32º Festival MixBrasil | Programação de Cinema
14.11
24.11
Data
De 14 a 24.11
Horário
Diversos horários
Ingresso
Gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)
Local
Auditório MIS (172 lugares)
Ao longo da programação, o público terá acesso a uma diversidade de filmes de destaque no circuito internacional e ao melhor da produção audiovisual nacional de temática da diversidade.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
14.11, quinta, às 20h
Sessão Curtas: Contos Libertinos
“Cherry, Passion Fruit”
(dir. Renato José Duque, Brasil/Portugal, 2024, 5 min)
Na natureza, há tanto o fogo violento quanto a cachoeira que flui. Dentro de uma misteriosa floresta tropical, o querer toma forma entre o amor e a dor. Você confrontaria o desejo que te assombra?
“Dildotectônica”
(Dildotectónica, dir. Tomás Paula Marques, Portugal, 2023, 15 min)
Rebeca tenta criar uma coleção de dildos de cerâmica que não seja fálica. Uns séculos antes, Josefa encontra um dildo de cerâmica que começa a fazer parte das suas então ilícitas relações amorosas com Maria. Apesar de separades por séculos de história, Josefa e Rebeca acabam por cruzar caminhos.
“Lipositivo”
(dir. Paulo Lima, Brasil, 2023, 3 min)
A animação acompanha a trajetória da vida de um homem gay e gordo, que enfrenta os desafios da gordofobia até encontrar aceitação e dar um novo significado ao próprio corpo na comunidade dos ursos.
“Poesia no vinho de seus lábios”
(dir. Matheus Monteiro, Brasil, 2024, 4 min)
À noite, em um jardim antigo de Al-Andalus, os rapazes Ibn Ammar e al-Hakam têm um encontro apaixonado em segredo. Adaptação da poesia hispano-árabe do poeta Ibn Khafaja.
“A noite do Minotauro”
(La Noche del Minotauro, dir. Juliana Zuluaga Montoya, Colômbia, 2023, 11 min)
Um conto fantástico que parte de material de arquivo para construir a história de Luz Emilia García, a precursora do cinema pornô na Colômbia.
“Eu não quero saber seu nome”
(dir. Vinicius Teixeira, Brasil, 2023, 9 min)
Guilherme busca afeto em um aplicativo de pegação gay. Aren, que vive intensamente o fluxo sexual da cidade, topa encontrar o rapaz. Guilherme se decepciona com a frieza do encontro e Aren começa a se questionar se a busca por sexo supre a sua solidão.
“cucumber/knife”
(dir. Gustavo Vinagre, Brasil, 2024, 16 min)
Joana, uma pessoa não-binária com vagina, conhece Xtopher, um gay afeminado, na área FKK de um lago de Berlim. Depois, decidem ir juntos para a área de cruzeiro, onde vivenciam novas sensações.
15.11, sexta
16h | Sessão Curtas: Queer.DOC
Classificação indicativa: 14 anos
“Tudo que importa”
(dir. Coraci Bartman Ruiz, Brasil, 2024, 20 min, 14 anos)
O documentário conta a história de três famílias de pessoas trans e os processos de acolhimento e celebração de suas identidades.
“A menos que bailemos”
(dir. Hanz Rippe Gabriele/Fernanda Pineda Palencia, Colômbia, 2023, 15 min, 14 anos)
Os jovens da Black Boys Chocó dançam para fugir da vida do crime em Quibdó, a cidade mais violenta da Colômbia.
“Kings”
(dir. Juliana Pamplona, Brasil, 2024, 15 min, 14 anos)
Um documentário poético sobre pessoas que se identificam com a cultura “sapa-queer”, que passam um dia se experimentando como drag kings em um bar no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro.
“A dita filha de Claudia Wonder”
(dir. Wallie Ruy, Brasil, 2024, 24 min)
Claudia Wonder morre em 2010, tendo sua sepultura abandonada em uma terra batida, sem foto ou identificação. “A dita filha de Claudia Wonder” reivindica o direito à eternidade de suas transcestralidades.
18h | Sessão “A herança”
Classificação indicativa: 14 anos
“A herança”
(dir. João Cândido Zacharias, Brasil, 2024, 81 min, 14 anos)
Ao receber a notícia da morte de sua mãe, Thomas retorna ao Brasil com o namorado, Beni, e descobre ser o único herdeiro de uma casa no interior que pertencia a uma avó que nunca chegou a conhecer. Curioso para se reconectar com a história da família, Thomas, na companhia de Beni, visita a propriedade, onde é recebido por duas tias que o tratam como um filho há muito perdido. Enquanto Thomas fica cada vez mais encantado com o lugar, Beni começa a desconfiar que algo maligno se esconde debaixo da fachada de uma vida tranquila no campo. Um terror queer com toques de melodrama.
