MIS

Museu da Imagem e do Som

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40 anos de Quadrinhos Eróticos no Brasil

Palestra gratuita aborda o que havia de quadrinhos eróticos antes da Grafipar.

Data

17/05/2019

Horários

19h30 – 21h

Ingresso

Gratuito, os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência

O MIS recebe um bate-papo que celebra os 40 anos de Quadrinhos Eróticos Brasileiros. Aberta ao público e gratuita, a conversa será comandada por Franco de Rosa (jornalista, editor e quadrinista) e Simônia Fukue (artista e pesquisadora acadêmica). A palestra integra a programação da exposição Quadrinhos, maior retrospectiva do gênero já feita no Brasil, e em cartaz até 26 de maio.

Em 1979, a partir da revista Personal, da curitibana Editora Grafipar, surgiu o movimento de produção de histórias em quadrinhos eróticos brasileiros. Por ser fora do eixo Rio-São Paulo, tinha a vigilância de um departamento regional da Censura Federal. O que propiciou rapidez na liberação das edições. Diferente dos quadrinhos pornográficos dos catecismos de Carlos Zéfiro, as obras deste movimento curitibano são assinadas por seus autores e eram vendidas em bancas em todo o País. A palestra aborda o que havia de quadrinhos eróticos antes da Grafipar, como a editora encarou a censura em plena Era da Repressão, porque abrigava autores subversivos com suas mensagens subliminares, porque se constitui uma "vila de desenhistas" em Curitiba, entre outros tópicos, e também aborda o que veio depois.

Franco de Rosa é paulistano, jornalista, editor e quadrinista. Começou aos 15 anos com seu fanzine Gudizo, A partir de 1974, realiza tiras diárias para jornais (Capitão Caatinga, Chucrutz, Caras e Caretas). A partir de 1979 faz quadrinhos eróticos para a Editora Grafipar de Curitiba, onde vai residir na "Vila do Desenhistas". Realizando obras de terror, os heróis Ultraboy, Zamor e Zorro- Capa e Espada. A partir de 1985 torna-se editor de quadrinhos da Maciota Press. Ano em que funda com colegas a AQC- Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo. Órgão que cria o Dia do Quadrinho Nacional. Atualmente realiza adaptações de clássicos da Literatura brasileira em quadrinhos e é publisher da Opera Graphica Editora.

Simonia Fukue é curitibana, artista e pesquisadora acadêmica. Tem formação em Superior Gravura (EMBAP-PR); especialização em História da Arte do Século XX (EMBAP-PR) e Comunicação Áudiovidual (EMBAP-PR) e mestrado em Língua, Literatura em Cultura Japonesa (FFLCH-USP) em que defendeu as Apropriações de elementos constitutivos do mangá: investigando Murakami e Nara. Atualmente é professora acadêmica do curso de Jogos Digitais (FMU), monitora acadêmica EAD (ESPM), membro dos Quadrinheiros, pesquisadora de mangá e games, além de ser desenhista e fotógrafa nas horas vagas.

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