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Museu da Imagem e do Som

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Em casa | Sessão + Bate-papo de Cinema Pontos MIS | A luneta do tempo

Alceu Valença participou do programa comentando “A luneta do tempo”, filme que roteirizou e dirigiu. A mediação da conversa é de Giuliana Monteiro. 

Data

22/10/2022

Horários

O filme fica disponível on-line de 21.10 a 23.10 por meio deste link. Bate-papo estreia no dia 22.10, às 18h, no canal do MIS no YouTube.

Ingresso

Gratuito on-line

Com interpretação em Libras 

Classificação: 12 anos 

O Bate-papo de Cinema Pontos MIS realiza exibições de filmes seguidos de debates ao vivo no YouTube do Museu, buscando trazer membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cineclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção. 

Em outubro, Alceu Valença participou do programa comentando “A luneta do tempo” (Brasil, 2014, 99 min, livre), filme que roteirizou e dirigiu. O longa retrata o bando de Lampião e Maria Bonita enfrentando a polícia local de Pernambuco. Antero Tenente, o antagonista, é abandonado pelo bando. Com o passar dos anos, o filho de Antero tenta se manter no poder e não aceita qualquer provocação à imagem do pai nem tampouco a simples menção a algo que lembre Lampião e seus cangaceiros. A mediação da conversa é da diretora e roteirista Giuliana Monteiro. 

Estreia do bate-papo no canal do MIS no YouTube.

Sobre o convidado
Alceu Valença 

Nascido em São Bento do Una, no estado de Pernambuco, Alceu Paiva Valença cresceu em convívio direto com os elementos vivos que ajudaram a consolidar a cultura do Nordeste profundo. Advogado, cantor, compositor e instrumentista, gravou seu disco de estreia em parceria com Geraldo Azevedo, tendo problemas com a censura, na época. O sucesso para as massas chega na década de 1980. Depois de uma temporada em Paris, regadas a músicas de Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, e a um mergulho nos textos antropológicos de Gilberto Freyre, Alceu se recria enquanto artista e formata o estilo que o consagraria como um dos maiores poetas, cantores e compositores do país, com mais de cinco milhões de discos vendidos. No século 21, depois do funeral de seu pai, Alceu mergulha novamente nas origens e começa a escrever um poema de cordel sobre os temas mais caros de sua infância: o circo, a poesia, o cangaço. Esse poema se tornaria o roteiro que o futuro cineasta desenvolveria por dez anos, até começar a rodar o filme, em 2009. Em 2015, surge, então, “A luneta do tempo”, ganhador de dois kikitos no Festival de Gramado. Em 2022, lançou o álbum acústico, gravado na pandemia, “Alceu Valença e Paulo Rafael” (seu grande parceiro), o concerto “Valencianas 2”com a Orquestra Ouro Preto, com extensa turnê internacional e mais de 200 milhões de visualizações no YouTube. 

Sobre a mediadora
Giuliana Monteiro
é roteirista e diretora nascida em São Paulo. Formada em Multimeios pela PUC-SP, trabalhou como produtora durante oito anos antes de dirigir seus primeiros projetos. Em 2011, mudou-se para Nova York com uma bolsa de estudos para cursar o mestrado em roteiro e direção de filmes na Universidade de Nova York (NYU, Tisch School of the Arts). Dirigiu e roteirizou seis projetos de curta-metragem nos últimos três anos – os curtas “Raízes” (experimental), “Margarete 6422” (documentário), “Stay” (ficção), “Felicidade” (ficção) e “Eu não digo adeus, digo até logo” (ficção) – partindo de uma linguagem mais documental para ficção. 

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