#CineCiência | Branco Sai, Preto Fica

A edição de novembro do #CineCiência do MIS – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – traz exibição gratuita do filme Branco Sai, Preto Fica. A sessão é seguida por bate-papo com o pesquisador Guilherme Lourenço no dia 17, domingo, às 16h. O projeto do MIS aborda a interface entre o cinema e a ciência a partir da exibição de um filme acompanhado por bate-papo com especialistas na área.

Branco Sai, Preto Fica (Brasil, 2014, direção Adirley Queirós) aborda a segregação da periferia de Brasília, a partir de tiros que são disparados em um baile de black music, que ferem dois homens. Além de retratar o dia a dia deles, um paraplégico e outro com uma perna amputada, o longa investe em uma história ficcional fantasiosa para preencher a narrativa documental. A partir daí, temos um homem vindo do futuro para investigar o que aconteceu na noite do baile, buscando recolher provas para processar o estado. Mesmo contando com um discurso político forte, o filme também utiliza-se de sutilezas para retratar o sentimento de quem vive às margens da capital federal.

Sobre o debatedor

Guilherme Lourenço estuda o filme Branco sai, preto fica e o pensamento anti-colonial latino-americano no mestrado em Tecnologia e Sociedade da UTFPR, em Curitiba. Acredita em utopias e tem experiência em produções cinematográficas e cinema e educação. Mediação: José Luiz Goldfarb (curador do #CineCiência).