MIS

Museu da Imagem e do Som

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André Kertész – Uma Vida em Dobro

O MIS apresenta a exposição André Kertész – Uma Vida em Dobro. Organizada pelo Jeu de Paume em Paris, com a ajuda da Midiateca de Arquitetura e do Patrimônio, Ministério da Cultura e da Comunicação da França, a mostra traz uma retrospectiva com 189 fotografias da carreira de André Kertész: Hungria (1894-1925), França (1925-1936), Distorções (1933), Estados Unidos (1936-1962), período internacional (1963-1985) e fotografias coloridas.

Data

04/05/2012 a 24/06/2012

Horários

Espaço Expositivo 1º andar: terças a sextas, das 12h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h Espaço Expositivo Térreo: terças a sextas, das 12h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 21h

Ingresso

R$ 4,00 (50% de desconto para estudantes)

O MIS apresenta a exposição André Kertész – Uma Vida em Dobro. Organizada pelo Jeu de Paume em Paris, com a ajuda da Midiateca de Arquitetura e do Patrimônio, Ministério da Cultura e da Comunicação da França, a mostra traz uma retrospectiva com 189 fotografias da carreira de André Kertész: Hungria (1894-1925), França (1925-1936), Distorções (1933), Estados Unidos (1936-1962), período internacional (1963-1985) e fotografias coloridas.

Mestre para muitos fotógrafos como Henri Cartier-Bresson, André Kertész é uma das principais figuras da história da fotografia. Não há olhar mais límpido que o seu e sentimentos mais resolvidos que os transmitidos em suas fotografias. Autodidata, sempre foi fiel àquilo em que acreditava: “O que eu sinto, eu faço”. Se flerta com diferentes correntes, tais como o surrealismo, construtivismo ou humanismo, muitas vezes à frente delas, sua abordagem como fotógrafo não pode ser reduzida a um projeto estético, social ou moral.

Sobre o artista

Nasceu em Budapeste em 1894. Sua primeira fotografia conhecida é de 1912. Jeune homme endormi [Jovem homem adormecido] anuncia de modo premonitório o que se tornará essencial na sua arte: clareza no estilo e primazia da emoção.
Kertész chega a Paris em 1925, instala-se em Montparnasse e frequenta o meio literário e artístico.

Em 1933, produz a famosa série de distorções em que os corpos nus de duas modelos russas são refletidos em um espelho distorcido
.
Em 1936, Kertész muda-se para Nova York, onde fotografa para revistas e expõe em diversos espaços. Em 1963, Kertész reencontra seus negativos feitos na Hungria e na França, deixados em Paris em 1936. A partir de meados dos anos 1950, a fotografia colorida passa a ser a sua paixão. Ele a aborda com simplicidade, recusando todo efeito colorista. Em 1994, querendo salvar seu trabalho, Kertész doou todos os seus negativos bem como sua documentação pessoal para o Estado francês (Ministério da Cultura). Ele morreu em sua casa (Nova York) em 28 de setembro de 1985.

A obra de Kertész combina duplamente com sua vida: a que ele viu e a que experimentou. Como um reflexo de sua vida em cada ângulo. Carregada de seu sentimento, sua emoção. Ela é sincera, fiel, profunda, a ponto de toda fotografia parecer ser o duplo tangível da presença de seu autor. Tão perfeito que o real e a ficção se fundem.

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