 16 anos)
O filme narra uma investigação policial em torno de um assassinato brutal na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O detetive Richard “Ricky” Crane é encarregado de resolver o caso, mas se depara com uma série de obstáculos devido à atmosfera opressiva e aos perigos políticos da época. Conforme a investigação avança, Crane descobre uma trama complexa que envolve segredos sombrios do regime nazista, incluindo questões de eutanásia forçada e experimentos médicos.
17h | Auditório MIS
O partisan com a câmera Leica
(The Partisan with the Leica Camera, dir. Ruth Walk, Israel, documentário, 2022, 54 min, 12 anos)
Um olhar assustado de uma mulher em um raro autorretrato de um casal leva a diretora a uma chocante história familiar. Segredos escondidos são revelados quando Simon, de 65 anos, descobre que seu pai, o fotógrafo Mundek Lukawiecki, e sua mãe, a dona de casa Hannah Bern, eram os comandantes de um esquadrão de assassinato polonês que operava durante o Holocausto. Os fatos arrepiantes são apoiados por fotos únicas tiradas na floresta por Mundek, o partidário, em sua câmera Leica.
19h | Auditório MIS
Os alunos do Umberto Primo
(The Students of Umberto Primo, dir. Alessandra Maioletti, Grécia, documentário, 2022, 80 min, livre)
De Tessalônica, Grécia, sob ocupação nazista, 96% da população judaica foi enviada para Auschwitz. O filme documenta as histórias anteriormente não contadas de alguns dos muitos jovens estudantes judeus que frequentavam a escola italiana Umberto Primo, e que tiveram que deixar de lado suas esperanças e seus sonhos para se concentrarem apenas em sobreviver. O filme recria as histórias, esperanças, sonhos e destinos finais de nove desses estudantes judeus. Ao fazer isso, a produção também conta a história do Holocausto na Grécia. O filme é baseado em material de arquivo, até então desconhecido, encontrado por um professor italiano, e em depoimentos dos protagonistas sobreviventes.
12 de abril, sexta-feira
14h | Auditório LABMIS
Noite e Neblina
(Nuit et brouillard, dir. Alain Resnais, França, documentário, 1956, 32 min, 18 anos)
Combinação de imagens de arquivo do Holocausto com narração poética para explorar os horrores do genocídio perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Alain Resnais utiliza habilmente uma abordagem cinematográfica não convencional para transmitir a dor, o sofrimento e a memória coletiva das vítimas do Holocausto, enquanto também reflete sobre a natureza da memória e do testemunho.
15h | Auditório MIS
A vida é bela
(La vita è bella, dir. Roberto Benigni, Itália, ficção, 1997, 116 min, livre)
A história gira em torno de Guido Orefice, um judeu italiano que se muda para a cidade de Arezzo, na Itália, onde ele abre uma livraria. Guido se apaixona à primeira vista por Dora, uma bela professora que está noiva de um oficial fascista. Conforme a guerra se intensifica, Guido, Dora e seu filho Giosué são deportados para um campo de concentração nazista. Determinado a proteger o filho do horror da guerra, Guido usa sua imaginação e seu humor para transformar a experiência em um jogo. Ele convence Giosué de que estão participando de uma elaborada competição, onde a pontuação depende de sua capacidade de seguir as regras e evitar ser “eliminado”. Apesar das terríveis circunstâncias, Guido mantém a alegria e o otimismo, escondendo a verdade de seu filho para protegê-lo. Sua dedicação e seu amor inabaláveis são o cerne do filme, mostrando como o poder do espírito humano pode triunfar mesmo nos momentos mais sombrios da história.
