Data
11/06/2022
Horários
O filme fica disponível on-line de 10.06 (às 18h) a 12.06 por meio deste link. Bate-papo no dia 11.06, às 18h, no canal do MIS YouTube.
Ingresso
Gratuito
Com interpretação em Libras.
Exibição de bate-papo gravado
O Bate-papo de Cinema Pontos MIS realiza exibições de filmes no canal do MIS no Vimeo, seguidos de debates ao vivo no YouTube do Museu, buscando trazer membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cineclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção.
Esta sessão, realizada em parceria com a Icine, fórum de cinema do interior paulista, exibe gratuitamente “Em nome do meu povo” (dir. Rodrigo Guim, 2019, Brasil – Afeganistão, 70 min, 16 anos), documentário sobre os últimos 40 anos de guerras do ponto de vista de suas vítimas, apresentando Malalai Joya, Noam Chomsky, e inúmeras vítimas afegãs.
O filme fica disponível on-line de 10.06 (às 18h) a 12.06 por meio deste link, e o bate-papo sobre ele, que acontece no canal do MIS no YouTube, conta com a presença do diretor Rodrigo Guim e de Victor Fish, articulador do ICine. A mediação é da Giuliana Monteiro, diretora e roteirista.
Sobre o filme
“Em nome do meu povo”
(dir. Rodrigo Guim, 2019, Brasil – Afeganistão, 70 min, 16 anos)
O documentário é conduzido pela afegã Malalai Joya, ativista por justiça social, direitos humanos e diretos da mulher, que luta por paz, união dos povos e democracia em seu país. Nomeada em 2009 pela BBC “a mulher mais corajosa do Afeganistão”, ela denuncia as invasões sofridas pelo país e a atual situação do povo afegão, que é reforçada por depoimentos de famílias que viveram as guerras e entrevistas com especialistas e ativistas internacionais sobre a história e o futuro do país.
Sobre os convidados
Rodrigo Guim
É documentarista e antropólogo, com trabalhos realizados com muitos povos indígenas pelo Brasil. Seus documentários são realizados de modo participativo, podendo chegar ao nível da codireção entre ele e sujeitos filmados. Seu primeiro longa-metragem é “Em nome do meu povo”.
Victor Fisch
É formado em cinema, com mestrado em roteiro. Foi diretor e curador do Cinefest Gato Preto por cinco anos (2015 a 2019). Foi responsável pela criação do Gato Lab e da Novena Cinematográfica, projetos de formação de público. Criou o FICSU – Festival Internacional de Cinema de Surf de Ubatuba, que teve sua primeira edição em 2019. Criou e dirige o festival de artes de Franco da Rocha, Soy Loco Por Ti Juquery, que acontece anualmente desde 2018. Criou e dirigiu o Curtaflix, festival on-line de curtas-metragens de 2021. É professor, produtor, roteirista, montador, diretor, curador e membro do coletivo de produtores Vale Audiovisual e Icine, nos quais representa Ubatuba. Tem dois curtas exibidos em diversos festivais, “Gaiola" (2018) estreou no Fest. Int. de Durban, África do Sul, e “Onde você vai?”, de 2011, que foi premiado no Fest. Int. de Curtas de São Paulo, Kinoforum. Roteirista premiado pela ABRA, pelo projeto "Guerras do Brasil.doc", de Luiz Bolognesi. Foi também curador do Curta Campos do Jordão em 2021 e presidiu o júri do festival em 2020. Fez parte ainda do júri do Curta Mazzaroppi, Cine Urutu, Corvo de Gesso e Cinefest Gato Preto. Foi roteirista da Mostra Monarquia Popular Brasileira (2021) e realizou com Maria Capai a série de quatro curtas documentais “Dá gosto conhecer Ubatuba” (2021). Desenvolveu o curso Cinema da Escuta, uma oficina focada na arte da entrevista, na habilidade da escuta. A oficina já foi ministrada em diversas cidades, através da POIESIS e participou do festival Mais Amor por Favor, em Mannhein, Alemanha.
Sobre a mediadora
Giuliana Monteiro é roteirista e diretora nascida em São Paulo. Formada em Multimeios pela PUC-SP, trabalhou como produtora durante oito anos antes de dirigir seus primeiros projetos. Em 2011, mudou-se para Nova York com uma bolsa de estudos para cursar o mestrado em roteiro e direção de filmes na Universidade de Nova York (NYU, Tisch School of the Arts). Dirigiu e roteirizou seis projetos de curta-metragem nos últimos três anos – os curtas “Raízes” (experimental), “Margarete 6422” (documentário), “Stay” (ficção), “Felicidade” (ficção) e “Eu não digo adeus, digo até logo” (ficção) – partindo de uma linguagem mais documental para ficção.