Cine MIS | Fevereiro

Something dies, something is Born (Morre-nasce) (Direção Marcella Arruda, 2015, 8, dDigital, Experimental, Cor) Something Vídeo-performance que expande a noção do tempo através da repetição. O corpo ressoa no espaço, se transformando em mais um elemento que coincide aos demais, interdependentes. Apesar da repetição do mesmo momento-movimento, a performance demonstra que “tudo o que acontece em um momento específico possui inevitavelmente uma qualidade peculiar àquele momento”, como colocado por Jung. O movimento pode ser sentido antes de ser real, em potencialidade que acelera o corpo a caminho do permanente tornar-se.

 

Res. 1.7425 (Direção Vivian Lins, 2015, 8 min, digital, Pb) Sinopse: O vídeo traz uma personagem dedicada a deslocamentos triviais, como caminhar na rua ao ir para o trabalho ou para alguma outra atividade cotidiana. Ela transita em uma metrópole que é praticamente esvaziada de seus transeuntes. Obstinadamente caminha e leva consigo um bem: reservas de ar.

 

Fototropismo (Direção Marcos Pacheco, 2015, 12 min, digital, cor) Sinopse: "A ânsia da vida causa delírios que ecoam nos passos mais distantes."

 

MOONOVOSOL (Direção A. Tabalipa, A. Vigo & R. Steel, 58 min, digital, Cor/Pb)

Sinopse: Em algum lugar entre a oralidade maquínica e a ecologia virtual, dois seres não identificados exploram mundos internos e externos, absorvendo imagens, refletindo, refracionando e retransmitindo a partir do poder de um espelho parabólico. Detectando campos de percepção, afinando seus movimentos meticulosos no mundo que os rodeia em ondas sucessivas de captura e liberação de uma indeterminação iluminada.

 

Pensado para ser uma plataforma de filmes inéditos na cidade de São Paulo, o Cine MIS abre convocatória permanente. Durante todo o ano, cineastas de qualquer estado poderão inscrever seu filme e ter a estreia no Museu da Imagem e do Som. Para mais informações, clique aqui.