MIS

Museu da Imagem e do Som

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Dança no MIS | Julho

O projeto mensal Dança no MIS é em dose dupla! A artista Flavia Pinheiro leva ao MIS as performances "Diafragma: Ensaio sobre a Impermanência" e "Contato sonoro", ambas com entrada gratuita.

Data

15/07/2017 a 16/07/2017

Horários

sábado, às 18h domingo, às 15h e às 18h

A artista Flavia Pinheiro leva ao MIS, as performances Diafragma: Ensaio sobre a Impermanência e Contato sonoro. A primeira acontece em duas sessões: às 18h00, nos dias 15 e 16, e a segunda tem apresentação única às 15h00 do domingo, 16. A entrada é gratuita.

Dança no MIS é realizado mensalmente, com curadoria de Natalia Mallo. O programa inclui programação site-specific, em que coreógrafos são convidados a escolher uma área do MIS para compor um trabalho em dança bem como a ocupação do auditório com espetáculos de repertório e novas criações.

O Diafragma é apresentado como o motor de uma grande máquina. Ensaio sobre a Impermanência se desenvolve através de uma série de imagens em movimento que apontam algumas reflexões sobre a realidade virtual e a imaterialidade. Mediante um software de captura da presença se produzem simulações animadas em tempo real que atuam em padrões de modelos matemáticos de acordo com o movimento. O resultado é a revelação de micromovimentos invisíveis. Com os olhos fechados e entreabertos a performer busca ativar o vínculo entre o interior e exterior e questionar as possibilidade de existência na virtualidade, como uma tentativa falida de estender o tempo por meio de sua permanência. O corpo em movimento na instalação define a imagem e se relaciona com esta em um feedback continuo. 

Contato sonoro é uma performance/intervenção urbana com um dispositivo sonoro. O som acontece quando os corpos se tocam ou quando ao movimentar-se a performer toca diferentes partes do seu próprio corpo. A partir de uma caixa saem dois cabos: um em contato com o pescoço e o outro isolado eletricamente na mão. O circuito fecha quando duas ou mais pessoas entram em contato com as mãos ou qualquer outra parte do corpo. O som que sai do alto falante altera sua frequência de acordo com o tipo de toque e com o corpo involucrado na ação. 

No caminho a performer distribui fanzines que explicam como o dispositivo, que funciona como um drawdio pode ser feito em casa. O circuito usa um temporizador 555 que articula uma operação estável, responsável pela criação dos impulsos elétricos, e dois transistores que são responsáveis pela ampliação do sinal. Finalmente, o drawdio é um sintetizador musical simples e interessante que usa as propriedades condutoras dos órgãos. O resultado é a criação de ruído em qualquer superfície, permitindo que seja possível usar a condutividade dos corpos humanos.

Sobre a artista

Flavia Pinheiro, artista de Recife, pesquisa o corpo em movimento em relação a diferentes dispositivos. Trabalha em performances, vídeos, instalações, intervenções urbanas e em colaboração com artistas de diferentes linguagens. Desenvolve experimentos que envolvem a arte e a tecnologia.

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