MIS

Museu da Imagem e do Som

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Solstício

Estreia + bate-papo

Data

20.06

Horário

19h

Ingressos

Gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS) 

Local

Auditório MIS

“Solstício” é um curta-metragem que conta a história de sonhos que cabem na noite mais longa do ano. Com criação e direção do duo Couple of Things e narrado pela cantora paraense Dona Onete, a obra é formada por três videoclipes de músicas inéditas dos artistas amazônidas Raidol feat. Viviane Batidão, Karen Francis feat. Anna Suav e Iris da Selva feat. Mestre Lourival Igarapé. “Solstício” é um projeto colaborativo realizado de forma voluntária por todas as pessoas envolvidas e filmado em Belém do Pará. No dia 20 de junho, dia de solstício, o filme terá sua estreia no auditório do MIS seguido de bate-papo com o duo Couple of Things (formado pelos diretores Diana Boccara e Leo Longo), com o cantor de carimbó Iris da Selva e as cantoras Anna Suav, Karen Francis e Raidol. O curta-musical “Solstício” foi totalmente filmado com o iPhone 15 Pro Max. Para realização e finalização, o duo Couple of Things decidiu usar apenas softwares e apps gratuitos, como o Blackmagic Camera para filmar e o DaVinci Resolve para finalização. 

Sobre o filme 

Solstício 
(dir. Couple of Things, Brasil, 2024, 13 min, livre)  
Naquele dia, se viveu a noite mais longa possível. E com tamanha escuridão, houve mais tempo para sonhar. Na noite de solstício, a cantora paraense Dona Onete sonha que é a Lua. Lá de cima, reluzente no profundo céu escuro de equador, seu brilho dá luz a três histórias amazônidas. 

Sobre os artistas 

Couple of Things é o duo de filmmakers e documentaristas nômades formado por Diana Boccara e Leo Longo. A dupla cria, escreve e desenvolve séries autorais que são exibidas em veículos como Globoplay, Canal BIS, Amazon Prime Video e YouTube. Vivendo sem uma casa fixa há 10 anos, o lifestyle se confunde com sua produção audiovisual. Diana e Leo sempre moram nos lugares em que filmam suas séries documentais, quase sempre envolvendo colaborações artísticas com pessoas, bandas, artistas e comunidades locais. A dupla é especialista na direção de ficção e videoclipes em plano-sequência, contabilizando mais de cem obras dirigidas nesse formato. Couple of Things já compartilhou sua trajetória em palcos de importantes eventos de criatividade e inovação, como o do festival South by Southwest em Austin (Estados Unidos), no TEDxSãoPaulo, em 2017, 2019 e 2022, entre outros. 

Anna Suav é MC, cantora, compositora e poeta da Amazônia. Ela fertiliza a cena feminina e preta do hip-hop por meio do rap, R&B, pop, drill e UK garage. Sua discografia conta com o EP “Eva Grão” (2021), o álbum visual “Ritual das Candeias” (2022), em parceria com Bruna BG e apoio de Natura Musical, e o projeto audiovisual “Experiência Eva Grão” (2023). 

Iris da Selva é artista trans não-binário da Amazônia (ele/dele). Nascide em Icoaraci, Belém do Pará, tem em sua música a mistura de MPB com fortes elementos do carimbó. Iris carrega a sensibilidade e a força das encantarias das águas em sua poética musical. A espiritualidade é seu elemento condutor, e suas composições procuram descortinar o dia a dia, na busca de apresentar ao mundo sua percepção das delicadezas e entrelinhas da vida. Dentre suas andanças musicais, Iris formou seu grupo/banda base chamado Pássaros Urbanos, formado, em sua maioria, por músicos que também vivenciam o carimbó e também constroem junto com Iris arranjos e ritmos de suas composições, bem como acrescentam intervenções poéticas durante as apresentações. 

Karen Francis é uma representante distinta do R&B e afrobeats contemporâneos produzidos no Norte do país. A voz potente, a lírica sensível e a musicalidade – que une raízes da música negra, sonoridades africanas e influências de rap e MPB – marcam as melodias da cantora, compositora e instrumentista, natural de Maués, no interior do Amazonas, e crescida na capital, Manaus. 

Lourival Igarapé, mestre de carimbó, é de Igarapé Açú, comunidade do Caripí, na região do Salgado. Seu trabalho carrega a mensagem ambiental e sua luta pela preservação da natureza e da cultura popular. A música começou a fazer parte da vida do artista quando ele já tinha quarenta anos, e a trajetória como compositor se iniciou aos 55. Mestre Lourival atua na cultura popular desde os anos 1980, em Icoaraci, onde reside e faz parte de uma escolinha de Carimbó para crianças. 

Raidol é artista não-binário amazônida e atua com produção cultural. Seus trabalhos têm timbres orgânicos comuns à música paraense e aos terreiros de umbanda que frequentou sua vida toda, além de guitarras suingadas e beats envolventes, trazendo um viés pop irresistível e uma autenticidade peculiar, criando, assim, um novo pop paraense, moderno e conectado ao que toca no país. 

Viviane Batidão é uma cantora, compositora e dançarina brasileira, reconhecida como a “Rainha do Tecnomelody”. É considerada uma das maiores expressões desse movimento musical paraense. Com presença frequente em festivais e consolidada como uma das principais vozes da Amazônia, Viviane Batidão encanta e representa com orgulho a rica diversidade cultural amazônica. 

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