Polar: Crimes à Francesa
Mostra de Cinema Policial
04.10
05.10
Data
04 e 05.10
Horário
15h e 17h30
Ingresso
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Local
Auditório MIS (172 lugares)
Classificação
De acordo com cada filme
Em 2025, Brasil e França comemoram 200 anos de suas relações diplomáticas. Duas nações com muita diversidade cultural e que são apaixonadas por cinema. De agosto até dezembro, ocorrerão inúmeras atividades culturais celebrando a Temporada França-Brasil 2025, e o MIS participa da programação com a Polar: Crimes à Francesa – Mostra de Cinema Policial, apresentando filmes clássicos e contemporâneos, nos dias 05 e 06 de outubro.
“Polar” é uma abreviação de “policier” (policial) e se refere a um gênero de filmes e romances policiais franceses que podem abranger tanto investigações criminais quanto histórias de gângsters, policiais corruptos e detetives solitários. A Polar é uma parceria da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Institut Français e o MIS. Se você gosta de investigação e roteiros com tramas envolventes, não fique de fora!
04.10, sábado, às 15h
Gângsters de casaca
(Mélodie en sous-sol, dir. Henri Verneuil, França, 1963, 118 min, 12 anos)
Recém-saído da prisão, Charles (Jean Gabin), um veterano do crime, planeja um último grande golpe: assaltar o cofre de um luxuoso cassino em Cannes. Para isso, ele recruta o impulsivo Francis (Alain Delon), um jovem ambicioso. O plano parece perfeito — até que pequenos deslizes colocam tudo em risco. Um elegante e tenso thriller francês, onde charme e crime andam lado a lado. O filme é baseado no romance “The Big Grab” de Zekial Marko, e venceu prêmios de destaque, como o Prix Edgar‑Allan‑Poe e o Golden Globe, ambos na categoria de Melhor Filme em língua estrangeira no ano de 1964.
04.10, sábado, às 17h30
Crime no carro dormitório
(Compartiment tueurs, dir. Costa-Gavras, França, 1965, 89 min, 12 anos)
Num trem noturno entre Marselha e Paris, seis pessoas dividem um vagão‑dormitório. Quando uma delas é encontrada morta em uma das camas, o mistério se adensa: os demais passageiros começam a ser assassinados um por um. O inspetor Graziani (Yves Montand) precisa descobrir quem é o assassino antes que o próximo passageiro se torne vítima. O filme é uma adaptação do livro “Compartiment tueurs”, de Sébastien Japrisot. Foi indicado, em 1967, ao Prix Edgar‑Allan‑Poe como Melhor Filme e esteve na lista Top Foreign Films do National Board of Review.
05.10, domingo, às 15h
Alphaville
(Alphaville, une étrange aventure de Lemmy Caution, dir. Jean-Luc Godard, França/Itália, 1965, 99 min, 14 anos)
Num futuro distópico, a cidade de Alphaville é dominada por um supercomputador tirânico chamado Alpha 60, que proíbe o amor, a poesia e os sentimentos — tudo em nome da lógica. O agente Lemmy Caution (Eddie Constantine) é enviado à cidade com a missão de encontrar o criador do sistema e destruí‑lo. No caminho, ele conta com a ajuda de Natacha (Anna Karina), filha do professor responsável pela máquina, que começa a mostrar dúvidas sobre esse regime frio e racional. O filme ganhou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 1965.
05.10, domingo, às 17h30
Sublime renúncia
(Max et les ferrailleurs, dir. Claude Sautet, França/Itália, 1971, 112 min, 12 anos)
Max (Michel Piccoli), um policial vindo de família rica, vive obcecado por capturar criminosos, mas sente-se frustrado com a justiça, onde provas valem mais do que a moral. Quando reencontra um velho amigo, Abel Maresco (Bernard Fresson), agora envolvido com pequenos delitos, Max articula um plano para incriminar Abel e seus cúmplices. Ele utiliza Lily (Romy Schneider), prostituta e parceira de Abel, como elo no esquema — mas conforme o plano avança, Max começa a questionar até onde vale “a causa” quando se machuca gente inocente. O filme é baseado no romance “Max et les ferrailleurs”, de Claude Néron.
