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Museu da Imagem e do Som

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18ª Mostra Internacional do Cinema Negro

Exibição gratuita de filmes da Mostra Internacional do Cinema Negro

Data

19/11/2022 a 20/11/2022

Horários

Horários diversos

Ingresso

Gratuito, disponível uma hora antes de cada sessão na bilheteria do MIS

Classificação: de acordo com cada filme

A Mostra Internacional do Cinema Negro – MICINE foi a primeira organização alternativa de exibição de filmes em plataforma on-line no Brasil no período da pandemia. Depois de duas edições acontecendo de maneira virtual, a 18ª edição anual da MICINE volta também a receber seu público em salas de cinema para sessões de longas e curtas-metragens, ficção e documentário, além de mesas de debate, rodas de conversa, reflexões de especialistas e professores acerca das relações étnico-raciais no Brasil no âmbito do cinema negro.  

O tema deste ano é O conhecimento para o cultivo da flor da paz de todas as cores, o ibero-ásio-afro-ameríndio no esforço da superação da contradição sociorracial que se configura na convenção da solércia do eurocaucasiano, justificada com o mito do azar e da sorte social. 

A MICINE será realizada no Museu da Imagem e do Som, na Fiesp/Sesi, no Cine Petra Belas Artes e na USP. No MIS, a programação acontece nos dias 19 e 20 de novembro com sessões às 15h e 17h, apresentando dois curtas e quatro longas. 

Confira a programação:

19.11 (sábado)

15h 

O magrelo 
(dir. Celso Luiz Prudente, Brasil, 2022, 5 min, livre) 
O “Magrelo” é uma animação ficcional que aborda o dilema do adolescente negro empobrecido, que a despeito de uma vida infantil rica em liberdade e amor dos avós, enfrenta a orfandade dos pais. Essa situação é muito comum para as crianças, adolescentes e jovens não brancos que são furtados dessas importantes condições de etariedade. Elas são vítimas da tentativa do violento reducionismo que lhes empurra para o estigma de menor, considerando que os status de criança, de adolescente e de jovem estão reservados restritamente aos eurodescendentes caucasianos. De tal sorte que as crianças e os jovens afrodescentes são objetos constantes da violência própria do negrocídio, que caracteriza a necropolítica brasileira onde os meninos negros têm sido vítimas de armas na máquina da letalidade, da ordem estabelecida. São momentos cujo único sonho que seria, por vocacionalidade natural, possível o de ser jogador é ceifado, no sangue que vai pintando com seu vermelho a lama das peladas de roxo, pelas balas dos fuzis da polícia. Assim morre o sonho do menino Magrelo, que faz morrer consigo o coração da consciência, fazendo morrer também o sonho de nação. 

Correndo atrás 
(dir. Jeferson De, Brasil, 2017, 86 min, livre) 
Paulo Ventania acaba de deixar o último de seus diversos empregos. Sem formação definida, busca uma maneira de sobreviver com dignidade, vislumbrando a função de empresário de jogador de futebol como a chance de mudar sua vida. Percorrendo o subúrbio carioca, Ventania descobre Glanderson, um garoto que sonha ser jogador e tem uma característica física marcante: ele não possui dois dedos do pé. 

17h 

A cor do voto 
(dir. Celso Luiz Prudente, Brasil, 2021, 4 min, livre) 
O curta aborda a necessidade do voto crítico reflexivo da comunidade negra no comportamento militante e irreverente de universitários negros. 

Marighella 
(dir. Wagner Moura, Brasil, 2019, 155 min, 16 anos) 
Neste filme biográfico, acompanhamos a história de Carlos Marighella, em 1969, um homem que não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura militar. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação. Marighella era político, escritor e guerrilheiro contra a ditadura militar brasileira. 

20.11 (domingo)

15h 

O magrelo 
(dir. Celso Luiz Prudente, Brasil, 2022, 5 min, livre) 
O “Magrelo” é uma animação ficcional que aborda o dilema do adolescente negro empobrecido, que a despeito de uma vida infantil rica em liberdade e amor dos avós, enfrenta a orfandade dos pais. Essa situação é muito comum para as crianças, adolescentes e jovens não brancos que são furtados dessas importantes condições de etariedade. Elas são vítimas da tentativa do violento reducionismo que lhes empurra para o estigma de menor, considerando que os status de criança, de adolescente e de jovem estão reservados restritamente aos eurodescendentes caucasianos. De tal sorte que as crianças e os jovens afrodescentes são objetos constantes da violência própria do negrocídio, que caracteriza a necropolítica brasileira onde os meninos negros têm sido vítimas de armas na máquina da letalidade, da ordem estabelecida. São momentos cujo único sonho que seria, por vocacionalidade natural, possível o de ser jogador é ceifado, no sangue que vai pintando com seu vermelho a lama das peladas de roxo, pelas balas dos fuzis da polícia. Assim morre o sonho do menino Magrelo, que faz morrer consigo o coração da consciência, fazendo morrer também o sonho de nação. 

Abrindo o armário 
(dir. Darío Menezes e Luís Abramo, Brasil, 2018, 87 min, 12 anos) 
O documentário entrevista dezenas de homens gays e mulheres transexuais para conhecer a experiência do indivíduo LGBT, tanto nos centros quanto na periferia, tanto nos dias de hoje quanto décadas atrás, durante a ditadura militar. Figuras icônicas como o escritor João Silvério Trevisan, as artistas Linn da Quebrada e Jup do Bairro e o gamer Gabriel Kami compartilham suas experiências pessoais de autoaceitação e preconceito. 

17h 

A cor do voto 
(dir. Celso Luiz Prudente, Brasil, 2021, 4 min, livre) 
O curta aborda a necessidade do voto crítico reflexivo da comunidade negra no comportamento militante e irreverente de universitários negros. 

Medida provisória 
(dir. Lázaro Ramos, Brasil, 2022, 94 min, 14 anos) 
Em um futuro distópico, o governo brasileiro decreta uma medida provisória, em uma iniciativa de reparação pelo passado escravocrata, provocando uma reação no Congresso Nacional. O Congresso então aprova uma medida que obriga os cidadãos negros a migrarem para a África na intenção de retornar a suas origens. Sua aprovação afeta diretamente a vida do casal formado pela médica Capitú e pelo advogado Antonio, bem como a de seu primo, o jornalista André, que mora com eles no mesmo apartamento. Nesse apartamento, os personagens debatem questões sociais e raciais, além de compartilharem anseios que envolvem a mudança de país. Vendo-se no centro do terror e separados por força das circunstâncias, o casal não sabe se conseguirá se reencontrar 

Governo do Estado de SP