MIS

Museu da Imagem e do Som

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Cinematographo | Limite

A sessão acontece no dia 17 de setembro, às 16h, no Auditório MIS (172 lugares). Os ingressos começam a ser vendidos na terça-feira, 12 de setembro, pelo site Ingresso Rápido e na recepção do MIS.

Data

17/09/2017

Horários

domingo, às 16h classificação: 12 anos

Ingresso

R$6 (inteira), R$3 (meia). À venda na Recepção MIS e no site ingressorapido.com.br

Com o objetivo de resgatar a atmosfera das primeiras sessões de cinema, o MIS promove o Cinematographo, que conta com projeção de filmes sonorizados por músicos ao vivo. A edição de setembro traz o filme Limite (dir. Mário Peixoto, Drama, 120’, 1931, Brasil, preto e branco) sonorizado ao vivo por Mariá Portugal e com participação especial de Maria Beraldo (clarone e clarinete) e Filipe Nader (sax, tenor e barítono).

Mário Peixoto costumava dizer que Limite era sobre o caráter ilusório do tempo; queria provar (e acreditava ter provado), em imagem, que ele não existe. Ao mesmo tempo, é onipresente no filme a limitação do ser humano em relação ao tempo, que passa, inexorável, e à natureza, que permanece, implacável. Em sua trilha sonora para Limite, Mariá busca trazer a reflexão de Mário a respeito do tempo e dos limites para a composição e improvisação musical. Serão explorados os limites (enquanto fronteira, zona de contato) entre música sintética e acústica, música composta e improvisada, música vocal e música instrumental, além dos limites (enquanto obstáculo, restrição, desafio) de um improvisador em cena. A partir dessa premissa, Mariá busca construir uma narrativa musical justo ao filme que seja um contraponto à clássica trilha da versão original

Sobre o filme

Um tema, uma situação e três histórias. O tema, a ânsia do homem pelo infinito, seu clamor e sua derrota. A situação, um barco perdido no oceano com três náufragos – um homem e duas mulheres. As três histórias são aquelas que os personagens mutuamente se contam. Na situação se esboça o tema que as três histórias desenvolvem. A tragédia cósmica se passa no barco. E para ele convergem as histórias.  

Sobre os músicos

Mariá Portugal é baterista, compositora e produtora. Toca bateria na Quartabê e com Arrigo Barnabé. Trabalha com trilha sonora para dança e teatro desde os 16 anos de idade, quando começou a compor para os espetáculos de dança de sua mãe Patrícia Noronha. Desde então trabalhou, entre outros, com Cristiane Paoli Quito, Diogo Granato, Key Sawao e Felipe Hirsch, com os quais vem pesquisando música improvisada para cena. É mestra em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, onde pesquisou relações cognitivas entre corpo e som.

Maria Beraldo é clarinetista, claronista, cantora e compositora. Iniciou em 2016 seu trabalho solo tomando como força motriz a mulher através da desconstrução de normatividades de gênero e sexualidade. Trabalha com Arrigo Barnabé em “Claras e Crocodilos”, a mais nova montagem do compositor de sua obra-prima de 1980, e em "O Neurótico e as Histéricas". Participou do CD LINEKER como compositora e clarinetista; com Iara Rennó integra o trio MACUNA e gravou o CD ARCO (2016); realiza trabalhos de improvisação com dança com Diogo Granato; participa dos trabalhos de Dante Ozzetti, André Mehmari, Manu Maltez, Patrícia Bastos e integra o trio vocal Bolerinho. Em 2007 teve a segunda colocação no prêmio de composição do Guarulhos Instrumental, e gravou o CD “Abrideira” sob direção de Maurício Carrilho, lançado pela Caixa Cultural. É mestre em Música desde 2013 e Bacharel em Música Popular desde 2009 pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Filipe Nader toca saxofone, faz arranjos, escreve músicas e se diverte tocando sousafone no seu tempo livre.Formado pela Faculdade Santa Marcelina em São Paulo e mestre em performance em saxofone jazz pelo conservatório de Bruxelas na Bélgica (Koninklijk Conservatorium Brussel) Filipe toca em diversos grupos tanto no Brasil quanto na Europa. Na Bélgica, junto do grupo Ifa y Xango ganhou diversos prêmios como o Jovem Talento do Jazz na Bélgica (2012) e o prêmio de melhor álbum de estreia de jazz de 2013 pela revista americana New York City Jazz Records. No Brasil Filipe toca,  arranja e compõe com diversos  grupos como Charlie e os Marretas,  Musica de Selvagem,  A espetacular charanga do frança,  Grand Bazaar, Dj Tudo e sua gente de todo lugar,  Trupe Chá de Boldo, O terno e Giovani Cidreira.

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