20h | Sessão “Sebastian”
Classificação indicativa: 16 anos
“Sebastian”
(dir. Mikko Mäkelä, Reino Unido/Bélgica/Finlândia, 2024, 111 min, 16 anos)
Max, de 25 anos, é um escritor freelancer e aspirante a romancista que parece estar a caminho do sucesso nas esferas culturais de Londres. À noite, ele encontra um tipo diferente de euforia, trabalhando como profissional do sexo sob o pseudônimo Sebastian e encontrando clientes através de uma plataforma de acompanhantes. Max usa as experiências como Sebastian para alimentar seus textos, mas luta para não perder o controle da vida dupla delicadamente equilibrada, e precisa descobrir se o alter ego é só uma ferramenta para sua escrita ou se algo além está em jogo.
16.11, sábado
16h | Sessão “Parque de diversões”
Classificação indicativa: 18 anos
“Parque de diversões”
(dir. Ricardo Alves Jr, Brasil, 2023, 71 min, 18 anos)
Figuras anônimas percorrem as ruas em busca de encontros, até que uma delas rompe o portão gradeado do parque da cidade e começa a explorar suas vias. Esse território proibido é, então, semeado pelo imperativo do desejo.
18h | Sessão “O intruso”
Classificação indicativa: 18 anos
“O intruso”
(The Visitor, dir. Bruce LaBruce, Reino Unido, 2024, 101 min, 18 anos)
Londres, hoje. Um refugiado aparece nu dentro de uma mala na margem do rio Tâmisa. O enigmático visitante se apresenta a uma família burguesa de classe alta e é convidado a morar com eles como funcionário. Ele passa a seduzir cada membro do clã em uma série de encontros sexuais explícitos, virando o mundo deles de cabeça para baixo e permitindo que se redefinam de maneiras radicais.
17.11, domingo
16h | Sessão “O que escrevemos juntos”
Classificação indicativa: 16 anos
“O que escrevemos juntos”
(Lo Que Escribimos Juntos, dir. Nicolás Teté, Argentina, 2024, 92 min, 16 anos)
Namorando há vários anos, Mariano e Juan têm um cachorro e uma vida tranquila, mas Mariano sempre quis ter um viveiro de plantas longe da cidade. Agora que o trabalho de Juan como escritor está mais consolidado devido ao sucesso de seu último romance, eles decidem se mudar. Enquanto se adaptam ao seu novo espaço e às novas rotinas, eles recebem a visita da melhor amiga de Juan, que traz novidades.
18h | Sessão “Meu nome é Agnes”
Classificação indicativa: livre
“Meu nome é agnes”
(Call Me Agnes, dir. Daniel Donato, Países Baixos, 2024, 94 min, livre)
A vida de Agnes gira em torno de jogar badminton com seus amigos queer e trabalhar no restaurante que ela e sua melhor amiga Rini montaram em sua casa. Um dia, seu irmão mais novo Indra chega procurando por seu irmão Hans. Agnes enfrenta um dilema: manter a mentira ou dizer a verdade sobre quem ela é. A verdade pode lhe dar uma chance de se reconciliar com seu irmão, algo que pode ser mais difícil do que ela pensava. Agnes revive e reencena suas memórias e experiências de vida em uma mistura de ficção, musical e vida real.
19.11, terça
14h | Sessão “Avant-Drag!”
Classificação indicativa: 16 anos
“Avant-Drag!”
(dir. Fil Ieropoulos, Grécia, 2024, 92 min, 16 anos)
Um olhar estimulante sobre dez artistas drag atenienses que desconstroem gênero, nacionalismo, pertencimento e identidade, enquanto enfrentam a brutalidade policial, transfobia e racismo. Divertido e instigante, o filme desafia as normas sociais e reformula as percepções sobre a cultura LGBT+ ao capturar as vidas íntimas de um grupo unido de artistas drag, provando que ser discriminado nunca pareceu tão familiar.
16h | Sessão “Às vezes eu só quero sair”
Classificação indicativa: 16 anos
“Às vezes eu só quero sair”
(Some Nights I Feel Like Walking, dir. Petersen Vargas, Filipinas/Cingapura/Itália, 2024, 103 min, 16 anos)
Um bando de marginais enfrenta as esquinas escuras das noites de Manila e adentra a periferia de um país abandonado para cumprir o último desejo de seu finado amigo: que seu corpo fosse levado para casa.