16h | Auditório LABMIS
A garota radiante
(Une jeune fille qui va bien, dir. Sandrine Kiberlain, França, ficção, 2021, 98 min, 14 anos)
Irene é uma jovem judia que sonha em ser uma atriz de sucesso na Paris de 1942, período em que a cidade esteve sob ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Ela enfrenta os desafios e as incertezas desse momento histórico turbulento enquanto busca realizar seus sonhos. Ao longo do filme, Irene enfrenta dilemas pessoais e profissionais, navegando através das restrições e dos perigos impostos. A jovem se esforça para equilibrar sua paixão pela atuação com as dificuldades da vida cotidiana durante a guerra, incluindo o medo constante de perseguição e a necessidade de tomar decisões difíceis para proteger a si mesma e aqueles que ama.
17h | Auditório MIS
Reconhecimento
(Reckonings, dir. Roberta Grossman, EUA, documentário, 2022, 74 min, 14 anos)
Houve um encontro em segredo para negociar o inimaginável – compensação para os sobreviventes do maior genocídio em massa da história. Os sobreviventes precisavam de ajuda urgente, mas como poderiam ser determinadas reparações para a destruição e o sofrimento sem precedentes de um povo? O filme explora a história verdadeira não contada, ambientada no rescaldo do Holocausto. Dirigido pela premiada cineasta Roberta Grossman, o documentário traz as tensas negociações entre líderes judeus e alemães. Sob a constante ameaça de violência, eles avançaram, sabendo que isso nunca seria suficiente, mas esperando que pudesse pelo menos haver um reconhecimento e um passo em direção à “cura”.
19h | Auditório MIS
Os alunos do Umberto Primo
(The Students of Umberto Primo, dir. Alessandra Maioletti, Grécia, documentário, 2022, 80 min, livre)
De Tessalônica, Grécia, sob ocupação nazista, 96% da população judaica foi enviada para Auschwitz. O filme documenta as histórias anteriormente não contadas de alguns dos muitos jovens estudantes judeus que frequentavam a escola italiana Umberto Primo, e que tiveram que deixar de lado suas esperanças e seus sonhos para se concentrarem apenas em sobreviver. O filme recria as histórias, esperanças, sonhos e destinos finais de nove desses estudantes judeus. Ao fazer isso, a produção também conta a história do Holocausto na Grécia. O filme é baseado em material de arquivo, até então desconhecido, encontrado por um professor italiano, e em depoimentos dos protagonistas sobreviventes.
13 de abril, sábado
14h | Auditório LABMIS
Noite e Neblina
(Nuit et brouillard, dir. Alain Resnais, França, documentário, 1956, 32 min, 18 anos)
Combinação de imagens de arquivo do Holocausto com narração poética para explorar os horrores do genocídio perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Alain Resnais utiliza habilmente uma abordagem cinematográfica não convencional para transmitir a dor, o sofrimento e a memória coletiva das vítimas do Holocausto, enquanto também reflete sobre a natureza da memória e do testemunho.
O partisan com a câmera Leica
(The Partisan with the Leica Camera, dir. Ruth Walk, Israel, documentário, 2022, 54 min, 12 anos)
Um olhar assustado de uma mulher em um raro autorretrato de um casal leva a diretora a uma chocante história familiar. Segredos escondidos são revelados quando Simon, de 65 anos, descobre que seu pai, o fotógrafo Mundek Lukawiecki, e sua mãe, a dona de casa Hannah Bern, eram os comandantes de um esquadrão de assassinato polonês que operava durante o Holocausto. Os fatos arrepiantes são apoiados por fotos únicas tiradas na floresta por Mundek, o partidário, em sua câmera Leica.
15h | Auditório MIS
Reconhecimento
(Reckonings, dir. Roberta Grossman, EUA, documentário, 2022, 74 min, 14 anos)
Houve um encontro em segredo para negociar o inimaginável – compensação para os sobreviventes do maior genocídio em massa da história. Os sobreviventes precisavam de ajuda urgente, mas como poderiam ser determinadas reparações para a destruição e o sofrimento sem precedentes de um povo? O filme explora a história verdadeira não contada, ambientada no rescaldo do Holocausto. Dirigido pela premiada cineasta Roberta Grossman, o documentário traz as tensas negociações entre líderes judeus e alemães. Sob a constante ameaça de violência, eles avançaram, sabendo que isso nunca seria suficiente, mas esperando que pudesse pelo menos haver um reconhecimento e um passo em direção à “cura”.
