Data
05/05/2021 a 14/05/2021
Horários
05, 07, 12, e 14 de maio, quartas e sextas, das 19h às 21h
Ingresso
Pessoas a partir de 60 anos têm 50% de desconto nos cursos (limitado a cinco vagas e uma por CPF). Use o cupom IDOSO50OFF na hora da compra.
Ao vivo no Zoom Cloud Meetings
Os filmes brasileiros lançados entre os anos 1950 e 1960 marcaram uma renovação profunda no cinema nacional. Nesse contexto, é possível observar uma grande atração pela região Nordeste, presente em filmes tão importantes quanto Vidas secas (1963, dir. Nelson Pereira dos Santos) e Deus e o diabo na terra do sol (1964, dir. Glauber Rocha). A proposta deste curso é discutir diferentes formas de representação da região em filmes lançados no período que precede essas produções mais conhecidas, entre 1953 e 1962. Ao analisar uma produção que vai de O cangaceiro (1953, dir. Lima Barreto) a Barravento (1962, dir. Glauber Rocha), a proposta é discutir a sedimentação de uma determinada maneira de representar o Nordeste que ainda ecoa em filmes como Bacurau (2019, dir. Kleber Mendonça Filho). Essa representação possui variações significativas a depender dos diferentes gêneros (como o Nordestern), das regiões tematizadas (o sertão, o litoral, a cidade) ou mesmo as diferentes perspectivas de diretores radicados em estados diversos, como a Paraíba (Linduarte Noronha, Vladimir Carvalho), a Bahia (Luiz Paulino dos Santos, Roberto Pires, Glauber Rocha), o Rio de Janeiro (Nelson Pereira dos Santos) e São Paulo (Lima Barreto, Carlos Coimbra, Trigueirinho Neto).
Aula 1 | O problema da invenção do Nordeste. Discussão a partir de O cangaceiro (1953) e Barravento (1962)
Aula 2 | Nordestern, o Nordeste como gênero. Discussão a partir de A morte comanda o cangaço (1960) e Três cabras de Lampião (1962).
Aula 3 | Diretores paraibanos. Discussão a partir de Aruanda (1962), O cajueiro nordestino (1962) e Romeiros da guia (1962)
Aula 4 | Representações de Salvador. Discussão a partir de Bahia de Todos os Santos (1960), A grande feira (1961) e Tocaia no asfalto (1962)
Sobre o professor Victor Santos Vigneron
Victor Santos Vigneron é professor, mestre em História Social pela Universidade de São Paulo e doutorando na mesma instituição. Em sua pesquisa, analisa a trajetória do crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes entre os anos 1950 e 1970. Por esse motivo, estuda o arquivo pessoal do autor, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Condições dos cursos MIS
→ Cancelamento do curso ou mudança de datas
Se o número mínimo de inscritos não for alcançado ou por motivos de caso fortuito ou força maior, o curso poderá ser cancelado ou ter datas e horários alterados. Nesse caso, a equipe MIS entrará em contato com todos os inscritos (por e-mail) para passar as informações necessárias.
→ Problemas técnicos
Caso ocorra algum problema técnico que impeça a realização da aula, entraremos em contato com os alunos por e-mail informando a providência que será tomada em conjunto com o professor e a equipe do MIS.
→ Realização das aulas
Todas as aulas dos cursos online são realizadas exclusivamente ao vivo, pela plataforma Zoom Cloud Meetings e não ficam gravadas.
→ Cancelamento de matrícula
Para cancelar sua matrícula e pedir reembolso do valor pago, envie um email com sua solicitação no prazo máximo de até 07 (sete) dias antes do início do curso. Será devolvido 80% do valor pago.
Se o cancelamento da matrícula for efetuado após o prazo de 07 (sete) dias, não haverá devolução do valor pago, mas o participante poderá indicar outra pessoa para sua vaga, que gozará dos 100% já pagos.
→ Certificado
Para receber o certificado de participação, é necessário assistir a 75% das aulas ministradas. O certificado será enviado no prazo de até 10 dias úteis para o -email cadastrado no ato da matrícula.
Para eventuais dúvidas, escreva para: cursos@mis-sp.org.br