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Museu da Imagem e do Som

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Especial Aniversário MIS | Cinematographo | Deus e o diabo na terra do sol

Em comemoração aos 52 anos do MIS, confira a programação especial de sonorização ao vivo do filme “Deus e o diabo na terra do sol

Data

29/05/2022

Horários

15h

Ingresso

R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia), disponível na plataforma INTI no dia 23 de maio ao meio-dia 

Classificação: 14 anos 

Inspirado na atmosfera das primeiras sessões de cinema, o Cinematographo é um programa do MIS que convida a cada edição uma banda ou músicos para realizar a sonorização ao vivo de um filme. 

Na edição de maio, o Cinematographo apresenta uma edição mais que especial. No dia em que o Museu da Imagem e do Som completa 52 anos de existência como uma das instituições culturais mais importantes da cidade de São Paulo, o programa apresenta uma sessão de "Deus e o diabo na terra do sol". Um dos clássicos do cinema brasileiro, a produção dirigida por Glauber Rocha ganha uma trilha sonora ao vivo sob o comando da Radio Diaspora junto com os músicos Luiz Galvão e Leonardo Rocha.  

Sobre o filme
Deus e o diabo na terra do sol 
(dir. Glauber Rocha, Brasil, 1964, 120 min, 14 anos)  
Manuel (Geraldo Del Rey) é um vaqueiro que se revolta contra a exploração do coronel Moraes (Milton Roda) e acaba matando-o em uma briga. Por esse motivo, ele passa a fugir de jagunços junto com sua esposa Rosa (Yoná Magalhães). 

Sobre os músicos
Radio Diaspora 
Bateria e trompete, instrumentos seminais da tradição negra na música são as chaves da sonoridade do Radio Diaspora, duo formado por Wagner Ramos na bateria e eletrônicos e Rômulo Alexis no trompete, flautas, voz e efeitos. Na fusão entre fonogramas e samplers com a energia sonora do free jazz, Radio Diaspora (RD) desenvolve sua música bebendo dos códigos musicais presentes na rica herança da diáspora africana. Em meados de 2015, Romulo Alexis e Wagner Ramos se uniram com o intuito de pesquisar uma identidade afro na música de improvisação livre. Nesse processo, surgiram experiências que, apoiadas em objetos sonoros, camadas eletrônicas e digitais, consolidaram-se como uma linguagem pelo duo. RD tem atuado no ambiente da música experimental, levando sua sonoridade a diferentes públicos em festivais, apresentações em instituições e em espaços independentes. A música segue sendo a arma, campo de força e núcleo pesado de representações e sentidos da luta contra violências físicas e simbólicas que a população negra enfrenta secularmente. 

Leonardo Rocha iniciou sua trajetória musical em 2011 no projeto Fábricas de Cultura na região do Itaim Paulista, participando de diversas apresentações tocando percussão, além de mostras teatrais e intervenções no bairro. Em 2014, ingressou na EMESP Tom Jobim, onde estudou percussão popular. Entre 2015 e 2019, fez parte da Orquestra de Objetos Desinventados, grupo que explora o uso de objetos cotidianos no contexto musical, com o qual participou de apresentações e mostras, sendo a mais notória o festival Projeto VIVA Naná! em homenagem ao percussionista Naná Vasconcelos, realizado pelo Sesc 24 de Maio. Desde 2019 faz parte do grupo/coletivo FRIZZSOM, onde pesquisa improvisação e criação musical em tempo real. Com o projeto Onomatopeia Itinerante, foi premiado no Programa VAI 2020 pesquisando a relação da sonoridade cotidiana em simbiose com instrumentos e performers. Se apresentou com o duo Radio Diaspora e o Ensemble Cachaça! no Sesc Jazz de 2021. Cursa bacharelado em Música com ênfase em Composição pela USP. 

Luiz Eduardo Galvão é guitarrista, compositor, arranjador e improvisador. Músico atuante na cena alternativa de São Paulo, sempre prezou pelo trabalho autoral e pela diversidade de gêneros musicais. Estudou guitarra com Aldo Landi, teoria musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, baixo acústico no Centro Experimental de Música do Sesc Consolação, improvisação no jazz com Bob Wyatt e improvisação livre no Centro Cultural São Paulo. Em agosto de 2011, participou de oficinas e concertos na Dutch Impro Academy (Amsterdã, Holanda) ao lado de grandes nomes da improvisação livre, como o baterista holandês Han Bennink. Toca nas bandas Otis Trio, Giallos e Nomade Orquestra. Participa de diversos projetos (solo ou em grupo) voltados à arte contemporânea. É um dos fundadores e articuladores do Circuito de Improvisação Livre (2012) e do Festival Novos Motores (2020). 

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