16h | Auditório LABMIS
Sabotagem
(Sabotage, dir. Noa Aharoni, Israel, documentário, 2022, 65 min, 14 anos)
Janeiro de 1945, menos de duas semanas antes da evacuação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Quatro mulheres, trabalhadoras forçadas, foram enforcadas em público, acusadas de sabotar a máquina de guerra nazista. O filme conta a dramática e desconhecida história da operação clandestina das mulheres em Auschwitz-Birkenau. É uma história de heroísmo feminino, resistência e tragédia contada através dos olhos de Anna Wajcblum Heilman, irmã de uma das assassinadas e a mais jovem membra da resistência feminina. Sob o horrível inferno de Auschwitz, Anna escreve um diário detalhando a dramática história da resistência das mulheres, a parceria e a amizade entre elas.
17h | Auditório MIS
Housewitz, memórias de minha mãe
(Housewitz, dir. Oeke Hoogendijk, Holanda, documentário, 2021, 71 min, 12 anos)
Lous, mãe da cineasta Oeke Hoogendijk, não sai de casa há décadas. Ela tem um pesadelo recorrente no qual não sabe como voltar para casa, assim como no dia em que, ainda menina judia, foi deportada. Cenas que à primeira vista parecem muito comuns – uma mulher idosa em uma sala de estar assistindo televisão com seu gato – gradualmente se transformam no retrato perturbador de uma mulher perspicaz que precisa viver cada dia com o Holocausto como seu companheiro de casa. Até mesmo a árvore de Natal, que a faz feliz como uma criança, ainda a lembra do campo de concentração de Westerbork. Através de suas conversas telefônicas tragicômicas e de uma câmera na sala de estar, Oeke nos aproxima excepcionalmente de sua mãe. Ela se abre completamente para nós, mostrando sua tristeza, assim como seu agudo senso de humor.
18h | Auditório LABMIS
Os alunos do Umberto Primo
(The Students of Umberto Primo, dir. Alessandra Maioletti, Grécia, documentário, 2022, 80 min, livre)
De Tessalônica, Grécia, sob ocupação nazista, 96% da população judaica foi enviada para Auschwitz. O filme documenta as histórias anteriormente não contadas de alguns dos muitos jovens estudantes judeus que frequentavam a escola italiana Umberto Primo, e que tiveram que deixar de lado suas esperanças e seus sonhos para se concentrarem apenas em sobreviver. O filme recria as histórias, esperanças, sonhos e destinos finais de nove desses estudantes judeus. Ao fazer isso, a produção também conta a história do Holocausto na Grécia. O filme é baseado em material de arquivo, até então desconhecido, encontrado por um professor italiano, e em depoimentos dos protagonistas sobreviventes.
19h | Auditório MIS
A garota radiante
(Une jeune fille qui va bien, dir. Sandrine Kiberlain, França, ficção, 2021, 98 min, 14 anos)
Irene é uma jovem judia que sonha em ser uma atriz de sucesso na Paris de 1942, período em que a cidade esteve sob ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Ela enfrenta os desafios e as incertezas desse momento histórico turbulento enquanto busca realizar seus sonhos. Ao longo do filme, Irene enfrenta dilemas pessoais e profissionais, navegando através das restrições e dos perigos impostos. A jovem se esforça para equilibrar sua paixão pela atuação com as dificuldades da vida cotidiana durante a guerra, incluindo o medo constante de perseguição e a necessidade de tomar decisões difíceis para proteger a si mesma e aqueles que ama.
