MIS

Museu da Imagem e do Som

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7ª semana de Cinema Italiano – 20 Nov

O MIS recebe parte da programação da 7ª Semana Pirelli de Cinema Italiano, apresentando a mostra Clássicos restaurados do cinema italiano. O público terá acesso a 12 obras-primas, sete delas totalmente renovadas, ao lado de cinco filmes originais de Mario Monicelli, grande homenageado da 7ª Semana. Confira a programação completa para o dia 20 de novembro.

Data

20/11/2011

Horários

Confira os horários na programação ao lado

Ingresso

R$ 6,00 (50% de desconto para estudantes)

14h30
Totò Cerca Casa (Totó Procura Casa) Itália – 1949
Direção: (Stefano Vanzina) Steno, Mario Monicelli

Este é o segundo filme de Mario Monicelli. A maior atração é a presença do comediante Totó, popularíssimo nos tempos do pós-guerra. Totó interpreta Benjamino Lomacchio, um funcionário público que vive com a mulher e os dois filhos. Tendo perdido sua casa durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial, ele e sua família enfrentam situações hilárias para encontrar um teto. Vale tudo nesta busca frenética por uma casa, desde morar momentaneamente numa escola desativada, até quando a Prefeitura decide evacuar os desabrigados para reabrir a escola, até mesmo habitar num apartamento imundo próximo ao cemitério (que o abandona dominado pelo medo), depois num estúdio de um pintor e posteriormente arma acampamento em pleno Coliseu. Após várias aventuras, Benjamino consegue tomar posse de um luxuoso apartamento, mas depois descobre que era uma fraude imobiliária e que o mesmo foi alugado para outros inquilinos ao mesmo tempo. Dirigido por dois grandes maestros do cinema italiano e escrito por importantes autores cinematográficos italianos, Totó presenteia o público com uma pérola da comédia italiana.

16h10
I Compagni (Os Companheiros) Itália/França/Iugoslávia – 1963 Direção: Mario Monicelli, colaboração Renzo Marignano

A ação é ambientada numa fábrica têxtil, em Turim, no final do século XIX. Sinegaglia é um empobrecido professor de origem aristocrática que resolve visitar um amigo na cidade de Turim. Chegando lá, ele ajuda na criação de um sindicato para os empregados de uma fábrica local. Considerado um dos filmes mais importantes da história, essa obra do cinema político italiano da década de 1960 conta com a direção primorosa de Mario Moniccelli e a interpretação soberba de Marcelo Mastroianni. Uma obra-prima.

18h30
Il Generale Della Rovere (O General Della Rovere) Itália/França – 1959 Direção: Roberto Rossellini

O restauro foi realizado em 2006 pelo Grupo Editorial Minerva RaroVideo e pela Cineteca Nacional em colaboração com o Museu Nacional de Cinema de Turim e com o Arquivo Histórico de Artes Contemporâneas da Bienal de Veneza, em ocasião do centenário do nascimento de Roberto Rossellini. A cópia restaurada do filme corresponde à versão distribuída nas salas na época, com 3606 de metragem e duração de 132 minutos. O material de partida para a intervenção do restauro fotoquímico foi o negativo original com colunas óticas. O restauro foi apresentado pela primeira vez na 63ª Mostra de Cinema de Veneza. Cópia restaurada: 35mm, positivo, safety poliester, 3616 m, 132 min a 24 ft/s, p/b, sonorizada.

21h00
Roma (Fellini Roma) Itália/França – 1972 Direção: Federico Fellini

O retrato “felliniano” cruel e visionário de Roma, em blocos de sequências quase independentes com uma inspiração autobiográfica, baseado numa Roma fascista dos anos 30, vista através das recordações de Fellini que se desdobram temporalmente até a década de 70. Espelho da relação terna e desgostosa de Fellini com Roma-cidade-mulher. Seguindo o fio da narrativa do diretor, as cenas se passam sem solução de continuidade do passado ao presente, mesclando a evocação de episódios autobiográficos (a infância e a chegada em Roma do diretor aos dezoito anos de idade) com uma viagem percorrida pelos traços de uma cidade surreal habitada por humanos, e repleta de contradições fascinantes onde o olhar do diretor posa com carinho e, em alguns casos, com melancolia. A atmosfera de Roma e do seu mundo – social, cultural, mas principalmente humano – é evocada nas epifanias da memória que nascem do encontro com os lugares que a câmera felliniana encontra e percorre: um restaurante, um cinema de periferia, um teatro de revista, um bordel. É, sem dúvida, um dos melhores filmes de Fellini.

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