Data
03/05/2012 a 24/05/2012
Horários
terças e quintas, das 19h às 22h
Ingresso
R$ 40,00
com Cristiano Rosa (Panetone)
Tradicionalmente, a construção de objetos eletrônicos funcionais necessitava de um bom conhecimento de teoria e uma idéia bem clara do que você queria antes de pegar seu ferro de solda. David Tudor, Gordon Mumma e outros designers musicais dos anos 70 ignoraram essas presunções. Sendo auto-didatas, eles tinham apenas fragmentos de conhecimento de teoria eletrônica e estavam menos preocupados em fazer as coisas "apropriadamente" do que fazer algo que soasse bem. Valorizavam o acaso e eram altamente receptivos a descobertas acidentais.
Quando adolescente no final dos anos 60, Reed Ghazala encontrou sons de interação acidental de circuitos: um amplificador aberto deixado em sua gaveta entrou em curto contra algum metal e começou a apitar. Após algumas experiências, ele adicionou switches para que pudesse controlar os curtos, e o Circuit Bending nasceu.
Atividade prática de reciclagem criativa de eletrônicos descartados e construção de instrumentos eletrônicos audiovisuais utilizando a técnica de "Circuit Bending". Durante o curso será desenvolvido um sintetizador controlado por corpo de contato (toque), também podendo ser outros materiais condutores. Atenção: não é requerido nenhum conhecimento anterior em eletrônica.
Sobre o ministrante
Fascinado pela mecânica, eletrônica, materiais, símbolos e formas desenvolve um trabalho onde as técnicas convencionais se tornam laboratórios poéticos. Adepto ao movimento faça-você-mesmo utiliza sucatas eletrônicas e fragmentos teóricos para dar suporte a experimentação livre. Este trabalho trata-se da apropriação, desmitificação e associação de objetos e idéias, os resultados são concertos audiovisuais com instrumentos construídos e/ou modificados, instalações, intervenções urbanas e uma série de laboratórios e oficinas realizados no Brasil, outros países da América e Europa, com mais de 2000 participantes. Participou de festivais como: Artemov, File Hipersonica, Piksel (Noruega), Pixalache (Finlândia), Haip (Eslovênia), Bogotrax (Colômbia), Dorkbot (Rio/Bogotá/Sp), Fobia (Chile) e da Bienal do Mercosul.