14 de abril, domingo
14h | Auditório LABMIS
A vida é bela
(La vita è bella, dir. Roberto Benigni, Itália, ficção, 1997, 116 min, livre)
A história gira em torno de Guido Orefice, um judeu italiano que se muda para a cidade de Arezzo, na Itália, onde ele abre uma livraria. Guido se apaixona à primeira vista por Dora, uma bela professora que está noiva de um oficial fascista. Conforme a guerra se intensifica, Guido, Dora e seu filho Giosué são deportados para um campo de concentração nazista. Determinado a proteger o filho do horror da guerra, Guido usa sua imaginação e seu humor para transformar a experiência em um jogo. Ele convence Giosué de que estão participando de uma elaborada competição, onde a pontuação depende de sua capacidade de seguir as regras e evitar ser “eliminado”. Apesar das terríveis circunstâncias, Guido mantém a alegria e o otimismo, escondendo a verdade de seu filho para protegê-lo. Sua dedicação e seu amor inabaláveis são o cerne do filme, mostrando como o poder do espírito humano pode triunfar mesmo nos momentos mais sombrios da história.
15h | Auditório MIS
Os alunos do Umberto Primo
(The Students of Umberto Primo, dir. Alessandra Maioletti, Grécia, documentário, 2022, 80 min, livre)
De Tessalônica, Grécia, sob ocupação nazista, 96% da população judaica foi enviada para Auschwitz. O filme documenta as histórias anteriormente não contadas de alguns dos muitos jovens estudantes judeus que frequentavam a escola italiana Umberto Primo, e que tiveram que deixar de lado suas esperanças e seus sonhos para se concentrarem apenas em sobreviver. O filme recria as histórias, esperanças, sonhos e destinos finais de nove desses estudantes judeus. Ao fazer isso, a produção também conta a história do Holocausto na Grécia. O filme é baseado em material de arquivo, até então desconhecido, encontrado por um professor italiano, e em depoimentos dos protagonistas sobreviventes.
16h | Auditório LABMIS
O partisan com a câmera Leica
(The Partisan with the Leica Camera, dir. Ruth Walk, Israel, documentário, 2022, 54 min, 12 anos)
Um olhar assustado de uma mulher em um raro autorretrato de um casal leva a diretora a uma chocante história familiar. Segredos escondidos são revelados quando Simon, de 65 anos, descobre que seu pai, o fotógrafo Mundek Lukawiecki, e sua mãe, a dona de casa Hannah Bern, eram os comandantes de um esquadrão de assassinato polonês que operava durante o Holocausto. Os fatos arrepiantes são apoiados por fotos únicas tiradas na floresta por Mundek, o partidário, em sua câmera Leica.
17h | Auditório MIS
Reconhecimento
(Reckonings, dir. Roberta Grossman, EUA, documentário, 2022, 74 min, 14 anos)
Houve um encontro em segredo para negociar o inimaginável – compensação para os sobreviventes do maior genocídio em massa da história. Os sobreviventes precisavam de ajuda urgente, mas como poderiam ser determinadas reparações para a destruição e o sofrimento sem precedentes de um povo? O filme explora a história verdadeira não contada, ambientada no rescaldo do Holocausto. Dirigido pela premiada cineasta Roberta Grossman, o documentário traz as tensas negociações entre líderes judeus e alemães. Sob a constante ameaça de violência, eles avançaram, sabendo que isso nunca seria suficiente, mas esperando que pudesse pelo menos haver um reconhecimento e um passo em direção à “cura”.
18h | Auditório LABMIS
A queda! As últimas horas de Hitler
(Der Untergang, dir. Oliver Hirschbiel, Alemanha/Itália/Áustria, ficção, 2004, 155 min, 16 anos)
O filme retrata os últimos dias do líder nazista Adolf Hitler e seu círculo íntimo dentro do bunker de Berlim durante os momentos finais da Segunda Guerra Mundial. Baseado em eventos reais e no livro do historiador alemão Joachim Fest, o filme mergulha nas complexidades psicológicas e nos conflitos internos do Führer enquanto seu império desmorona ao seu redor. Por meio dos olhos de sua secretária e outros personagens chave, são testemunhados os delírios finais de Hitler, sua relação com Eva Braun e o inevitável colapso do Terceiro Reich, explorando os momentos de desespero, loucura e desintegração que marcaram o fim de uma era sombria na história da humanidade.
