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Museu da Imagem e do Som

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19º Festival de Cinema Judaico

Entre os dias 5 e 9 de agosto o MIS recebe programação da 19ª edição do Festival de Cinema Judaico. Realizado pelo Clube Hebraica, o festival apresenta nesta edição 22 produções, 19 delas inéditas no Brasil. A programação inclui longas-metragens de ficção e documentários que contam histórias emocionantes baseadas na cultura e tradição judaica.

Data

04/08/2015 a 09/08/2015

Horários

Confira os horários na programação ao lado

Entre os dias 5 e 9 de agosto o MIS recebe programação da 19ª edição do Festival de Cinema Judaico. Realizado pelo Clube Hebraica, o festival apresenta nesta edição 22 produções, 19 delas inéditas no Brasil. A programação inclui longas-metragens de ficção e documentários que contam histórias emocionantes baseadas na cultura e tradição judaica.

No programa, o destaque é para a força da mulher, diante de diferentes situações.  Nos documentários, as mulheres marcam presença determinante, como Tamara Erde, dirigindo Essa é a minha terra, ou tradutoras em as Musas de Bashevis Singer, e ainda a renomada compositora Flory Jagoda e sua música, em Flory. Israel tem presença forte com Sukkah City que fecha a programação do MIS no domingo. O Brasil está bem representado por Mamaliga Blues, dirigido por Cassio Tolpolar, e Esse viver ninguém me tira, de Caco Ciocler. 

Além do MIS e do Clube Hebraica, o festival acontece no Cinemark Pátio Higienópolis, Cine Sesc e no Teatro Eva Herz (Livraria Cultura do Conjunto Nacional).
 
Conheça a programação do MIS:
 
05 de agosto, quarta
18h30
Essa é minha terra (Dir. Tamara Erde, França, 2014, 93 min)
Realizado pela diretora israelense radicada em Paris Tamara Erde, o documentário examina de que maneira israelenses e palestinos ensinam a história de seus povos em suas respectivas escolas em Israel e na Faixa de Gaza. Acompanhando-se, ao longo de um ano letivo, as atividades de seis escolas independentes – apenas uma delas misturando alunos árabes e judeus – observa-se as dinâmicas pedagógicas e curriculares, que, quase sem exceção, limitam-se a ensinar os valores de seu próprio lado, ignorando o outro.
 
20h30
O Cidadão Himmler (Dir. Vanessa Lapa, Israel/ Áustria/ Alemanha, 2014, 96 min)
No dia 6 de maio de 1945, soldados do Exército dos EUA ocuparam a casa da família Himmler na Alemanha, onde eles descobriram centenas de cartas privadas, documentos, diários e fotografias. Através destes materiais, o filme mostra a biografia e expõe o interior, os ideais, planos e segredos do comandante da SS, o arquiteto da Solução Final – Heinrich Himmler. Como este jovem de classe média nacionalista católica tornou-se capanga de Hitler, responsável em desenvolver e executar as estratégias que levaram ao assassinato de milhões de judeus, homossexuais, comunistas e ciganos? Como pode um homem se tornar um herói aos seus próprios olhos, mas um assassino em massa aos olhos do mundo? O filme  recebeu o prêmio de Melhor Documentário Festival de Jerusalém 2014. 
 
06 de agosto, quinta 
18h30
As musas de Bashevis Singer (Dir. Asaf Galay e Shaul Betser, Israel, 2014, 72 min)
O ganhador do Prêmio Nobel Isaac Bashevis Singer foi um mago encantador tanto em sua literatura, quanto em sua vida romântica. O documentário explora, por meio de entrevistas comoventes e exclusivas imagens de arquivo, a história desconhecida de uma de suas fontes mais importantes de inspiração criativa: as tradutoras. Dezenas de mulheres trabalharam com ele para levar sua prosa em Yiddish para o resto do mundo, algumas vezes passando do âmbito estritamente profissional.
 
20h30
Mamaliga Blues (Dir. Cassio Tolpolar, EUA/Brasil, 2014, 55 min)
Em 1931, Abram Tolpolar e sua esposa Raquel emigraram da Moldávia até o Sul do Brasil. Setenta e sete anos depois, seu único filho, Mauro Tolpolar, fez a viagem de volta. Acompanhado de seus dois filhos, que nunca tiveram a chance de conhecer os avôs, Mauro visitou os vilarejos onde seus pais nasceram e achou repostas de um passado desconhecido. Com apenas uma foto antiga de um túmulo, os Tolpolares percorreram paisagens antigas, cemitérios abandonados e chegaram a lugares desconhecidos, sempre procurando pistas de parentes desaparecidos durante o Holocausto.
 
07 de agosto, sexta 
18h30 
Flory (Dir. Curt Fissel, EUA, 2014, 60 min)
O documentário mostra a vida e a música de Flory Jagoda. Em2013, a renomada compositora Sefaradita de 90 anos, foi homenageada com um Concert Celebration na prestigiosa sala da Biblioteca do Congresso dos EUA – a mais alta honraria dada para artistas tradicionais. Sua música e sua personalidade são contagiantes.
 
20h30
Vamos lá (Dir. Michael Verhoeven, Alemanha, 2014, 90 min)
O filme é uma adaptação do romance autobiográfico de Laura Waco. Tomada pela dor, no funeral de seu pai em 1968, Laura olha para trás procurando entender a decisão de seus pais de ficarem na Alemanha depois de sobreviverem ao Holocausto. 
 
08 de agosto, sábado 
18h30
Felix e Meira (Dir. MaximeGiroux, Canadá, 2014, 105 min)
O filme conta uma história de amor não convencional entre duas pessoas que vivem realidades muito diferentes, a poucas quadras de distância uma da outra, perdidas em suas vidas cotidianas.  Meira é uma esposa judia hassídica e Félix, um solitário em luto pela morte recente de seu pai distante. O filme de Giroux é um conto comovente e tocante sobre auto-descoberta. Prêmios: Melhor Filme Festival de Toronto 2014, Melhor Diretor Roteiro e Atriz Festival de Whistler 2014, Melhor Atriz River run Festival 2014. 
 
20h30
Os herdeiros (Dir. Marie-CastilleMention-Schaar, França, 2014, 105 min)
Poderoso e comovente, o filme mostra um grupo de alunos carentes, cujas vidas são mudadas para sempre quando sua professora os leva para uma competição escolar sobre o tema "crianças nos campos de concentração nazistas". Sucesso no Festival de Cannes, é baseado em uma história real.
 
09 de agosto, domingo
18h30
Esse viver ninguém me tira (Dir. Caco Ciocler, Brasil, 2014, 75 min)
O documentário busca reconstruir o período vivido por dona Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa em Hamburgo, quando se apaixona por João Guimarães Rosa. Trabalhando como chefe do setor de passaportes do consulado brasileiro, ela decide ajudar judeus a emigrarem para o Brasil, contrariando o regime nazista e as circulares secretas emitidas pelo governo Getúlio Vargas. Única brasileira inscrita na Avenida dos Justos entre as Nações, em Jerusalém, Dona Aracy morreu com 103 anos.
 
20h30
Sukkah City (Dir. Jason Hutt, Israel, 2014, 67 min)
O escritor Joshua Foer e Roger Bennett criaram um concurso chamado Sukkah city, para explorar o potencial criativo da sucá judaica (cabana erguida durante a festa de Sucot). Com diferentes interpretações, soluções muito criativas e inspiradoras, a competição premiou 12 projetos que participaram de uma exposição em Nova York. Uma experiência singular e desafiadora para conceituados designers e arquitetos.
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