MIS

Museu da Imagem e do Som

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A vida íntima de Sherlock Holmes

Cinematographo

Data

22.09

Horário

15h

Ingressos

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis na plataforma Megapass (online) e na bilheteria do MIS

Local

Auditório MIS (172 lugares)

Inspirado na atmosfera das primeiras sessões de cinema, o Cinematographo é o programa mensal do MIS que convida, a cada edição, artistas musicais para realizarem a sonorização ao vivo de um filme. Entre clássicos de todas as gerações, o programa é uma maneira de reconectar o público com o filme, relendo-o a partir de uma experiência sonora única e exclusiva.

 

Como parte da programação paralela à exposição “O cinema de Billy Wilder”, o Cinematographo realiza uma sessão especial com o longa “A vida íntima de Sherlock Holmes”, um dos últimos filmes do cineasta, celebrado na exposição com uma sala especial. Recorrendo a um dos seus personagens favoritos, Billy faz uma incursão num formato de produção diferente do que costumava fazer: em Londres, longe da habitual Hollywood, e sem estrelas consagradas em seu elenco. O resultado é um filme com sutil toque Wilder de qualidade, explorando de forma “fiel” o personagem mais famoso de Sir. Artur Conan Doyle. Cintia Gasparetti, acompanhada de uma formação com piano, percussões e um instrumento surpresa, dá o toque da atmosfera detetivesca típica. 

Sobre o filme 

A vida íntima de Sherlock Holmes  

(“The Private Life of Sherlock Holmes”, dir. Billy Wilder, 1970, EUA, 125 min) 

Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Dr. John Watson embarcam em uma investigação que começa de forma rotineira, mas rapidamente se transforma em um caso complexo e intrigante. Eles são abordados por uma mulher misteriosa que está em busca de seu marido desaparecido. À medida que Holmes mergulha no caso, descobre uma conspiração que envolve o monstro do Lago Ness, anões trapezistas e até mesmo o governo britânico.

 

Sobre os músicos 

Cíntia Gasparetti, natural de São Paulo, é regente formada pela ECA/USP, pianista e educadora musical. Apaixonada pelo universo das artes e suas transversalidades, participa como musicista em trilhas para teatro e cinema e atua como educadora musical em projetos sociais, escolas regulares e aulas particulares. Além disso, desenvolve um trabalho terapêutico com terapias integrativas e em musicoterapia com o método Bonny.

Mathews Alves é bacharel em violino moderno pela Faculdade Integral Cantareira, tendo formação em 2020 na classe da professora Betina Stegmann. Possui uma vasta experiência em orquestra sinfônica, música de câmara e finaliza sua especialização em violino barroco na classe de violinos do professor Luís Otávio Santos em 2025.

Eduardo Contrera é músico, com quase cinquenta anos de experiência, percussionista, compositor, escritor e contador de histórias. Trabalhou com vários artistas da MPB, como Mônica Salmaso, Edson Cordeiro, Virginia Rosa e Osvaldinho do Acordeon. Estudioso dos ritmos dos camdomblés de Keto e Angola, criou, nos anos 1980, com Paraná e Guello, o trio Alaiandê, pioneiro da música camerística de percussão contemporânea afro-brasileira. Foi fundador e diretor musical do projeto de incentivo à leitura Ler é uma Viagem, diretor musical da Kiwi Cia de Teatro (atual Coletivo Comum) e diretor do coletivo de dança/teatro/improviso Pedra D’Água, com a coreógrafa Edith White. Foi também um dos pioneiros da improvisação livre no Brasil, e nessa área teve durante anos um duo com o violoncelista Dimos Goudaroulis, tendo lançado pelo Selo Sesc o álbum “Diálogos Interiores”. Desde o fim dos anos 1970, atua em trilhas ao vivo para filmes, como músico e compositor. Com o maestro Gustavo Petri e o coreógrafo Luis Bongiovanni, apresentou o espetáculo “Fábulas de La Fontaine”, em que tocou e atuou como La Fontaine, tendo traduzido e adaptado os textos do original francês. Trabalhou também com vários grupos e projetos de teatro como Parlapatões, Pia Fraus, Ponkan e Mulheres Alteradas. 

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