18h | Sessão “Maré alta”
Classificação indicativa: 18 anos
“Maré alta”
(High Tide, dir. Marco Calvani, Estados Unidos, 2024, 105 min, 18 anos)
Lourenço, um imigrante brasileiro cujo visto está chegando ao fim, se encontra com o coração partido e à deriva quando seu namorado americano inesperadamente o abandona em Provincetown. Envolvido pela beleza e magia da comunidade à beira-mar, ele fica muito angustiado com relação ao futuro, mas consegue se animar ao conhecer o gentil enfermeiro Maurice. Juntos, eles encontram aceitação recíproca enquanto lutam para reconciliar seus destinos incertos.
20h | Sessão “Insubmissas”
Classificação indicativa: 14 anos
“Insubmissas”
(dir. Carol Benjamin/Ana do Carmo/Julia Katharine/Luh Maza/Tais Amordivino, Brasil, 2024, 72 min, 14 anos)
Mulheres autoras entrelaçam suas criações neste longa-metragem em formato de antologia. Os roteiros foram adaptados de contos escritos por brasileiras no final do século XIX e deram origem a quatro curtas filmados por diretoras de grupos sub-representados na indústria cinematográfica do Brasil de 2024. Temas como morte, cura, corpo, casamento e desejo são onipresentes em histórias nas quais mulheres revisitam seu passado em busca de liberdade.
20.11, quarta, às 19h
“Antes que me esqueçam meu nome é Edy Star”
(dir. Fernando Moraes, Brasil, 2024, 94 min)
Edy Star, o pioneiro do Glam no Brasil e Ícone da contracultura underground brasileira, tem uma trajetória marcada por glamour e polêmica. O documentário revela sua personalidade libertária e inovadora e traz histórias inéditas da música brasileira por meio de depoimentos de artistas como Caetano Veloso, Zeca Baleiro e DJ Zé Pedro.
21.11, quinta
14h30 | Sessão “Estamos no ar”
Classificação indicativa: 14 anos
“Estamos no ar”
(dir. Diogo Costa Amarante, Portugal, 2024, 92 min, 14 anos)
Fátima diz que não sente nada, mas sonha com o policial que se mudou recentemente para o apartamento ao lado. Vítor, o filho, usa em segredo a farda do vizinho na expectativa de que o rapaz que conheceu online sinta alguma coisa por ele. Júlia, a avó, quer fugir, mas se sente cansada de andar por aí sem ir a lugar nenhum. Uma espiral de insônias e ilusões noturnas leva a mal-entendidos e relações impossíveis, todos em busca de um pouco de ar.
16h30 | Sessão “Rodas de gigante”
Classificação indicativa: 14 anos
“Rodas de gigante”
(dir. Catarina Accioly, Brasil/Uruguai, 2023, 100 min, 14 anos)
Um excêntrico diretor de teatro desafia a velhice e as doenças da carne ao apresentar uma perspectiva de diálogo com o eterno por meio da arte e suas relações. O improviso poético com Hugo Rodas, multiartista uruguaio que sedimentou trajetória ímpar no Brasil, tem a intimidade como proposta. Catarina Accioly filmou o artista por quatro anos, até sua morte.
23.11, sábado
16h | Sessão “Uma casa com uma voz”
Classificação indicativa: 16 anos
“Uma casa com uma voz”
(House With a Voice, dir. Birthe Templin/Kristine Nrecaj, Alemanha, 2024, 87 min, 16 anos)
O documentário conta a história de seis burrneshas que decidiram assumir o papel social de homens por diferentes razões: para contornar estruturas patriarcais; evitar ataques misóginos; sustentar economicamente suas famílias; evitar casamentos forçados; e para serem livres. As personagens falam sobre liberdade, opressão e a promessa de sacrificar suas vidas em prol da sobrevivência de suas famílias, mas também sobre a quebra de barreiras de gênero e o poder da mente humana na decisão de quem queremos ser.
18h | Sessão “Barbitch”
Classificação indicativa: 16 anos
“Barbitch”
(dir. Diego González Cruz, Colômbia, 2024, 83 min, 16 anos)
Depois de trabalhar como modelo de webcam na Colômbia, Barbie, uma mulher transexual, decide se mudar para Barcelona, onde a realidade está longe do que ela imagina. Com sua câmera, o diretor Diego González Cruz acompanhou a amiga durante cinco anos. O resultado é um retrato íntimo que revela as cicatrizes da discriminação, mas também a força de uma mulher que luta para encontrar o seu lugar no mundo.