19h | Auditório MIS
Sabotagem
(Sabotage, dir. Noa Aharoni, Israel, documentário, 2022, 65 min, 14 anos)
Janeiro de 1945, menos de duas semanas antes da evacuação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Quatro mulheres, trabalhadoras forçadas, foram enforcadas em público, acusadas de sabotar a máquina de guerra nazista. O filme conta a dramática e desconhecida história da operação clandestina das mulheres em Auschwitz-Birkenau. É uma história de heroísmo feminino, resistência e tragédia contada através dos olhos de Anna Wajcblum Heilman, irmã de uma das assassinadas e a mais jovem membra da resistência feminina. Sob o horrível inferno de Auschwitz, Anna escreve um diário detalhando a dramática história da resistência das mulheres, a parceria e a amizade entre elas.
16 de abril, terça-feira
14h | Auditório LABMIS
Reconhecimento
(Reckonings, dir. Roberta Grossman, EUA, documentário, 2022, 74 min, 14 anos)
Houve um encontro em segredo para negociar o inimaginável – compensação para os sobreviventes do maior genocídio em massa da história. Os sobreviventes precisavam de ajuda urgente, mas como poderiam ser determinadas reparações para a destruição e o sofrimento sem precedentes de um povo? O filme explora a história verdadeira não contada, ambientada no rescaldo do Holocausto. Dirigido pela premiada cineasta Roberta Grossman, o documentário traz as tensas negociações entre líderes judeus e alemães. Sob a constante ameaça de violência, eles avançaram, sabendo que isso nunca seria suficiente, mas esperando que pudesse pelo menos haver um reconhecimento e um passo em direção à “cura”.
16h | Auditório LABMIS
Housewitz, memórias de minha mãe
(Housewitz, dir. Oeke Hoogendijk, Holanda, documentário, 2021, 71 min, 12 anos)
Lous, mãe da cineasta Oeke Hoogendijk, não sai de casa há décadas. Ela tem um pesadelo recorrente no qual não sabe como voltar para casa, assim como no dia em que, ainda menina judia, foi deportada. Cenas que à primeira vista parecem muito comuns – uma mulher idosa em uma sala de estar assistindo televisão com seu gato – gradualmente se transformam no retrato perturbador de uma mulher perspicaz que precisa viver cada dia com o Holocausto como seu companheiro de casa. Até mesmo a árvore de Natal, que a faz feliz como uma criança, ainda a lembra do campo de concentração de Westerbork. Através de suas conversas telefônicas tragicômicas e de uma câmera na sala de estar, Oeke nos aproxima excepcionalmente de sua mãe. Ela se abre completamente para nós, mostrando sua tristeza, assim como seu agudo senso de humor.
17 de abril, quarta-feira
14h | Auditório LABMIS
A solução final
(Eichmann, dir. Robert Young, EUA, ficção, 2009, 96 min, 16 anos)
O filme narra uma investigação policial em torno de um assassinato brutal na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O detetive Richard “Ricky” Crane é encarregado de resolver o caso, mas se depara com uma série de obstáculos devido à atmosfera opressiva e aos perigos políticos da época. Conforme a investigação avança, Crane descobre uma trama complexa que envolve segredos sombrios do regime nazista, incluindo questões de eutanásia forçada e experimentos médicos.
16h | Auditório LABMIS
Sabotagem
(Sabotage, dir. Noa Aharoni, Israel, documentário, 2022, 65 min, 14 anos)
Janeiro de 1945, menos de duas semanas antes da evacuação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Quatro mulheres, trabalhadoras forçadas, foram enforcadas em público, acusadas de sabotar a máquina de guerra nazista. O filme conta a dramática e desconhecida história da operação clandestina das mulheres em Auschwitz-Birkenau. É uma história de heroísmo feminino, resistência e tragédia contada através dos olhos de Anna Wajcblum Heilman, irmã de uma das assassinadas e a mais jovem membra da resistência feminina. Sob o horrível inferno de Auschwitz, Anna escreve um diário detalhando a dramática história da resistência das mulheres, a parceria e a amizade entre elas.
