Dynasty

Em parceria com a 30ª Bienal de São Paulo, a artista e cineasta Ilene Segalove apresenta Riot Tapes (1984), curta-metragem produzido durante sua adolescência em Beverly Hills, seguido do raro filme Dynasty, do artista Antek Walczak, produzido em Nova York. O curador e crítico Marcio Harum abre a sessão. 

Riot Tapes (Ilene Segalove, 1984) 
Videoarte de três partes que utiliza a narrativa, reencenações e imagens de arquivo para contar as experiências da artista durante seus dois primeiros anos (1968-1970) na Universidade da Califórnia, que coincide com o no tumultuado período da Guerra do Vietnã. Os relacionamentos, as amizades, o início da trajetória de Segalove como artista e a ampliação da sua consciência social fazem um contraponto às políticas de Reagan como governador da Califórnia no início de 1980, época de produção do vídeo.

Dynasty (Antek Walczak, 1998, 49’)
Realizado a partir de filmes abandonados pela Bernadette Corporation, traz um título alternativo: Começos que nunca acabam (Beginnings That Never End). Walczak descreve o vídeo como uma “celebração da riqueza dos primeiros dez minutos de qualquer filme” apresentado sob falsas pretensões. Comédia, comércio e produção se unem através de vinhetas que contam quatro histórias diversas: das filhas dos milionários Baskin e Robbins; Crime Punishers, um drama policial satírico que acontece no subúrbio; Acapulco Story, um filme de ação sobre drogas, sexo e moda, onde tudo acontece fora de cena; e uma ficção científica sobre jovens psíquicos defendendo a terra de alienígenas em 2010.