Data
10/09/2022
Horários
O filme fica disponível on-line de 09.09 a 11.09 por meio deste link. Bate-papo no dia 10.09, às 18h, no canal do MIS no YouTube.
Ingresso
Gratuito on-line
Classificação: 12 anos
Com interpretação em Libras
O Bate-papo de Cinema Pontos MIS realiza exibições de filmes seguidos de debates ao vivo no YouTube do Museu, buscando trazer membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cineclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção.
Nesta edição que comemora o bicentenário da Independência do país, o MIS apresenta “Carlota Joaquina, princesa do Brazil” (dir. Carla Camurati, Brasil, 1995, 100 min, 12 anos), filme que marca renascimento do cinema brasileiro nos anos 1990. Trazendo um elenco de peso, que inclui Marieta Severo, Marco Nanini, Antonio Abujamra e Marcos Palmeira, o longa retrata de forma satírica a vida de Carlota Joaquina, a infanta espanhola que conheceu o príncipe de Portugal com apenas dez anos, decepcionando-se com o futuro marido.
O filme fica disponível gratuitamente de 09 a 11.09 no canal do MIS no Vimeo, e o bate-papo, que conta com a participação de Carla Camurati e proposições de Bruno Cucio, pode ser visto no canal do MIS no YouTube.
Sobre o filme
Carlota Joaquina, princesa do Brazil
(dir. Carla Camurati, Brasil, 1995, 100 min, 12 anos)
Um painel da vida de Carlota Joaquina (Marieta Severo), a infanta espanhola que conheceu o príncipe de Portugal (Marco Nanini) com apenas dez anos e se decepcionou com o futuro marido. Sempre mostrou disposição para seus amantes e pelo poder e se sentiu tremendamente contrariada quando a corte portuguesa veio para o Brasil, tendo uma grande sensação de alívio quando foi embora.
Sobre os participantes
Carla Camurati é produtora, diretora e atriz brasileira. Estreou no cinema com os curtas “A mulher fatal encontra o homem ideal” (1987) e “Bastidores” (1990). Em 1995 foi diretora, produtora, roteirista em longa-metragem “Carlota Joaquina: princesa do Brazil”. Sucesso de público do cinema nacional, com participação em quarenta festivais e cerca de 1,5 milhão de espectadores conquistados, com distribuição totalmente independente liderada pela própria Carla Camurati. Em 1997, novamente dirigiu, escreveu e distribuiu o longa-metragem “La Serva Padrona”, baseado na ópera de Pergolesi, primeiro filme-ópera do Brasil. A partir disso, começou a se dedicar à direção de óperas teatrais pelo Brasil, dentre elas “Madame Butterfly”, de Puccini, em 1999, sob a regência de Isaac Karabitchevsky; “Carmen”, de Bizet, em 2001, sob a regência de Jamil Maluf; “O barbeiro de Sevilha”, de Gioacchino Rossini, em 2003, sob a regência de Silvio Viegas; e “Rita”, de Donizetti, em 2007, sob a regência de Débora Valdman. Em 2001, abriu a distribuidora Copacabana Filmes, que já lançou filmes de destaque como “A pessoa é para o que nasce” (2004), de Roberto Berliner, e o documentário “Janela da alma” (2002), de João Jardim e Walter Carvalho. Outros longas da diretora são “Copacabana (2001), “Irma Vap: o retorno” (2006) e “8 presidentes 1 juramento: a história de um tempo presente” (2021). Carla também se tornou uma influente produtora cultural, tendo presidido o Festival Internacional de Cinema Infantil e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2007 e 2014.
Bruno Cucio é graduado em Cinema pela Faap, mestrando no departamento de artes da Unesp e sócio da Travessia Filmes. Desde 2009 atua em projetos audiovisuais voltados à produção artística e à formação de público. Foi produtor executivo do longa-metragem “Para’í”, exibido em diversos festivais nacionais e internacionais. Dirigiu os curtas-metragens “Um homem satisfeito” (2015), “Até onde” (2013) e “Será (?)” (2012), realizado em parceria com o grupo de teatro Caixa de Imagens. Coordenou o projeto socioeducacional Circuito Cultural, de 2010 até 2013, além de dar aulas de roteiro e direção em escolas e instituições de ensino como Pontos MUS, Sesc, Poiesis, IED – Instituto Europeu de Design, Colégio Bandeirantes, Escola Oswald de Andrade e Escola Carandá Viva Vida. Atualmente é professor e coordenador pedagógico do INC – Instituto de Cinema de São Paulo. Foi produtor e curador dos festivais de cinema XI Cinefest Gato Preto, contemplado pelo ProAC Ações de Fomento, em 2014; e Move Cine Arte, em 2012.