18 de abril, quinta-feira
14h | Auditório MIS
Housewitz, memórias de minha mãe
(Housewitz, dir. Oeke Hoogendijk, Holanda, documentário, 2021, 71 min, 12 anos)
Lous, mãe da cineasta Oeke Hoogendijk, não sai de casa há décadas. Ela tem um pesadelo recorrente no qual não sabe como voltar para casa, assim como no dia em que, ainda menina judia, foi deportada. Cenas que à primeira vista parecem muito comuns – uma mulher idosa em uma sala de estar assistindo televisão com seu gato – gradualmente se transformam no retrato perturbador de uma mulher perspicaz que precisa viver cada dia com o Holocausto como seu companheiro de casa. Até mesmo a árvore de Natal, que a faz feliz como uma criança, ainda a lembra do campo de concentração de Westerbork. Através de suas conversas telefônicas tragicômicas e de uma câmera na sala de estar, Oeke nos aproxima excepcionalmente de sua mãe. Ela se abre completamente para nós, mostrando sua tristeza, assim como seu agudo senso de humor.
15h | Auditório LABMIS
Os alunos do Umberto Primo
(The Students of Umberto Primo, dir. Alessandra Maioletti, Grécia, documentário, 2022, 80 min, livre)
De Tessalônica, Grécia, sob ocupação nazista, 96% da população judaica foi enviada para Auschwitz. O filme documenta as histórias anteriormente não contadas de alguns dos muitos jovens estudantes judeus que frequentavam a escola italiana Umberto Primo, e que tiveram que deixar de lado suas esperanças e seus sonhos para se concentrarem apenas em sobreviver. O filme recria as histórias, esperanças, sonhos e destinos finais de nove desses estudantes judeus. Ao fazer isso, a produção também conta a história do Holocausto na Grécia. O filme é baseado em material de arquivo, até então desconhecido, encontrado por um professor italiano, e em depoimentos dos protagonistas sobreviventes.
16h | Auditório MIS
Amém
(Amen, dir. Costa-Gravas, Alemanha/França/Reino Unido/Romênia, ficção, 2002, 130 min, 16 anos)
Drama histórico baseado em eventos reais, o filme acompanha a jornada do jovem Jesuíta Kurt Gerstein, um químico alemão que descobre o uso de gás venenoso em câmaras de extermínio nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Horrorizado com as atrocidades que testemunha, Gerstein enfrenta uma batalha moral e ética ao tentar alertar o Vaticano e outras autoridades sobre o genocídio em massa dos judeus. No entanto, ele encontra resistência e indiferença por parte da igreja e do governo alemão.
17h | Auditório LABMIS
O partisan com a câmera Leica
(The Partisan with the Leica Camera, dir. Ruth Walk, Israel, documentário, 2022, 54 min, 12 anos)
Um olhar assustado de uma mulher em um raro autorretrato de um casal leva a diretora a uma chocante história familiar. Segredos escondidos são revelados quando Simon, de 65 anos, descobre que seu pai, o fotógrafo Mundek Lukawiecki, e sua mãe, a dona de casa Hannah Bern, eram os comandantes de um esquadrão de assassinato polonês que operava durante o Holocausto. Os fatos arrepiantes são apoiados por fotos únicas tiradas na floresta por Mundek, o partidário, em sua câmera Leica.
19h | Auditório MIS
Sobrevivi ao Holocausto + Bate-papo
(dir. Marcio Pitliuk e Caio Cobra, Brasil, 2014, 100 min, 12 anos)
O documentário acompanha Julio Gartner, sobrevivente dos campos de concentração da Alemanha nazista, revisitando os cenários do genocídio. O sobrevivente é acompanhado por Marina Kagan, jovem com a mesma idade dele durante a Segunda Guerra Mundial. Estabelece-se um diálogo entre passado e presente, tendo como tema os horrores do Holocausto, e um olhar necessário para o futuro. O filme foi gravado em cinco países e 11 cidades ao longo do ano de 2014, na ocasião dos 90 anos do personagem principal.
