MIS

Museu da Imagem e do Som

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Museu da Imagem e do Som

MAIO FOTOGRAFIA NO MIS 2025

Data

De 01.05 até 22.06.2025

Horário*

terças a sextas / 10h às 19h
sábados / 10h às 20h
domingos e feriados / 10h às 18h

* Permanência até 1h após o último horário

Ingressos

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Terças: ingresso gratuito, retira apenas na bilheteria física do MIS

Política de descontos

Confira aqui a política de gratuidade do MIS.

Classificação indicativa livre

Maio Fotografia no MIS é um projeto anual de exposições fotográficas que abrange todas as galerias do Museu da Imagem e do Som. Ao longo dos anos, diversos fotógrafos e fotógrafas de diferentes origens e gerações ocuparam o espaço do museu, dando protagonismo a um dos suportes mais presentes na coleção do próprio MIS: a fotografia.

Em 2025, o público confere as mostras: “A São Paulo de German Lorca”; “Can you feel it?”, de Bruce Talamon; “O Trabalho”, de Jean Manzon; “Seja o que Deus quiser”, de Dani Tranchesi; “Solaris” – Nova Fotografia; e “Suportes da Memória”, do Acervo MIS.

Para marcar a abertura da exposição, no dia 1º de maio (feriado de Dia do Trabalhador), o público conta com entrada gratuita e uma programação especial durante todo o dia. Confira o evento!

“A São Paulo de German LorcA”

A São Paulo de German Lorca”, com curadoria de Adriana Rêde e José Henrique Lorca. A exposição busca revelar um olhar singular e contínuo sobre a cidade de São Paulo, registrado ao longo de aproximadamente 70 anos. Dos primeiros cliques amadores feitos por volta de 1947, quando o fotógrafo tinha pouco mais de vinte anos, até os últimos registros marcantes por volta de 2017/2018, o conjunto testemunha as transformações profundas da capital. Das ruas do bairro do Brás, onde nasceu, à imensidão da metrópole que São Paulo se tornou, essas imagens compõem um retrato afetivo e histórico da cidade em constante movimento.

“Can you feel it?” | Bruce Talamon

Can you feel it?”, de Bruce Talamon. A exposição inédita do fotógrafo afro-americano Bruce Talamon leva ao público uma fatia de seu expressivo trabalho de registro fotográfico musical. Ao longo de mais de 50 anos de carreira, Bruce esteve frente a frente com os maiores artistas da cena pop americana, cobrindo um sem-número de ensaios, shows e turnês de ícones da R&B, Funk e Soul. A mostra inclui ainda registros feitos pelo fotógrafo no final da década de 1980 no Brasil, em sua primeira viagem ao país. A seleção de imagens nunca foi vista em exposição fora dos EUA e chega ao MIS inspirada pelo impacto do livro “Bruce W. Talamon – Soul R&B Funk. Photographs 1972–1982”, lançado pela editora Taschen em 2018.

“O Trabalho” | Jean Manzon

O Trabalho”, de Jean Manzon. A exposição apresenta o olhar sensível e épico de Jean Manzon sobre o trabalhador brasileiro. Reconhecido como um dos grandes nomes do fotojornalismo e documentarismo do século XX, Manzon — fotógrafo francês radicado no Brasil desde 1940 — registrou com estética cinematográfica um país em transformação. As imagens reunidas destacam o valor do trabalho humano em meio ao ideal de progresso nacional, exaltando operários, agricultores e personagens anônimos como protagonistas da construção de um futuro promissor. Com beleza, força e idealismo, suas fotografias revelam a dimensão heroica do cotidiano.  

“Seja o Que Deus Quiser” | Dani Tranchesi

Seja o Que Deus Quiser”, de Dani Tranchesi, com curadoria de Diógenes Moura. Trata-se de uma ideia sobre um país, Brasil, ainda desconhecido entre nós mesmos, que não entra pela porta da frente, mas sim desvia o caminho em busca de um tempo presente que será sempre uma passagem. Nada por dentro de cada uma dessas imagens é definitivo. Nada por dentro de cada uma dessas palavras será eterno, esse verso inventado para que o homem possa suportar a própria existência, o próprio egoísmo. Aqui, por dentro das imagens e das palavras, estaremos sempre à beira do abismo porque é assim que somos de verdade. Por isso a luta incessante para proteger o que nos é mais valioso e não permitir que esse sopro de humanidades – o que se costuma chamar de ‘cultura’ – seja transformado em material de consumo, em um produto descartável.

“Solaris” | Lara Ovídio | Nova Fotografia 2025

Solaris” – Nova Fotografia 2025, de Lara Ovídio. A série é uma ficção científica pós-apocalíptica em que só sobreviveram imagens. Fotografias feitas em museus, lugares turísticos e apropriadas da internet se tornam fluorescentes e sedutoras quando expostas à luz UV. Excesso e repetição aceleram a substituição da realidade por imagens.

“Suportes da Memória” | Acervo MIS

Suportes da Memória”, Acervo MIS – com curadoria de Cecília Salamon. A exposição de fotografias do Acervo MIS retrata os primeiros cem anos do desenvolvimento da história da fotografia. O foco da exposição está na mudança da materialidade dos processos fotográficos, desde a daguerreotipia surgida em 1839 até o uso das emulsões de gelatina e prata na década de 1880, que possibilitaram a invenção do cinema. São apresentados trabalhos de fotógrafos com importantes registros documentais da expansão urbana e das transformações culturais da cidade de São Paulo em fins do século 19 e início do século 20.

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