20.08
29.09
2024
Nova Fotografia 2024 | Daniela Balestrin
Data
20.08 a 29.09.24
Horário*
terças a sextas / 10h às 19h
sábados / 10h às 20h
domingos e feriados / 10h às 18h
* Permanência até 1h após o último horário
Ingressos
Gratuito, retira apenas na bilheteria física do MIS
Local
Sala Maureen Bisilliat, espaço térreo
Avisos
Valet parking disponível no local (R$ 30 para visitantes do MIS)
O MIS estreia a mostra inédita “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”, da fotógrafa Daniela Balestrin. Esta é a quarta exposição do programa Nova Fotografia 2024, e segue em cartaz até o dia 29 de setembro, na sala Maureen Bisilliat, com entrada gratuita.
O Nova Fotografia é um projeto anual do MIS que seleciona, através de convocatória aberta ao público, seis novos fotógrafos para uma exposição individual no museu. A seleção fica a cargo do Núcleo de Programação, com supervisão e coordenação da curadoria geral do MIS. São selecionadas séries fotográficas inéditas, de profissionais que se destacam por sua originalidade técnica e estética. Após o período em exposição, as séries escolhidas passam a integrar o acervo do MIS.
Sobre a exposição “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”
No início, a esfera íntima. E então uma comunidade de círculos diante dos olhos. Tanta redondeza fez um fio de contas, e o ensaio segue em linhas onde cada fotografia chamada ao encontro se deixa escolher pelo sentido para fazer o sentido existir. Assim acontece uma história de animação recíproca, em que o sopro de uma imagem se prolonga em outra. Os círculos desejam saltar tal bolhas ao céu. O rio rega a flor e quer ser o volume da marca na pele do pai. A poeira e a luz em algumas mãos fazem o mel. A árvore é uma árvore no ar. As coisas estão vivas e nos sonham. Este ensaio busca imaginar seus sonhos, arriscar uma invenção.
“Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?” tem início numa busca cotidiana pelo fulgor, e é estruturada em polípticos, sempre em número de quatro, numa alusão à lírica das estrofes de sonetos, onde a narrativa e seu ritmo acontecem dentro de uma forma poética de métrica. A série é composta por 32 polípticos e foi desenvolvida entre os anos de 2022 e 2023, tendo como suporte a fotografia analógica a partir de filmes em formatos 135 e 120.
Sobre a artista
Daniela Balestrin, artista visual e fotógrafa, cria, em seus trabalhos, intimidade com acontecimentos, aproximando-se da malha de movimentos que enlaçam sua rotina. Vê na imanência do imaginário no real a própria experiência do mistério de existir. Sua formação acadêmica deu-se em direito (Unochapecó, 2007], tendo atuado durante quase 15 anos como servidora pública; paralelamente, passou a se aproximar da fotografia de maneira autodidática. A partir de 2020, passou a transformar a fotografia em ofício, migrando para a técnica analógica e realizando colagens a partir de material autoral ou apropriado do arquivo da família ou de outrem. Atualmente, participa do Grupo de Estudos de Criação e Edição em Fotografia, com Carolina Krieger; do Grupo de Criação, Acompanhamento e Pesquisa em Projetos de Escrita e Artes Visuais, com Ana Estaregui; e do grupo Fotografia: Repertório, Edição e Curadoria, com Eder Chiodetto.