MIS

Museu da Imagem e do Som

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Ópera do malandro

Cinematographo | Programação CHICO 80

Data

16.06

Horário

15h

Ingressos

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis na plataforma MegaPass (on-line) e na bilheteria do MIS

Local

Auditório MIS (174 lugares)

Celebrando os 80 anos de um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, o MIS apresenta, com exclusividade, a Programação CHICO 80. Diversos programas sistêmicos do MIS, e outros próprios, reverenciam a obra sem paralelo e repleta de ramificações que o compositor nos ofereceu ao longo dos seus sessenta anos de carreira em diversas frentes. 

A edição de junho do Cinematographo, acompanhando a programação especial CHICO 80, apresenta o filme “Ópera do malandro”. O musical foi dirigido por Ruy Guerra em 1985 e se baseia no espetáculo homônimo escrito por Chico Buarque e dirigido por Luís Antônio Martinez Corrêa em 1978. O espetáculo, por sua vez, tinha inspiração em “Ópera do Mendigo” (1724), de John Gay e Johann Christoph Pepusch, e em “A ópera dos três vinténs” (1928), de Bertold Brecht. A edição ganha uma trilha sonora ao vivo executada pelos músicos Cíntia Gasparetti, Cris Cunha, Tâmara David, Paulo Viel e Eduardo Contrera

Inspirado na atmosfera das primeiras sessões de cinema, o Cinematographo é o programa mensal do MIS que convida, a cada edição, artistas musicais para realizarem a sonorização ao vivo de um filme. Entre clássicos de todas as gerações, o programa é uma maneira de reconectar o público com o filme, relendo-o a partir de uma experiência sonora única e exclusiva. 

Sobre o filme 

“Ópera do malandro”  

(dir. Ruy Guerra, 1985, Brasil/França, 100 min, 14 anos, digital) 

Ambientado na década de 1940, no Rio de Janeiro, o filme acompanha as artimanhas do malandro Max Overseas, em meio a um cenário de corrupção, amores proibidos e reviravoltas inesperadas. Com uma trama repleta de personagens carismáticos e músicas marcantes, o filme retrata, de forma envolvente, a malandragem típica do submundo carioca, misturando elementos de comédia, drama e musical, trazendo à tona toda a hipocrisia de uma grande cidade. O longa conta com diversas estrelas em seu elenco, como Edson Celulari, Fábio Sabag, Ilva Niño, Ney Latorraca e Cláudia Jimenez. Uma interpretação visceral de Elba Ramalho, como Margot, e Claudia Ohana, como Ludmila, eternizou a canção “O meu amor”, presente na trilha sonora da peça e do filme. 

Sobre os músicos 

Cíntia Gasparetti é natural de São Paulo. É regente formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), pianista e educadora musical. Apaixonada pelo universo das artes e suas transversalidades, participou como musicista em trilhas para teatro e cinema e atua como educadora musical em projetos sociais, escolas regulares e aulas particulares. 

Cris Cunha é cantor, ator, compositor e professor mineiro radicado em São Paulo há dez anos. Formado em Teatro pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) da Fundação Clóvis Salgado (FCS), de Belo Horizonte, investiga a cultura popular em suas várias manifestações. 

Tâmara David é mineira de Belo Horizonte radicada em São Paulo. É atriz, cantora, produtora e educadora. Coordena o curso de Sonoplastia na SP Escola de Teatro e atua há mais de 18 anos no Carnaval, em coletivos culturais e nos palcos da cidade buscando a pesquisa e valoração das culturas afro-diaspóricas no Brasil. 

Paulo Viel é ator, cantor e violinista. Integrou o elenco dos musicais “Sweeney Todd”, “Codinome Daniel” e “Cabaret dos bichos”, todos sob direção de Zé Henrique de Paula, e “80 – a década do vale tudo”, sob direção de Frederico Reder. Atualmente, está no elenco do musical “Clara Nunes – a tal guerreira”, que estreia em agosto no teatro Bravos, em São Paulo. 

Eduardo Contrera é músico com quase cinquenta anos de experiência, percussionista, compositor, escritor e contador de histórias. Trabalhou com vários artistas da MPB, tais como Mônica Salmaso, Edson Cordeiro, Virginia Rosa, Osvaldinho do Acordeon, entre outros. Estudioso dos ritmos dos candomblés de keto e angola, criou, nos anos 1980, com Paraná e Guello, o trio Alaiandê, pioneiro da música camerística de percussão contemporânea afro-brasileira. Foi fundador e diretor musical do projeto de incentivo à leitura Ler é Uma Viagem, diretor musical da Kiwi Cia de Teatro (atual Coletivo Comum) e diretor do coletivo de dança, teatro e improviso Pedra D’Água. Foi também um dos pioneiros da improvisação livre no Brasil, e nessa área teve, durante anos, um duo com o violoncelista Dimos Goudaroulis, A Arte do Instante, tendo lançado pelo Selo Sesc o CD “Diálogos interiores”. Desde o fim dos anos 1970, vem atuando em trilhas ao vivo para filmes, como músico e compositor. Com o maestro Gustavo Petri e o coreógrafo Luis Bongiovanni, apresentou o espetáculo “Fábulas de La Fontaine”, em que tocou e atuou como La Fontaine, tendo traduzido e adaptado os textos do original francês. Trabalhou também com vários grupos e projetos de teatro, como Paralapatões, Pia Fraus, Ponkan, Mulheres Alteradas e outros. 

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