20h | Sessão “Um filme barato”
Classificação indicativa: 16 anos
“Um filme barato”
(Una Película Barata, dir. Osama Chami, Espanha, 2024, 62 min, 16 anos)
Fede, deprimido e firmemente convencido de seu desinteresse pela vida social, encontra Iván, um velho conhecido de infância que também está um tanto triste. Ele insiste que eles devem fazer companhia um ao outro porque, mesmo que suas vidas pareçam banais, os dois ainda podem esperar muitas reviravoltas no futuro.
24.11, domingo
18h | Sessão Curtas: More Films For Freedom 1
Classificação indicativa: 16 anos
“Neo Nahda”
(dir. May Ziade, Reino Unido/França/Líbano, 2022, 12 min, 16 anos)
Em Londres, uma jovem mulher árabe encontra uma fotografia que mostra mulheres transformistas no Cairo dos anos 1920. Ela inicia uma jornada febril que a leva a descobrir histórias perdidas e sua própria identidade.
“Shee”
(dir. Lia Campbell, Reino Unido/Quênia, 2022, 10 min, 16 anos)
Quando Magnus revela à namorada Shee que está grávida, seu mundo vira de cabeça para baixo, forçando o casal a decidir se ficar com o bebê é a melhor coisa para seu relacionamento.
“Pássaro Memória”
(dir. Leonardo Martinelli, Reino Unido/Brasil, 2022, 15 min, 16 anos)
Um pássaro chamado Memória esqueceu como voltar para casa. Lua, uma mulher trans, tenta encontrá-la nas ruas do Rio de Janeiro, mas a cidade pode ser um lugar hostil.
“Orações para águas doces”
(Prayers for Sweet Waters, dir. Elijah Ndoumbe, Reino Unido/África do Sul, 2021, 16 min, 16 anos)
Uma imersão nas vívidas realidades de três profissionais do sexo transgêneros vivendo na Cidade do Cabo, África do Sul, durante a pandemia de COVID-19.
“Baba”
(dir. Sam Arbor/Adam Ali, Reino Unido/Líbia, 2021, 16 min, 16 anos)
Vivendo nos túneis sob Tripoli, Britannia, um adolescente líbio queer, sonha em escapar em busca de uma vida melhor. Mas uma descoberta inesperada o obriga a questionar se deve ficar ou fugir de sua terra natal e de suas amizades.
20h | Sessão Curtas: More Films For Freedom 2
Classificação indicativa: 16 anos
“Egúngún”
(dir. Olive Nwosu, Reino Unido/Nigéria, 2021, 15 min, 16 anos)
Uma mulher retorna à sua cidade natal, Lagos, em busca de cura. O que ela encontra, ao invés disso, é uma trilha que leva a seu passado, rumo a um novo entendimento das pessoas e experiências que a moldaram.
“Deixe meu corpo falar”
(Let My Body Speak, dir. Madonna Adib, Reino Unido/Síria, 2020, 10 min, 16 anos)
Nossos corpos guardam memórias. O corpo não esquece. Uma infância em Damasco, TOC, a revolução, a paixão por uma mulher. Meu corpo se lembra.
“O dia encantado dos Erês”
(dir. Coraci Ruiz/Julio Matos, Reino Unido/Brasil, 2022, 11 min, 16 anos)
Documentário que mistura animação e atualidade para contar a história de uma festa de aniversário inusitada. É uma festa para os Erês – entidades veneradas pelo Candomblé, uma das poucas religiões afro-brasileiras a acolher a comunidade LGBT+.
“Em nenhum lugar”
(Nowhere, dir. Christopher Manning, Reino Unido/Palestina, 2020, 20 min, 16 anos)
Uma jovem mulher palestina cruza ilegalmente a fronteira israelense para encontrar seu irmão há muito perdido, descobrindo a verdade por trás de sua existência em exílio.
“Os homens que falavam gayle”
(The Men Who Speak Gayle, dir. Andrew Brukman, Reino Unido/África do Sul, 2020, 10 min, 16 anos)
Jovem performer drag, Nathan é uma das últimas pessoas que fala gayle – uma linguagem secreta que a comunidade gay foi obrigada a criar durante o apartheid. Ao descobrir Louis, um falante original de gayle que vive em uma esquecida cidade conservadora na África do Sul, Nathan quer montar uma performance conjunta, mas não sabe como a cidade vai reagir.