Data
17/11/2010 a 09/01/2011
Horários
Visitação: terça a sábado, das 12h às 19h; domingo e feriado, das 11h às 18h
Ingresso
R$4 e R$2 (estudantes); gratuito para maiores de 65 anos e aos domingos.
Com obras voltadas às linguagens contemporâneas de caráter tecnológico, a Mostra LABMIS 2010 é uma coletiva dos resultados dos projetos selecionados por edital. Também integram a Mostra obras de artistas que participaram do Projeto de Residência Internacional, resultado da parceria entre o MIS e as instituições espanholas Can Xalant e Hangar.
Ao longo dos três meses de residência no LABMIS, os artistas selecionados tiveram livre acesso à infraestrutura tecnológica do espaço, contaram com o suporte de orientadores e técnicos especializados para o aprofundamento de suas pesquisas e participaram de encontros abertos ao público para apresentação de seus projetos.
O LABMIS, Laboratório de Novas Mídias do Museu da Imagem e do Som, é um espaço de reflexão, intercâmbio de conhecimento e experimentação em novas tecnologias. Atua na confluência entre arte, ciência e tecnologia, e oferece espaço para ações de difusão da cultura digital para artistas consagrados, emergentes, além de pesquisadores, estudantes e público não especializado.
As obras
Al Revés (Alexandre Marino e Rafael Gherini)
Ambiente Sensível
A obra investiga relações entre som, espaço e receptor através da criação de um ecossistema audível, no qual esses três elementos são ativos e interconectados – um rizoma. O resultado sonoro é traço dessa interação, aberta e indeterminada. Essa característica remete à escala temporal presente, território da sensação e da experimentação, e reinsere o corpo na escuta, tornando-a ativa e criadora.
Celina Portella
Movimento²
O projeto Movimento² apresenta vídeos onde o corpo se move em interação com as bordas do quadro, determinando o movimento da tela de exibição. Nos vídeos-objetos 1, 2 e 3, as telas são fixas e a relação com o espaço varia conforme as dimensões do corpo contido no espaço videográfico. Nos vídeo-objetos 4 e 5, a tela se desloca horizontal e verticalmente de maneira vinculada à imagem, criando uma conexão entre ação virtual e espaço real.
Denise Agassi
Vista On Vista off # 2
Vista On Vista Off # 2 apresenta vídeos da internet a partir do cruzamento de informações de uma bússola digital e de tags de imagens panorâmicas de locais para os quais o dispositivo aponta. Este, ao ser rotacionado em até 360o pelo visitante, busca novos conteúdos e apresenta vídeos em diferentes dimensões, conforme a relação entre a distância dos lugares vistos nas imagens e o lugar onde a obra está instalada, sugerindo uma ampliação do espaço físico.
Ricardo O’Nascimento
e-ansã
Vivemos cercados de ondas eletromagnéticas que emanam de todo tipo de aparelho eletrônico. Assim como a divindade Iansã, da mitologia Yoruba, o vestido controla o vento e o produz em uma tentativa de materializar um campo eletrônico invisível.
Anaisa Franco
Alienated Routine, Rotina Alienada
Rotina Alienada é uma escultura robótica suspensa e sensível, conectada a uma animação circular, cujas rotinas são ativadas pela presença do usuário. A escultura tem forma de seis dedos unificados, que representam a sociedade humana, ao passo que a animação sugere cidades do século 21. Os visitantes, cuja aproximação ativa as rotinas, representam o poder. A peça é uma metáfora do sistema social contemporâneo, utilizando símbolos semióticos que metaforizam seus movimentos alienados e processos
Caetano Dias
O jardim virtual de Teófilo
Vídeo interativo sobre a vida de um desempregado que ocupa uma área pública nos arredores de Barcelona, onde instala seu pequeno universo feito a partir do lixo recolhido em um centro de reciclagem próximo da cidade. O público poderá entrar neste universo feito de sucatas e visitar a história de Teófilo de modo interativo.
Lot Amarós
EVA
O espetáculo multimídia EVA cria uma realidade híbrida que mescla a performance de Leila D ao mundo digital, que reage em tempo real ao movimento e ao som, empregando visão artificial e geração de gráficos através do computador. A obras faz experimentações com a fronteira entre o digital e o real, criando um palco expandido para construir relações de significado.