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Museu da Imagem e do Som

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Cinematographo | O pagador de promessas

Edição especial em comemoração ao dia do cinema do cinema brasileiro! Trilha sonora ao vivo na exibição do premiado com a Palma de Ouro em 1962

Data

19/06/2022

Horários

15h

Ingresso

R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia), disponível na plataforma INTI, on-line e na bilheteria do museu a partir do dia 09 de junho ao meio-dia.

Classificação: Livre

Inspirado na atmosfera das primeiras sessões de cinema, o Cinematographo é um programa do MIS que convida a cada edição uma banda ou músicos para realizar a sonorização ao vivo de um filme. 

Na edição de junho, o Cinematographo apresenta uma edição especial em comemoração ao dia do cinema brasileiro. Sessenta anos após ser lançado e premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1962, o filme “O pagador de promessas”, dirigido por Anselmo Duarte, ganha uma sessão especial no MIS com trilha sonora ao vivo criada e executada pelos artistas Priscila Hilario, Thiago Righi e Eduardo Contrera. 

Sobre o filme
O pagador de promessas

(dir. Anselmo Duarte, Brasil, 1962, 98 min, livre)
Zé do Burro (Leonardo Villar) e sua esposa Rosa (Glória Menezes) vivem em uma propriedade a 42 km de Salvador. Um dia, após o burro de estimação de Zé ser atingido por um raio, ele vai a um terreiro e faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal. Após o burro se recuperar, Zé começa a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira. 

Sobre os músicos
Priscila Hilário
é baterista e percussionista nascida na cidade de Guarulhos. Integrante da Funmilayo Afrobeat Orquestra, Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã e Bloco Rua Beat. Leciona nas escolas Music Play (Guarulhos) desde 2013, oficineira na ONG Despertar, além de aulas particulares. Como baterista freelancer, acompanhou Eva RapDiva no festival Latinidades 2019, Izzy Gordon, Teresa Cristina, Juçara Marçal, Lucy Alves, Toni Tornado. Participou em trilhas sonoras para peças de teatro como Quebrando Regras, Revolver e João e Maria. Participou de gravações no estúdio Converse Rubber Tracks e no projeto Escuta as Minas da Spotify. Gravações de programas de TV como Manos e Minas, Show Livre e Metrópolis. Cursando Produção Fonográfica na FATEC, Pósgraduada em Rock pela Faculdade Santa Marcelina (2020), licenciada em música pela Faculdade Claretiano (2019), bacharelado em bateria pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM – 2015), é colaboradora do coletivo Hi-Hat Girls em São Paulo. Em 2020 participou de festivais online como Latinidades 2020, Frontline Workers E-Fest na Nigéria, Festival Império Preto, Estéticas da Períferia, trilha sonora na peça Se essa Rua fosse Minha, e lives em colaboração com artistas com Denise Alves, Concerto Hip Hop com Dexter, SNJ, Potencial 3, Arnaldo Tifu, D’Origem. Thaide, Z’Africa Brasil, KadeschXPsicon e Odisseia das Flores. Atualmente produz músicas e vídeos com sua banda Funmilayo Afrobeat e outros artistas independentes. 

Eduardo Contrera é músico ecompositor com mais de quarenta anos de experiência. Tocou com artistas da MPB (Edson Cordeiro, Mônica Salmaso, Oswaldinho do Acordeon, entre outros) e do jazz (Aziza Mustaphah Zadeh, com quem gravou, junto a Toots Thielemans e Phillip Catherine, o álbum “Jazziza”; Barre Phillips e outros). Praticante da improvisação livre desde os anos 1970, gravou pelo selo Sesc o CD “Diálogos interiores”, do duo A Arte do Instante, com o violoncelista Dimos Goudaroulis. Especializou-se também na música do candomblé, tendo sido membro do trio Alaiandê, pioneiro da música afrocontemporânea, com Guello e Paraná. Também compõe trilhas sonoras para cinema (curtas-metragens) e teatro. Foi diretor musical, por aproximadamente quinze anos, da Kiwi cia de teatro, e atualmente é diretor musical e performer do projeto de incentivo à leitura Ler é uma viagem. Tocou com vários grupos e artistas de dança, teatro e circo, tais como Susan Rose, Edith White, Ballet Stagium, Ballet da Cidade de São Paulo, Parlapatões, Pia Fraus, Ponkã etc. Também escritor e “músico cênico”, escreveu e interpretou “La Fontaine”, espetáculo de dança e música em parceria com o maestro Luis Gustavo Petri e o coreógrafo Luis Bongiovanni. Também atua como contador de histórias e palestrante sobre música e literatura. 

Thiago Righi músico instrumentista, compositor e historiador, e tem se destacado na cena musical há mais de 15 anos. Numa carreira que engloba e contempla diferentes estéticas e gêneros musicais, com premiações e participações em grandes festivais (no Brasil e na Europa), já acompanhou artistas como Filipe Catto, Elza Soares e, entre carreira solo, grupos dos quais fez parte e gravações como sideman, tem seu trabalho registrado em diversos lançamentos (álbuns, EPs, singles, coletâneas). Plural, Righi transita entre os universos da música instrumental, da improvisação, da canção popular, das trilhas sonoras e da dança. Bacharel em Música Popular (Unicamp-BR) e em História (USP-BR), especializou-se em Música Contemporânea e Improvisada no Centre des Musiques Didier Lockwood (França) e é mestre em Filosofia pelo programa Culturas e Identidades Brasileiras do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). Entusiasta da pedagogia, Thiago desenvolve, igualmente, trabalhos ligados ao ensino de música e à divulgação da História e Linguagens da Música Popular Brasileira, ministrando cursos de música e realizando palestras, conferências e masterclasses (tanto no Brasil quanto na Europa). Destacam-se aqui o ciclo de palestras Encontros com a Música Popular Brasileira — realizado em 2017 a pedido da Secretaria de Cultura do Município de BotucatuSP — e, em 2018, no c.e.m – centro em movimento, em Lisboa, e a masterclass Le système rythmique brésilien et ses genres musicaux: de la tradition folklorique à la musique populaire brésilienne moderne (CMDL-França, 2018).

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