19 de abril, sexta-feira
14h | Auditório LABMIS
O partisan com a câmera Leica
(The Partisan with the Leica Camera, dir. Ruth Walk, Israel, documentário, 2022, 54 min, 12 anos)
Um olhar assustado de uma mulher em um raro autorretrato de um casal leva a diretora a uma chocante história familiar. Segredos escondidos são revelados quando Simon, de 65 anos, descobre que seu pai, o fotógrafo Mundek Lukawiecki, e sua mãe, a dona de casa Hannah Bern, eram os comandantes de um esquadrão de assassinato polonês que operava durante o Holocausto. Os fatos arrepiantes são apoiados por fotos únicas tiradas na floresta por Mundek, o partidário, em sua câmera Leica.
16h | Auditório LABMIS
Histórias de Muranow
(Muranow, dir. Chen Shelach, Israel, documentário, 2021, 69 min, 12 anos)
O bairro de Muranow, em Varsóvia, na Polônia, era um centro judeu próspero e importante. Durante a Segunda Guerra Mundial, a área foi transformada no “Gueto de Varsóvia”. Quando a guerra terminou, o bairro foi reconstruído a partir de seus próprios escombros. Hoje, milhares de poloneses vivem no espaçoso bairro verde de Muranow, mas seu passado continua a assombrá-lo. Alguns moradores afirmam que fantasmas judeus habitam a região. Dizem que à noite eles sacodem a poeira e as cinzas e vagam pelas ruas onde viveram, já outros acham que os fantasmas são uma metáfora para a vida, cultura e memória do povo judeu.
20 de abril, sábado
14h | Auditório LABMIS
Reconhecimento
(Reckonings, dir. Roberta Grossman, EUA, documentário, 2022, 74 min, 14 anos)
Houve um encontro em segredo para negociar o inimaginável – compensação para os sobreviventes do maior genocídio em massa da história. Os sobreviventes precisavam de ajuda urgente, mas como poderiam ser determinadas reparações para a destruição e o sofrimento sem precedentes de um povo? O filme explora a história verdadeira não contada, ambientada no rescaldo do Holocausto. Dirigido pela premiada cineasta Roberta Grossman, o documentário traz as tensas negociações entre líderes judeus e alemães. Sob a constante ameaça de violência, eles avançaram, sabendo que isso nunca seria suficiente, mas esperando que pudesse pelo menos haver um reconhecimento e um passo em direção à “cura”.
14h30 | Auditório MIS
Housewitz, memórias de minha mãe
(Housewitz, dir. Oeke Hoogendijk, Holanda, documentário, 2021, 71 min, 12 anos)
Lous, mãe da cineasta Oeke Hoogendijk, não sai de casa há décadas. Ela tem um pesadelo recorrente no qual não sabe como voltar para casa, assim como no dia em que, ainda menina judia, foi deportada. Cenas que à primeira vista parecem muito comuns – uma mulher idosa em uma sala de estar assistindo televisão com seu gato – gradualmente se transformam no retrato perturbador de uma mulher perspicaz que precisa viver cada dia com o Holocausto como seu companheiro de casa. Até mesmo a árvore de Natal, que a faz feliz como uma criança, ainda a lembra do campo de concentração de Westerbork. Através de suas conversas telefônicas tragicômicas e de uma câmera na sala de estar, Oeke nos aproxima excepcionalmente de sua mãe. Ela se abre completamente para nós, mostrando sua tristeza, assim como seu agudo senso de humor.
