Data
07/02/2013 a 14/04/2013
Horários
Entrada gratuita
Ingresso
R$ 6 | R$ 3 (meia)
Para que sua visita se transforme em uma nova experiência – que envolva não apenas seu imaginário, mas também seu corpo –, solicitamos que retire seus calçados antes de entrar no espaço expositivo.
Dessa forma, o MIS propõe uma aproximação com costumes presentes na cultura de países como a China e o Japão, nos quais os sapatos devem ficar do lado de fora de casas e templos. Com este gesto, além de deixar as impurezas para trás e abrir-se ao novo, você também pode se aproximar de uma realidade vivida pelo artista e por muitos chineses, quando são “convidados” pelas autoridades a retirar seus sapatos para serem revistados.
Boa experiência!
Foto: Estudo de Perspectiva – Praça da Paz Celestial C-print, 43,5 x 32,5 cm © Ai Weiwei
Curadoria: Urs Stahel
AI WEIWEI INTERLACING apresenta centenas de fotos, vídeos e textos do artista, reunindo parte da produção realizada entre 1983 e 2011. Além de dar uma dimensão da criação visual de Ai Weiwei, artista chinês considerado um dos mais influentes na arte contemporânea atual, a exposição mostra seu caráter multifacetado marcado pelo ativismo social e pela criação de redes que entrelaçam arte e vida.
Os onze grupos de obras que compõem a exposição – Provisional Landscapes [Paisagens provisórias], Beijing Airport Terminal 3 [Aeroporto de Pequim, terminal 3], Bird’s Nest [Ninho de pássaro], Study of Perspective [Estudo de perspectiva], Fairytale Portraits [Retratos de contos de fadas], Earthquake [Terremoto], Shanghai Studio [Estúdio de Xangai], Cell Phone Photos [Fotos de celular], Blog Photographs [Fotos de blog], New York Photographs [Fotos de Nova York] e Beijing Photographs [Fotos de Pequim] – permitem entender a dimensão e abrangência da obra desse proeminente artista que vai muito além das questões eminentemente estéticas e embebe sua produção com uma crítica da vida política e social na grande potência mundial que é o seu país.
Concebida pelo Fotomuseum Whinterthur, Suíça, e exibida também no Jeu de Paume, Paris, a exposição é apresentada pela primeira vez fora da Europa em um momento em que o artista, dissidente político e crítico ferrenho da ausência de liberdade de expressão individual na China, encontra-se cerceado em prisão domiciliar.