MIS

Museu da Imagem e do Som

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Polar: Crimes à Francesa – Mostra de Cinema Policial

Data

01 e 02.11

Horário

Às 15h30 e às 17h30

Ingresso

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)  

Local

Auditório MIS (172 lugares) 

Classificação

De acordo com cada filme

Em 2025, Brasil e França comemoram 200 anos de suas relações diplomáticas. Duas nações com muita diversidade cultural e que são apaixonadas por cinema. De agosto até dezembro, ocorrerão inúmeras atividades culturais celebrando a Temporada França-Brasil 2025, e o MIS participa da programação com a Polar: Crimes à Francesa – Mostra de Cinema Policial, apresentando filmes clássicos e contemporâneos nos dias 13 e 14 de setembro, 05 e 06 de outubro e 01 e 02 de novembro.   

“Polar” é uma abreviação de “policier” (policial) e se refere a um gênero de filmes e romances policiais franceses que podem abranger tanto investigações criminais quanto histórias de gângsters, policiais corruptos e detetives solitários. A Polar é uma parceria da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Institut Français e o MIS. Se você gosta de investigação e roteiros com tramas envolventes, não fique de fora! 

01.11, sábado, às 15h30 

O ódio 

(La Haine, dir. Mathieu Kassovitz, França, 1995, 98 min, 16 anos) 

Lançado em 1995 e dirigido por Mathieu Kassovitz, “O ódio” é um dos filmes mais aclamados do cinema francês contemporâneo. Em preto e branco, o longa retrata 24 horas na vida de três jovens em um subúrbio de Paris. Vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes e do César de Melhor Filme, tornou-se um marco cultural e político. Ao longo dos anos, segue sendo reconhecido como um dos melhores e mais influentes filmes europeus recentes, com uma força visual e temática que permanece urgente e atual. “O ódio” é considerado um polar social, centrado nas tensões entre jovens marginalizados e a polícia nos subúrbios. Explora a violência, o ódio cíclico e a falência do diálogo com o poder. 

01.11, sábado, às 17h30 
Acossado 

(À bout de souffle, dir. Jean-Luc Godard, França, 1960, 90 min, 14 anos) 

Dirigido por Jean-Luc Godard e lançado em 1960, “Acossado” é uma obra seminal da nouvelle vague e um marco do cinema moderno. O filme acompanha um jovem criminoso impulsivo e uma estudante americana em fuga por Paris, em uma narrativa que subverte as convenções dos filmes policiais clássicos. Com cortes abruptos, diálogos espontâneos e estilo visual inovador, Godard rompe com o cinema tradicional e redefine a linguagem cinematográfica. O longa é considerado um polar existencial e anti-polar, que permanece atual e fundamental para compreender a evolução do gênero e da linguagem cinematográfica. Seu impacto permanece incontestável até hoje, sendo frequentemente listado entre os maiores filmes de todos os tempos. 

02.11, domingo, às 15h30 

Uma questão de princípio 

(Une affaire de principe, dir. Antoine Raimbault, França, 2024, 95 min, 12 anos)  
Dirigido por Antoine Raimbault, “Uma questão de princípio” é um exemplo contemporâneo do polar político, subgênero que une suspense investigativo com crítica social e drama judicial. Baseado em fatos reais, o filme acompanha uma equipe dedicada a revelar os bastidores obscuros da influência dos lobbies do tabaco dentro das instituições da União Europeia. Com uma narrativa tensa e realista, o longa explora as lutas pelo poder, a manipulação institucional e a busca por justiça em um ambiente de corrupção e interesses ocultos. “Uma questão de princípio” amplia o espectro do gênero polar ao focar não só em crimes comuns, mas nos complexos mecanismos políticos que moldam a sociedade contemporânea. Assim, o filme conecta a tradição do cinema policial francês com os desafios atuais, reafirmando o polar como uma ferramenta poderosa para denunciar e refletir sobre o poder e a moralidade. 
 

02.11, domingo, às 17h30 
A confissão  

(L’aveu, dir. Costa-Gavras, França, 1970, 139 min, 14 anos) 

Lançado em 1970 e dirigido por Costa‑Gavras, “A confissão” retrata a história de um alto funcionário de um regime comunista que, de forma inesperada, é preso, interrogado e forçado a confessar crimes que não cometeu — enquanto o sistema que ele jurou defender se volta contra si mesmo. Reconhecido como um dos grandes filmes de todos os tempos, foi incluído entre os destaques internacionais do ano de 1970 pela National Board of Review. Com vigor narrativo e atuação intensa, o filme é um clássico relevante e impactante, oferecendo uma leitura incisiva da traição, do poder e da ideologia. “A confissão” é um exemplo de polar político, centrado em regimes autoritários, manipulação estatal e tortura psicológica. Embora sem detetives ou gangues, a estrutura de tensão, paranoia e poder é típica do gênero. 

Governo do Estado de SP

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