16h | Auditório LABMIS
Adeus, meninos
(Au revoir les enfants, dir. Louis Malle, França, ficção, 1987, 105 min, 14 anos)
A história de amizade entre um jovem estudante de um internato católico e um aluno judeu que é secretamente protegido pela escola. À medida que a perseguição aos judeus se intensifica, a frágil segurança dos meninos é ameaçada, culminando em uma trágica reviravolta que expõe as crueldades da guerra e a fragilidade da inocência infantil.
18h | Auditório LABMIS
Filho de Saul
(Saul Fia, dir. László Nemes, Hungria, ficção, 2015, 107 min, 14 anos)
Saul Ausländer, um prisioneiro judeu húngaro em um campo de concentração nazista, trabalha como membro do Sonderkommando, um grupo de prisioneiros forçados a ajudar os nazistas nos processos de extermínio em massa. Quando Saul encontra o corpo de um menino que ele acredita ser seu filho, empenha-se para dar um enterro adequado e uma cerimônia judaica ao garoto. Saul se envolve em uma jornada angustiante e perigosa, enquanto tenta encontrar um rabino para realizar os funerais.
19h | Auditório MIS
Mulheres em Auschwitz – Escritas de Resistência + Bate-papo
(dir. Regina Miranda e Patrícia Niedermeier, Brasil, ficção, 2023, 70 min, 14 anos)
Uma mulher, interpretada por Patrícia Niedermeier, encontra e revisita textos e objetos de mulheres que viveram os horrores do Holocausto, reinventando essas memórias em seu próprio corpo.
21 de abril, domingo
14h | Auditório LABMIS
Filhos da guerra
(Europa, Europa, dir. Agnieszka Holland, Polônia, ficção, 1990, 112 min, 12 anos)
O filme é baseado na história real de Solomon Perel, um judeu alemão que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial ao se disfarçar de ariano e se juntar ao exército nazista. A trama acompanha a jornada extraordinária de Solomon, que, depois de ser separado de sua família durante a invasão nazista na Polônia, luta para sobreviver em um mundo assolado pela guerra e pelo antissemitismo. Determinado a encontrar segurança, ele se junta às Juventudes Hitleristas, onde vive sob o constante medo de ser descoberto. Ao longo do filme, Solomon enfrenta uma série de desafios emocionais e morais enquanto tenta ocultar sua verdadeira identidade e manter sua farsa. Ele se vê em situações de conflito, onde suas lealdades são testadas e suas convicções pessoais são postas à prova.
16h | Auditório LABMIS
O bravo coração de Irena Sendler
(The Courageous Heart of Irena Sendler, dir. John Kent Harrison, EUA, ficção, 2009, 96 min, livre)
Baseado em uma história real, o filme retrata a extraordinária vida de Irena Sendler, uma assistente social polonesa, durante a Segunda Guerra Mundial. Arriscando sua própria vida, ela trabalhou secretamente para resgatar mais de 2.500 crianças judias do gueto de Varsóvia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas. Sob a fachada de um programa de saúde pública, Sendler e sua rede de colaboradores desenvolveram planos ousados e arriscados para esconder e transportar as crianças para famílias adotivas e conventos. Enfrentando constantes ameaças e perigos, Sendler demonstrou coragem e compaixão inabaláveis em sua missão de salvar vidas.
18h | Auditório LABMIS
Histórias de Muranow
(Muranow, dir. Chen Shelach, Israel, documentário, 2021, 69 min, 12 anos)
O bairro de Muranow, em Varsóvia, na Polônia, era um centro judeu próspero e importante. Durante a Segunda Guerra Mundial, a área foi transformada no “Gueto de Varsóvia”. Quando a guerra terminou, o bairro foi reconstruído a partir de seus próprios escombros. Hoje, milhares de poloneses vivem no espaçoso bairro verde de Muranow, mas seu passado continua a assombrá-lo. Alguns moradores afirmam que fantasmas judeus habitam a região. Dizem que à noite eles sacodem a poeira e as cinzas e vagam pelas ruas onde viveram, já outros acham que os fantasmas são uma metáfora para a vida, cultura e memória do povo judeu.